11 remakes de séries que são pura vergonha alheia

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Remake de séries é algo visto como negativo, falta de idéias, bla bla bla, mas sempre aconteceu. Em alguns casos a série desvia o suficiente para ser chamada de reboot mas em essência é uma velha idéia revisitada. Isso às vezes rende ótimas histórias, como Battlestar Galactica e Perdidos no Espaço, mas por outro lado pode resultar em desastres…

Infelizmente a versão turca de Star Trek não se qualifica, por ser um filme, mas é um delicioso samba do crioulo doido de ficção em cultura pop, tudo ao mesmo tempo agora.

Como sempre nessas listinhas absolutamente arbitrárias, algumas regras: Pilotos não contam, assim aquele extremamente questionável Mulher Maravilha com a Adrianne Palicki não conta. Versões apenas ruins, como o novo Charmed ou o novo Barrados no Baile também não.

Também não conta como vergonha alheia uma simples atualização, é preciso ser ruim, sem saudosismo interferindo. Por último, também não vale se a série original já era pura vergonha alheia, como a constrangedora Mulher Elétrica e Garota Dínamo, de 1976.

Vamos então aos 11 remakes de série que quase ninguém viu, e ainda bem. Sem nenhuma ordem em particular…

1 – A Super Máquina

Um vôo de sombras ao mundo perigoso. de um homem que não existe. – Assim começava a abertura do seriado de 1982, uma das muitas criações da extremamente fértil mente de Glen A. Larson. Michael Knight era um policial dado como morto que assumiu uma nova identidade, recrutado por um bilionário para defender os frascos e comprimidos, com ajuda de KITT, um carro com inteligência artificial e um monte de gadgets que o tornavam invencível.

A série foi um sucesso, com 90 episódios, quatro temporadas e a honra de introduzir ao mundo David Hasselhoff,

Super Máquina gerou dois spin-offs, Code of Vengeance de 1985 que durou 5 episódios, e Team Knight Rider, com 22 episódios em 1997 e que ninguém absolutamente ninguém assistiu. Essas duas séries não são o motivo de Knight Rider estar nesta lista, elas eram apenas ruins. A vergonha alheia veio em 2008, quando resolveram criar uma nova série contando as aventuras do filho de Michael Knight, repetindo o papel do pai.

KITT de um Pontiac Firebird Trans Am agora é um Ford Mustang, com a voz do Val Kilmer. O protagonista é interpretado por Justin Bruening, um ex-modelo e ator de novelas com o mesmo carisma do Rodrigo Santoro. Na Ilha de Lesbos. A série conseguiu unir o nada de novo com a novidade constrangedora, e dos 22 episódios encomendados, só foram produzidos 17.

E sim ele é basicamente um transformer.

 

2 – As Panteras

Arminha de dedo. Será que foram boicotadas por serem fãs do Mito?

A franquia (já dá pra chamar assim) teve seus altos e baixos, no cinema rendeu dois filmes altamente divertidos e uma bomba com a lambisgóia do Crepúsculo, na TV foram cinco temporadas, 115 episódios de 1976 a 1981, que revelaram beldades como Farrah Fawcett, Tanya Roberts, Cheryl Ladd entre outras. Era uma série divertida, leve, inofensiva e até inocente, algo que os filmes com Cameron Diaz, Lucy Liu e Drew Barrymore conseguiram captar.

Em 2009 resolveram que um reboot cairia bem. Em 2011 vai ao ar o primeiro de 13 episódios encomendados pela ABC. Os criadores explicam que não querem fazer nada retrô ou engraçadinho como a série anterior. Agora as meninas eram detetives sérias lidando com problemas sérios. No primeiro episódio elas investigam um caso de tráfico de escravos envolvendo crianças. Yay divertido!

Com quatro episódios exibidos a ABC desiste de perder dinheiro, cancela o projeto e nem chega a exibir os últimos episódios prontos, passa mais quatro e tira a série do ar.

 

3 – Agente 86

Criada pelo mestre Mel Brooks, Agente 86 era uma sátira ao já popular segmento de filmes de espionagem, ficando no ar por hilários 138 episódios, de 1965 a 1970. Maxwell Smart é o arquétipo do idiota de sorte que faz tudo errado e se sai bem no final.

