O tempo em que o Linux apresentava uma interface difícil de ser operada por usuários já acabou. Hoje, temas com diferentes aparências podem ser instalados com facilidade e deixar o desktop do sistema open source completamente personalizado. Confira cinco ambientes de trabalho para Linux e baixe. Hack no Google Chrome roda apps Android no Windows, Linux e Mac OS X Gnome Shell Gnome Shell é interface clássica com um toque moderno (Foto: Divulgação/ Gnome Shell) A versão mais recente do famoso ambiente de trabalho Gnome está cheia de novidades para deixar a interface do Linux mais moderna. Os elementos de interatividade são os mesmos de sempre, mas há sombras que a deixam mais elegante. O ambiente de trabalho traz um lançador de aplicativos personalizável, menu superior com barra de status, pesquisa de itens, gerenciador de arquivos, janelas e aplicações, além de área de notificações. Ele ainda oferece suporte para a touchpads com multi-toques, modo de prévias de janelas abertas parecido com o visto no tema Aero do Windows 7, todas as extensões complementos e widgets criados pela comunidade de usuários. Cinnamon Cinnamon é um ambiente de trabalho inspirado no Windows clássico (Foto: divulgação/Cinnamon) Para quem é fã da interface do Windows, mas quer aproveitar a estabilidade do Linux, o ambiente de trabalho Cinnamon é o mais recomendado. Ele traz diversos elementos similares à plataforma da Microsoft, incluindo barra de tarefas na parte debaixo da tela – que agrupa as janelas minimizadas, menu de aplicativos no lugar do menu Iniciar e a lista de apps rodando em segundo plano no canto direito inferior. Vale dizer que o Cinnamon é tão customizável quanto o Gnome, já que surgiu dele. Esse ambiente de trabalho também tem a facilidade de ser compatível com a maioria das distribuições Linux disponíveis, como Fedora, Arch e Mint. Xfce Xfce é o ambiente de trabalho mais leve para Linux (Foto: divulgação/Xfce) saiba mais Como saber se o Linux ou o Mac estão vulneráveis ao bug Shellshock Identifique problemas no seu PC a partir dos barulhos que ele faz Como impedir que o Chrome seja executado em segundo plano após fechar Como bloquear pop-up no Chrome, Firefox e Internet Explorer Elementos gráficos elegantes não são o forte da Xfce, uma interface feita para economizar o máximo de recursos do computador. É o ambiente de trabalho que menos consome memória da máquina, o que a torna ideal para usar em dispositivos modestos, como Chromebooks com chip ARM – o modelo da Samsung, vendido no Brasil, roda Linux com Xfce perfeitamente. Qual é a versão do Linux mais rápida? Veja no Fórum do TechTudo. Mas, apesar da simplicidade, Xfce é a que mais permite personalização. Ícones e outros itens podem ser trocados facilmente por algo mais atrativo e mais difícil de ser realizado em outros ambientes desktop. Ele conta também com painel de configurações, gerenciadores de janelas, de desktop e de arquivos, além de um lançador de aplicativos. KDE Polido em vários aspectos, KDE é umas das opções com design mais agradável (Foto: Divulgação/KDE) Originalmente chamado de K Desktop Environment, o KDE é um desktop com design impecável, com sombras, fontes e outros detalhes que lembram o Mac OS X Yosemite. A ideia por trás dos desenvolvedores, que oferecem outros apps para Linux, é criar uma experiência simples de usar e, ao mesmo tempo, agradável visualmente. O resultado é excelente, e não fica atrás de outras opções, em termos de customização. A versão mais recente, chamada de Plasma, oferece alguns recursos novos, como otimização para uso em telas menores, muito útil para quem usa Linux em um netbook antigo com display de 10 polegadas. Unity Unity se destaca pela popularidade, especialmente entre usuários Ubuntu (Foto: Divulgação/ Unity) Criada a partir do Gnome Shell pela Canonical, para ser usada no Ubuntu, o ambiente de trabalho Unity traz em seu DNA o estilo já conhecido da distribuição mais popular do Linux, com tons em vermelho e uma barra lateral para lançar apps e gerenciar todo o conteúdo da máquina. Sua grande vantagem é a capacidade de conviver com qualquer outro app instalado pelo usuário, já que se concentra mais em ser uma interface do que um conjunto de programas. Apesar das opiniões sobre o Unity serem divididas, é inegável seu apelo a boa parte dos usuários de Linux, especialmente os mais amadores que se aventuram por um sistema novo e que escolhem o Ubuntu. Além disso, ele traz alguns recursos interessantes, como suporte a telas touchscreen, busca local e web integrada junto com prévias que se parecem com as do OS X, entre outros.
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