Hobbs & Shaw: um exemplo para spin-offs de grandes franquias

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Alguns dos recentes filmes de franquias famosas ligaram um alerta para os produtores de Hollywood: nem sempre um nome de peso consegue garantir um sucesso de bilheteria. X-Men: Fênix Negra e Godzilla II são provas de que, independentemente do nome, um filme nem sempre consegue levar o público ao cinema atualmente. E isso faz com que o recém-lançado Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw mereça algum destaque.

O filme conseguiu gerar US$ 60 milhões (cerca de R$ 235 milhões) nos EUA durante o fim de semana de estreia. O valor é baixo se comparado com outros títulos da franquia, mas representa um acerto para a Universal, que deve ver o valor subir nas próximas semanas. A bilheteria no restante do mundo já soma US$ 120 milhões (cerca de R$ 475 milhões) e a China deverá fazer esse número crescer muito (por lá o filme só chega no fim de agosto). Então, mesmo sabendo que o longa deve ter um faturamento inferior aos demais, o futuro parece promissor. E o cenário internacional é um dos principais motivos para isso.

Em 2001, quando o primeiro título foi lançado, apenas 30% da bilheteria foi alcançada fora dos Estados Unidos. Desde então, o sucesso foi tão grande que os filmes vêm ganhando cada vez mais destaque ao redor do planeta. Velozes & Furiosos 8, de 2017, teve mais de 80% da bilheteria arrecadada fora dos EUA.

Fonte: IMDb/ReproduçãoJason Statham, Dwayne Johnson e Vanessa Kirby em Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw (Fonte: IMDb/Reprodução)

Porém, um spin-off dificilmente consegue manter o mesmo sucesso que os filmes anteriores, e o público tende a ser mais crítico, de acordo com o analista sênior de bilheteria do Exhibitor Relations, Jeff Bock. Mas ele acrescenta que, quando um filme é bem-feito, tem tudo para garantir os lucros do estúdio.

No caso de Hobbs & Shaw, o sucesso pode ser resultado da escolha dos protagonistas. Tanto Dwayne Johnson quanto Jason Statham são atores conhecidos e carismáticos, capazes de segurar o público nos filmes. “Você precisa encontrar esses personagens que podem levar um filme por conta própria”, explica Paul Dergarabedian, analista sênior de mídia da Comscore. E ele ressalta que é importante se manter fiel à origem: “Ninguém vai ver um filme ‘Velozes & Furiosos’ para assistir a uma festa do chá”.

Não existe uma fórmula para o sucesso

Franquias grandes e com enorme apelo midiático podem render derivados medíocres, gerando prejuízos para os estúdios. Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald e Han Solo: Uma História Star Wars são provas recentes. Suas bases estão em obras que conseguiram criar um enorme grupo de fãs, fiéis e interessados por consumir o que lhes fosse entregue, desde que bem-feito. Os dois derivados tiveram bilheterias fracas, principalmente se for considerado o potencial das obras.

Os grandes estúdios seguem buscando filmes que possam garantir uma boa margem de lucro ao longo de vários anos, como a Marvel tem feito com suas produções de heróis ou como vem acontecendo com a franquia John Wick, porém nada funcionará se o público perceber que está sendo enganado com longas que não conseguem entregar um bom entretenimento.

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