Em 1995 tentaram repetir o sucesso com uma nova série. O protagonista seria o filho de Maxwell Smart e da Agente 99, interpretado por Andy Dick. Mesmo com a participação de Don Adams e Barbara Feldon repetindo seus papéis originais, a série foi um desastre, a ponto de durar apenas sete episódios e todos estarem disponíveis online, sem que a Fox perca tempo tentando remover do YouTube.

 

4 – A Mulher Biônica

Poxa como uma série que está mais pra Gilmore Girls do que qualquer outra coisa não agradou quem esperava porradaria biônica?

A série -não confundir a A Mulher Lesbiônica – foi por si só um spin-off do Homem de Seis Milhões de Dólares. Jamie Summers é uma tenista famosa e namorada de tempos de colégio de Steve Austin. Quando Jamie sofre um acidente de paraquedas, Steve usa seu QI para conseguir que o Governo pague a cirurgia biônica que a salvará.

Por 53 episódios Jamie usa seus poderes biônicos para combater espiões, fembots e várias histórias envolveram ficção científica de primeira. A simpatia e beleza realista de Lindsay Wagner a tornaram extremamente popular, e que tal reviver uma série tão bem-sucedida?

Foi o que tentaram em 2007, com Michelle Ryan no papel principal. O problema foi que biônicos em geral já não eram grande atrativo para o público, os roteiristas foram trocados várias vezes e Michelle Ryan tem o mesmo carisma de um Kg de mexilhões deixados no sol por dois dias. A pá de cal foi quando todo mundo gostou muito mais da mulher biônica de Kate Sackhoff, vilã especialmente convidada e dez vezes mais atriz que Michelle. Depois de oito episódios a série entrou em um hiato e nunca mais voltou.

5 – A versão (pirata, claro) russa de How I Met Your Mother

9 temporadas, 208 episódios, episódios ótimos, HIMYM é o exemplo de sitcom bem-sucedida, Barney Stinson é um dos melhores personagens já criados e modelo de milhões, e quem pode esquecer a escala Crazy/Hot?

É normal que depois de uma jornada assim tentativas de spin-offs surjam, e duas séries foram tentadas, sem passar da fase do piloto. O que foi adiante foi uma versão russa extremamente questionável, refilmada quase cena a cena, mas com um elenco esquisito e orçamento de conserto de geladeira. Durou duas temporadas.

6 – A versão árabe d’Os Simpsons

Não é preciso gastar caracteres para explicar o sucesso e a história d’Os Simpsons, mas o que pouca gente sabe é que estúdios não ligam pra integridade artística, e quando uma emissora de TV do Egito resolveu adaptar a série para exibir localmente, a Fox topou na hora.

O problema é que os personagens originais não funcionariam muito bem para um público majoritariamente muçulmano, então em 2005 a MDC, um canal de satélite de Dubai fez todo um processo de adaptação.

O primeiro e mais óbvio foi mudar os nomes, Homer Simpson virou Omar Shamshoon,

Daí foi só ladeira abaixo. As cenas na igreja e o Reverendo Lovejoy foram eliminados. Omar, claro, virou muçulmano. A cerveja virou refrigerante. Referências a outras religiões também foram removidas. Ned Flanders não é mais carola, é só chato.

Todas as referências a Krusty ser judeu, também desapareceram.

Omar também não come mais carne de porco, só salsichas halal feitas com boi ou cordeiro, que aliás são deliciosas. Ah sim, as cenas sugestivas questionando a sexualidade de Smithers também foram eliminadas.

Obviamente a maioria das piadas perdeu o sentido, transformar Springfield em uma comunidade muçulmana não funcionou, e dos 52 episódios contratados, só 34 foram produzidos e exibidos. Não há imagens desse desastre, felizmente. Todas as que você vê por aí fora a abertura, são fan arts.

 

7 – Thundercats

Eu acho que não preciso escrever nada mais depois da imagem acima, né?

 

8 – Galactica 1980

Para surpresa de muita gente a versão original de Battlestar Galactica só teve uma temporada de 24 episódios, tendo sido recebida inclusive nos tribunais como um kibe de Guerra nas Estrelas, mas há muito mais originalidade na história do que navinhas pewpewpew, Glen A. Larson criou toda uma alegoria do Livro de Mórmon, e basicamente tudo da série se sustenta na excelente minissérie de 2003.

