O comportamento menos propenso a riscos das mulheres pode protegê-las de ameaças na Internet. Com destaque para o Dia Internacional da Mulher neste sábado (8), um estudo foi realizado pela empresa de software de segurança Kaspersky, revelando que o público feminino leva para a web a mesma preocupação que tem na vida real. Com isso, elas se tornam, teoricamente, alvos menos frequentes de vírus e malwares. Dia Internacional da Mulher é tema de Doodle do Google com vídeo; veja Mulheres utilizam a Internet de forma mais segura, diz pesquisa da Kaspersky (Foto: Pond5 ) Desenvolvida em parceria com a Universidade de Wuerzburg, na Alemanha, a pesquisa mostrou que mulheres acessam à Internet em números iguais aos homens, porém de maneira diferente. Enquanto homens tendem a procurar por entretenimento, jogos e conteúdo sexual, mulheres navegam na Internet em busca, na maioria das vezes, de comunicação e interação com amigos ou parceiros amorosos. saiba mais Como impedir que desconhecidos comentem em posts públicos no Facebook O que é HTTPS e como ele pode proteger a sua navegação na Internet Vírus de computador se espalha como a gripe em pontos de acesso Wi-Fi Como monitorar conversas dos seus filhos no bate-papo do Facebook Como remover um vírus do Facebook; veja dicas para limpar seu perfil Nos números, duas vezes mais homens entrevistados relataram ataques de malware durante o período do estudo, em comparação com o público feminino. “Há um aumento do risco de infecção ao visitar certos tipos de site – incluindo sites pornográficos e de jogos de azar. Não é o conteúdo desses sites, por si só, que os torna menos seguro, mas o fato de que eles atraem um elevado número de visitantes – e onde há visitantes, haverá criminosos. Isso fornece aos cibercriminosos um grande número de vítimas potenciais”, explica o especialista em segurança da Kaspersky David Emm. O estudo indica que a psicologia humana desempenha papel crucial na frequência em que usuários são atacados por hackers na rede. Segundo o relatório, vítimas de sites pornográficos e jogos de azar se mostraram ainda menos dispostas a reclamar de uma infecção por vírus ou malware – o comportamento inverso encontrado em infecções em sites de banco. O comportamento feminino online é, portanto, um reflexo de seu comportamento mais comunicativo e atencioso no mundo real, o que influencia até na sua expectativa de vida. “Em termos de tomada de risco, elas parecem escolher o caminho mais razoável, o que resulta em prevenção de riscos e em um estilo de vida mais seguro”, completa o relatório.
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