O YouTube está está testando discretamente um novo serviço de suporte financeiro aos vídeos chamado “fan funding”, ou Financiamento por Fã. O recurso permitirá que os telespectadores enviem doações para os proprietários de canais do YouTube, para ajudá-los a manter suas produções. Novidades no YouTube: 60 fps, app para canais e financiamento coletivo Anunciado em junho, o Fan Funding passa por uma expansão e só funciona atualmente quando o criador e o usuário estão em um dos países em teste: Estados Unidos,
Japão, México e Austrália. YouTube está testando recurso que permite doar dinheiro para canais (Foto: Reprodução/The Next Web) Inicialmente, o recurso de Financiamento por Fã está disponível apenas nesses quatro países. Quem mora em algum desses lugares já poderá observar um ícone (ou um botão “Support”) que aparece em canais do Youtube.com ou no aplicativo, claro, se o proprietário do canal tiver ativado a opção. Que quiser ajudar, só precisa clicar nesse ícone para começar. Mas, antes de fazer isso, esteja ciente que os pagamentos referentes ao Financiamento por Fãs não são reembolsáveis pelo Google. A maior parte do pagamento voluntário é encaminhada ao criador de conteúdo. É cobrada uma pequena taxa para cobrir os custos do YouTube no processamento da transação e esta taxa varia conforme o país, segundo essa tabela do serviço abaixo: País Taxa aproximada por transação Austrália AUD $0,23 + 5% Japão JPY ¥22 + 5% México MXN $2,70 + 5% Estados Unidos USD $0,21 + 5% De acordo com a página de ajuda do YouTube sobre o Financiamento por Fã ( support.google.com/youtube/answer/ ), quem já tem uma conta do Google Wallet, basta escolher a forma de pagamento e fazer o processo de pagamento. Caso ainda não tenha, você precisará criar. Um porta-voz disse que “há um grupo de criadores testando o recurso no momento e o plano é levar ele para mais criadores [de vídeos] e países no futuro”. Entretanto, ainda não há novidades para o Brasil. É importante lembrar que essa nova forma de monetizar canais não irá substituir as receitas de publicidade. Ao que tudo indica, o Google quer tornar ser serviço de vídeo autossustentável e, com isso, manter seus produtores de conteúdo com suporte de uma plataforma que lembra o famoso Kickstarter.