Toda sexta-feira, o TecMundo e o AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência, que é a mais antiga de todas!
Nesta semana, temos ondas gravitacionais; um telescópio do tamanho da Terra; o peso de uma estrela; e mais. Vamos lá?
#1: Olha a onda! (ou só olha a onda!)
ONDAS GRAVITACIONAIS CONFIRMAM TEORIA DE STEPHEN HAWKING!
De acordo com Hawking, a área de um buraco negro após fusão não seria menor que a soma da área de cada BN original. Físicos do MIT confirmaram a hipótese com evento observado em 2015.#AstroMiniBR #AstroNoticias pic.twitter.com/IINGGB6GAl
— Thiago S Gonçalves (@thiagosgbr) July 1, 2021
Com os dados de ondas gravitacionais de 2015, físicos do MIT conseguiram comprovar o teorema de Hawking! Quando dois buracos negros se fundem, parte da massa do sistema é expelida através de ondas no tecido do espaço tempo, que chamamos de ondas gravitacionais. A primeira vez que foram detectadas foi em 2015. Agora, essa nova forma de conhecimento segue ampliando o horizonte do conhecimento humano!
Em 1971, Stephen Hawking propôs, matematicamente, que a área do horizonte de eventos de um buraco negro não poderia nunca encolher. Isso significa que, depois da fusão de dois buracos negros, a area total antes da fusão deve ser a mesma que a area total de depois da fusão. 50 anos depois e as observações comprovam o teorema!
#2: Um telescópio do tamanho da Terra
Você deve saber, mas a 1a foto de um buraco negro foi feita em 2019.
Ele ta tão distante que parece muito pequeno para gente. Para conseguir essa foto, foi preciso um telescópio virtual do tamanho da Terra!
Seria o mesmo que observar um fio de cabelo… a 500km!#AstroMiniBR?? pic.twitter.com/gqpkLwAPY6
— Camila Esperança (@astronomacamila) July 1, 2021
Quanto maior um telescópio, conseguimos observar objetos menores no céu. Agora, o quão grande pode ser um telescópio? O maior telescópio físico do mundo está na China e tem 500 metros de diâmetro. Os limites da engenharia são testados todas as vezes que astrônomos precisam de olhos maiores para olhar para o céu.
Agora, e um telescópio do tamanho da Terra? Uma técnica chamada interferometria permite que combinamos observações de diferentes telescópios em locais diferentes da Terra e a distância entre eles é o equivalente a um telescópio virtual! Se você colocasse um telescópio no Rio de Janeiro e outro em São Paulo seria como ter um telescópio virtual com 600 km de diâmetro! Com essa técnica, a colaboração Event Horizon Telescope usou telescópios em diferentes pontos do globo para criar um telescópio virtual do tamanho da Terra e observar, pela primeira vez, um buraco negro!
Localização na Terra dos Observatórios que participam da colaboração Event Horizon Telescope, criando um telescópio virtual do tamanho da Terra!Fonte: ESO
#3: Saindo do Sistema Solar em 3, 2, 1…
A Voyager 1, sonda lançada em 1977, foi o primeiro objeto feito por humanos a passar da influência do campo magnético do Sol, em 2012. Ela ainda demora 300 anos para alcançar a Nuvem de Oort, e mais 30 mil para chegar no final dela. A Voyager 2 está “logo atrás”#AstroMiniBR pic.twitter.com/ak4FAFKLZn
— aline #AstroQuizBR (@astroaline) July 3, 2021
Até onde está a presença da humanidade no Universo?! Com astronomia conseguimos observar até muito muito longe, mas até onde chegamos? A sonda humana que está mais distante é a Voyager 1, que viaja há 55 anos! Ela foi a primeira sonda a sair do Sistema Solar e vai levar mais alguns milhares de anos para chegar na estrela mais próxima de nós! Parece que os seres humanos ainda precisam dominar a viagem no espaço se quisermos conhecer mais lugares!
#4: Um é pouco, dois é bom e três é demais
O obj + brilhante nessa img quase pôs em xeque o q sabemos sobre evolução estelar. Antes do telesc. Hubble, achávamos q a massa dessa “estrela” era ~300x a do Sol, acima do limite teórico de ~150x. Agr sabemos q ela não é apenas 1, mas um sistema de pelo menos 3 ?#AstroMiniBR pic.twitter.com/DMudJwGaXs
— Karolina Garcia (@karolinatgarcia) July 5, 2021
O quão pesada uma estrela pode ser? Uma estrela com 300 vezes a massa do Sol poderia existir? Não foi dessa vez! As primeiras observações da estrela no centro da nebulosa NGC 6357 deixaram os astrônomos confusos pois indicava a presença de uma estrela muito mais massiva do que os limites teóricos previam a partir de física estelar.
Com as observações do Telescópio Hubble, que possui uma resolução maior, foi possível ver que na verdade temos a luz de 3 estrelas no que parece uma! Essas 3 estrelas, ainda sim, são bem massivas, com algumas centenas de vezes a massa do Sol, mas estão dentro dos limites da física.
#5: Shakespeare no céu!
Astronomia tbm é cultura!
Perdita, uma lua de Urano, ganhou seu nome de uma personagem da peça”The Winter’s Tale”de Shakespeare, filha de Leontes e Hermione
Perdita ficou”perdida” até 2003 qdo o “Xeroque” telescópio Hubble a encontrou tornando-a uma lua confirmada #AstroMiniBR pic.twitter.com/lwQ8Wu0luO— AstroDany ??♥? (@danailamarc) July 1, 2021
Perdita é uma das luas de Urano! Pela sua distância, sua existência foi colocada em cheque mais de uma vez. A primeira vez que foi detectada foi em 1986, pela sonda Voyager 2. Depois disso, demorou mais de uma década para voltar a ser observada. Em 1999 voltou a ser observada, mas sua existência voltou a ser questionada em 2001, quando deixou de ser considerada um satélite natural de Urano. Finalmente, em 2003, o telescópio Hubble conseguiu detectá-la novamente!
#Bônus: Uma Supernova fatal?
Uma supernova pode ter acabado com a grande parte da vida na Terra há 300 milhões de anos! ??
É isso o que sugere um artigo que procura explicar a chamada grande extinção do Devoniano Superior
(Pequeno ??????)#AstroMiniBr pic.twitter.com/1sOe9PY6ri
— Thallis Pessi (@thallislp) July 7, 2021
Teria sido uma supernova a responsável pela extinção do período Devoniano Superior? Um estudo busca investigar essa pergunta através de análise de isótopos de Plutônio e Samário, encontrados em alguns fósseis dessa época.
Acontece que esses isótopos não acontecem naturalmente na Terra, mas acontecem em supernovas! Uma supernova, ao explodir, tem uma grande emissão de ultravioleta, que poderia destruir a camada de ozônio e dizimar 75% da vida na Terra.
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