1917: Sam Mendes explica como foi dirigir um filme ‘sem cortes’

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O novo filme de Sam Mendes, 1917, irá retratar os horrores da Primeira Guerra Mundial a partir de um conceito interessante. O longa foi feito para parecer que não possui cortes, um plano-sequência do início ao fim. O cineasta contou com o experiente diretor de fotografia, Roger Deakins, para conseguir passar a sensação de que tudo o que o público está vendo, acontece em “tempo real”.

“O maior desafio foi ter a câmera conectada aos personagens, para que ela estivesse no lugar certo para contar a história, para obter as reações certas, ver as cenas, os arredores”, explicou Deakins. “Então, foi como uma grande dança. Qualquer filme que você faz precisa imaginar: ‘Oh, o que queremos mostrar nesta cena? Precisamos ver uma reação? Qual é o melhor ângulo?’ Mas, obviamente, aqui tudo isso tinha que funcionar sem cortes”.

E não foi apenas Deakins quem teve que se preparar para dar conta da produção. O elenco também enfrentou alguns desafios durante as gravações. O filme é protagonizado por Dean-Charles Chapman e George MacKay, mas os experientes Benedict Cumberbatch, Colin Firth, Mark Strong e Richard Madden tiveram que lidar com tomadas que duravam mais de 8 minutos, como explica Sam Mendes.

“Foi realmente interessante, porque você tinha pessoas como Colin Firth, Benedict Cumberbatch e Andrew Scott, meio nervosos”, lembra Mendes. “Eles não conseguiram fazer essa tomada de cinco, seis, sete, oito minutos na série de close-ups ou cobertura. Você não pode trabalhar nisso em pequenos pedaços, precisa acertar tudo de uma só vez. Houve momentos em que pensei: ‘Sabe, não, por favor, não, bem no final, algo deu errado’. Mas a alegria e a sensação quando você acertou, e a sensação quando você conseguiu, é demais”.

Sam Mendes, George MacKay e Dean-Charles Chapman durante as gravações de 1917 (Fonte: IMDb/Reprodução)
Sam Mendes, George MacKay e Dean-Charles Chapman durante as gravações de 1917 (Fonte: IMDb/Reprodução)

Mas Mendes disse que fez questão de esclarecer as coisas antes mesmo dos atores aceitarem trabalhar no filme. Para o diretor era importante que todos estivessem cientes de como as gravações iriam ser.

“Na verdade, escrevi na primeira página do roteiro: ‘Isso vai ser um plano-sequência’. Então, é como dizer: ‘Se você não quer fazer um filme sem cortes, não faça isso, não abra o roteiro’. Mas quando você lê o roteiro, faz sentido. São duas horas em tempo real, são dois caras que seguem pela paisagem destruída da Primeira Guerra Mundial em 1917”, explicou o cineasta.

1917 acompanha dois jovens soldados britânicos que, no auge da Segunda Guerra Mundial, precisam entregar uma mensagem que poderá salvar a vida de 1.600 homens. Ao longo de quase duas horas, o público irá acompanhar “em tempo real” esta jornada. No Brasil, o filme estreia no dia 13 de fevereiro.

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