Comprar um Moto Maxx usado vale a pena? Confira os prós e contras

O Moto Maxx é um celular da Motorola que foi lançado no Brasil em 2014 pelo preço sugerido de R$ 2.199. Quem quiser comprar o dispositivo hoje em dia encontra um valor ainda salgado, entre R$ 1.150 e R$ 1.699, dependendo das condições do smartphone. Os destaques estão na bateria potente de 3.900 mAh, com duração de 40 horas, e na tela com resolução Quad HD. No entanto, nos pontos desfavoráveis, o modelo não aparece na lista de atualização do Android 7.0 Nougat e algumas especificações ficaram ultrapassadas. Mesmo sendo um smartphone avançado para a época, será que vale a pena comprar um Moto Maxx usado em pleno 2017? Três anos depois de seu lançamento, o TechTudo publica uma lista com três pontos positivos e três pontos negativos do celular Motorola. Moto Maxx vs iPhone 5S: compare preços e especificações dos celulares Veja se vale a pena comprar um Moto Maxx usado em 2017 (Foto: Isadora Díaz/TechTudo) Aplicativo do TechTudo : receba as melhores dicas e últimas notícias no seu celular PONTOS POSITIVOS 1) Bateria potente O smartphone vem de fábrica com uma bateria de destaque, com 3.900 mAh, o que é ideal para quem passa muito tempo fora de casa e não quer se preocupar com tomadas por perto. Para você saber mais, em nossos testes o Moto Maxx (o review foi publicado em 2014) apresentou uma eficaz durabilidade da carga, aguentando mais de um dia de uso intenso com todos os tipos de conexão ativos (Wi-Fi, Bluetooth, 3G etc). Além disso, ele vem com um carregador Turbo que promete suprir seis horas de bateria em apenas 15 minutos de recarga. Moto Maxx tem bateria potente de 3.900 mAh (Foto: Lucas Mendes/TechTudo) Então, para quem está buscando por potência de carga, o celular pode ser um bom investimento. No entanto, por ser um celular, usado é preciso ficar em alerta para o desgaste natural da bateria, que pode durar menos com o uso nesses últimos dois anos. Veja também nesta lista os celulares com bateria potente à venda no Brasil , ideal para quem passa o dia fora de casa. 2) Boa qualidade de tela Outro ponto favorável está na tela do Moto Maxx, com resolução  Quad HD (1440 x 2560 pixels) e 5,2 polegadas. Essa qualidade toda é interessante para quem gosta de assistir a filmes no celular ou até rodar jogos com gráficos mais avançados. Nos testes feitos pelo TechTudo, o smartphone realmente surpreendeu quando o assunto é tela. Isso porque o aparelho alia o tamanho mais compacto, em comparação com as telonas atuais, com a resolução alta oferecendo densidade de 565 ppi (pixels por polegada). Moto Maxx tem qualidade QuadHD na tela (Foto: Lucas Mendes/TechTudo) Para se ter uma ideia, o atual top de linha da  Lenovo /Motorola , o  Moto Z , vem com a mesma tela Quad HD, mas com tamanho maior, de 5,5 polegadas, ficando em 535 ppi. A tela do Moto Maxx ainda é protegida contra arranhões com tecnologia Corning Gorilla Glass 3 e, segundo a fabricante, é resistente a respingos d’água. Esses fatores podem ser interessantes para modelos usados, com menor possibilidade de danos nesses anos. Ainda assim, vale a pena dar uma boa olhada no celular pessoalmente antes de comprar, para ver se o touch continua funcionando em todos os pontos da tela, com respostas rápidas, e sem rachaduras. 