Os SSDs são as melhores opções de armazenamento interno para quem não quer ter problemas com demora no carregamento de arquivos e na inicialização do sistema. Substituindo os HDs comuns, os dispositivos são os grandes responsáveis por um salto de qualidade no desempenho do PC e têm diferentes conexões, como SATA, mSATA, PCIe e M.2. Confira tudo o que você não deve fazer com um SSD Se você está procurando um disco de estado sólido para sua máquina, confira as diferenças e vantagens de cada tipo de conexão e veja qual vale a pena colocar no seu computador. SATA SSDs que utilizam conexão Sata III podem chegar a 600 Mb/s de velocidade (Foto: Divulgação/OCZ) Todas as placas-mãe atuais possuem conectores do tipo SATA. Esta é a conexão para SSD mais utilizada no mercado. A principal vantagem está justamente na popularidade, não sendo necessário fazer um investimento tão alto para encontrar dispositivos compatíveis. No entanto, é preciso ficar atento a algumas características. Para extrair o máximo de desempenho do disco a placa-mãe deve ter SATA III. Este tipo de conexão garante uma maior taxa de transferência, chegando a 600 MB/s. Download grátis do app do TechTudo: receba dicas e notícias de tecnologia no Android ou iPhone Antes de pensar em trocar a placa, é importante lembrar que o tipo de conector do SATA não muda de uma atualização para outra. Ou seja, não é porque a placa-mãe é antiga com SATA II que o SSD não vai funcionar, mas a taxa de transferência cai pela metade. mSATA SSDs mSATA são voltados para dispositivos com espaço reduzido, como notebooks (Foto: Divulgação/Kingston) Com a necessidade de disponibilizar a velocidade dos SSDs em dispositivos com o espaço cada vez mais reduzido, como notebooks e ultrabooks, foi criado o padrão mSATA. Discos deste tipo têm uma aparência mais enxuta, se assemelhando a um pequeno cartão. Inicialmente, foram criados para servir de cache para o HD principal, sendo instalado o sistema operacional e os arquivos mais acessados, além de comportar uma quantidade reduzida de dados. Como recriar repartição SSD em cache original de fábrica? Comente no Fórum do TechTudo. Hoje já é possível encontrar SSDs mSATA em tamanhos maiores, de até 512 GB. A velocidade de transferência é semelhante a conexão SATA III, chegando em torno de 600 MB/s M.2 e PCIe SSD no formato M.2 e PCIe (Foto: Reprodução/Gabriel Ribeiro) A conexão M.2 surgiu para substituir o mSATA, oferecendo uma maior velocidade na transferência de dados em cartão com formato reduzido. SSDs deste tipo chegam a uma taxa de até 10 Gigabits/s, oferecendo uma velocidade bem maior do que os que utilizam SATA III. saiba mais Novo SSD da Samsung tem entrada USB-C e funciona até com smartphones Confira os SSDs mais potentes de 2015 e guarde ‘todos’ seus arquivos SSD ou HDD: saiba qual é o mais potente e barato para ‘guardar memória’ Algumas placas-mãe mais modernas, como as que utilizam chipset Z97, já podem contar com o slot M.2. No entanto, mesmo aquelas que não possuem o conector podem usar SSDs do tipo, como os Kingston Hyper X Predator, que traz um adaptador para PCIe 2.0 X2. Outros SSDs trazem os chips flash de memória inseridos na placa para PCIe X4, como é o caso do Asus RAIDR, OCZ Revo e os da série 750 da Intel. Esses tipos são voltados para o público especialista ou para empresas, pois o preço alto no Brasil ainda deixa os modelos M.2 e PCIe bem distante da realidade da maioria dos brasileiros.
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