Infelizmente a série de 1978 foi cancelada sem que a frota de refugiados alcançasse a Terra, e mais infelizmente ainda isso acontece na continuação, Galactica 1980.

Com um orçamento que se resumia a todo o dinheiro que tivessem caído dos bolsos das atrizes entre as almofadas dos sofás do estúdio, só conseguiram grana pra pagar Lorne Greene para repetir o papel de Comandante Adama. Boomer completava o time de dois personagens da série original.

A nova série se passaria em Los Angeles, com alguns pulos na Alemanha Nazista pois todo roteirista quando fica sem idéias, enfia nazistas na história. Depois de episódios constrangedores envolvendo super-crianças um episódio inteiro jogando Baseball, e motos voadoras, a série foi cancelada com dez episódios.

 

9 – IT Crowd

IT Crowd é uma daquelas séries deliciosamente britânicas, como Absolutelly Fabulous e Fawlty Towers, com todos os exageros e humor politicamente incorreto que dá gatinho na internet millenial. Naturalmente os americanos decidiram que uma versão local teria mais apelo, e em 2007 produziram um piloto com Joe McHale como Roy, mantendo  Richard Ayoade como Moss. O resto do elenco assim como Joe era americano.

O resultado, claro, foi uma catástrofe, não havia nenhuma química entre os atores, o ritmo das piadas não funcionava, parecia (e era) uma cópia feita nas coxas por gente que só tinha ouvido falar do original.

A coisa ficou tão feia que fora na locadora do Paulo Coelho não se acha mais nenhum trecho do piloto. Mas calma, piora. Em 2014 a NBC tentou fazer outro piloto, que também não foi aprovado, e em 2018 anunciaram que iriam tentar mais uma vez criar uma versão americana, acreditando que remakes de séries ficam bons se você continuar insistindo.

BÔNUS: Em 2007 foi ao ar uma versão alemã de IT Crowd. Durou dois episódios. O nome era Das iTeam – Die Jungs an der Maus e pela imagem era absolutamente… germânica.

 

10 – Big Bang Theory versão… bielorussa

Esse plágio foi descoberto por um blogueiro, que avisou Chuck Lorre, um dos criadores da série. Ele ficou abismado, boquiaberto com a cara-de-pau. Na Bielorrússia, uma estação de TV resolveu copiar o mega-sucesso Big Bang Theory na íntegra. Com direito a copiar roupas, histórias e até a abertura. Pior, não havia nada que ninguém pudesse fazer.

A Bielorrússia é basicamente uma ditadura, com Alexander Lukashenko atuando como Presidente desde 1994, e não são exatamente amigos dos EUA muito menos preocupados com tratados internacionais. As chances de uma corte local dar ganho a um estúdio americano são menos de zero.

Surpreendentemente, os atores não sabiam que a série era uma versão piratex, e quando descobriram, pediram as contas, e “Os Teoristas” saiu do ar.

E agora o campeão de todos, mesmo que a lista não tenha nenhuma ordem especial, esse é o número 1, digo, 11, que mão é um remake mas eu alterei as regras, reze para que eu não as altere de novo:

11 – Primo Cruzado

Em 1986 estreou nos EUA uma série chamada Perfect Strangers. Considerada uma das grandes sitcoms de todos os tempos, foi ao ar por oito temporadas, e 150 episódios. Contava a história de Larry, um sujeito comum morador de Chicago, que deu abrigo a um primo distante chamado Balki, originário de Mypos, uma ilha-nação fictícia no Mediterrâneo.

As histórias envolviam a pureza e inocência de Balki, com muitas gags aproveitando o clichê de peixe fora d’água.

Corta para a Globo, que compra a série mas acha que não teria apelo para os “Homer Simpsons”, e resolve “localizar” a história. Não conta como remake de séries, é uma… plástica forçada. Na dublagem Balki passa a se chamar Zeca, e ao invés de Mypos, ele é agora um legítimo filho de… Minas Gerais. Todo o texto é alterado para o personagem ser brasileiro, o que não funciona quando ele usa trajes típicos e todo mundo trata “Minas” como um lugar extremamente exótico.

 

 

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