3) Armazenamento interno O Moto Maxx oferece 64 GB de armazenamento, sendo bem potente para o dia a dia, principalmente para um celular lançado em 2014. Dessa forma o usuário não precisa gastar dinheiro extra investindo em microSD para ter mais espaço. Isso é ideal para quem quer baixar vários filmes do Netflix no celular ou deseja instalar aplicativos mais pesados, como jogos avançados. Moto Maxx vem com 64 GB de armazenamento interno (Foto: Lucas Mendes/TechTudo) Também é interessante para quem deseja registrar muitas fotos e vídeos, principalmente se lembrarmos que a câmera traseira do Moto Maxx pode gravar em 4K (Ultra HD), o que gera arquivos mais pesados no smartphone. Esse é o mesmo armazenamento nativo do Moto Z, enquanto o Moto Z Play , que foi apresentado em 2016, vem com apenas 32 GB internos. PONTOS NEGATIVOS 1) Preço caro O Moto Maxx usado não está com um preço tão barato, mesmo com mais de dois anos de lançamento no Brasil com valor de R$ 2.199 na época. Dependendo das condições do aparelho, há anunciantes em sites de usados que colocam o valor entre R$ 1.150 até R$ 1.699. Com esse dinheiro você consegue comprar um modelo intermediário mais recente, como o Moto G 4 Plus , a partir de R$ 1.169, e ainda economizar. Moto Maxx tem preço caro para celular usado lançado em 2014 (Foto: Lucas Mendes/TechTudo) Se o seu foco é bateria e uso mais avançado, investindo cerca de R$ 60 a mais você encontra o recente Moto Z Play com bateria de 3.510 mAh, que promete cerca de 45 horas de funcionamento e recarga rápida com o Turbo Power. O preço deste modelo fica a partir de R$ 1.759 no varejo nacional e vale lembrar que ele foi  lançado no Brasil no final de 2016 , o que o mantém mais moderno. 2) Android desatualizado O sistema operacional nativo do Moto Maxx é o Android 4.4 KitKat , que já tem interface bem antiga para 2017, mas ele pode ser atualizado para o Android 5.0 Lollipop , que trouxe boas mudanças como o visual Material Design, com menus flutuantes e interface mais colorida, e para o Android 6.0 Marshmallow . Os updates, no entanto, param por aí, já que não está na lista de modelos divulgada pela Motorola  para receber o mais recente Android 7.0 Nougat , que começou a ser liberado em 2016 . Então, quem comprar o smartphone já vai levar para casa um modelo usado e com sistema ultrapassado. Moto Maxx não está previsto para receber Android 7.0 Nougat (Foto: Lucas Mendes/TechTudo) saiba mais Moto Maxx: como checar quais apps ocupam mais espaço e limpar a memória Moto Maxx: como usar o perfil de convidado quando emprestar o celular Moto Maxx: aprenda a usar a câmera de 21 MP e tire fotos melhores Isso pode não fazer muita diferença por agora, mas com o tempo é um fator que começa a pesar. Isso porque o Google costuma liberar atualizações de segurança e novidades para o Android mais recente. A versão 7.0 Nougat, por exemplo, traz um modo de economia de bateria mais inteligente e configurações mais rápidas. Além disso, o usuário pode personalizar o celular com emojis diferenciados. 3) Ficha técnica ultrapassada em 2017 Os smartphones lançados em 2016 ou 2017 já têm opções com processadores octa-core, mesmo com preço mais econômico, como o Moto G 4 . Então, o Moto Maxx lançado em 2014, apresenta algumas especificações já ultrapassadas se compararmos com modelos mais recentes. O celular vem com um processador quad-core, apesar de rodar com uma boa memória RAM de 3 GB. Isso pode causar lentidões com o passar do tempo, principalmente para um celular usado, mais desgastado pelo antigo dono. Moto Maxx vem com câmera de selfie fraca e processador quad-core (Foto: Lucas Mendes/TechTudo) Mais uma decepção está na câmera frontal com apenas 2 megapixels. O que na época era satisfatório, atualmente está bem fraco para registrar selfies.  Para entender melhor, confira essas dicas de celulares com câmera frontal potente . O  Asus   Zenfone 3  oferece potentes 13 MP para selfies e o preço fica a partir de R$ 999 no mercado nacional. O próprio Moto G 4 é um intermediário que oferece 5 MP. Então, vale pensar em qual é o seu foco para investir no celular e ver se esses pontos interferem no dia a dia. Vale a pena comprar o Moto Maxx? 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