Huawei Mate 30 virá sem Play Store e apps do Google

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A Huawei não foi removida da lista negra dos Estados Unidos, que conta apenas com uma licença temporária para negócios bem específicos. As sanções permanecem em relação ao Android, por causa disso o Mate 30, que será anunciado em setembro, não poderá ser lançado com a Play Store ou aplicativos do Google, como Gmail, YouTube, Maps, Drive e outros.

Designs vazados do Huawei Mate 30 e Mate 30 Pro

Designs vazados do Huawei Mate 30 e Mate 30 Pro

O motivo é bem simples, a licença temporária, que foi estendida por mais 90 dias no último dia 19, expirando em novembro vale apenas para negócios estratégicos que a Huawei mantém nos EUA, principalmente na área de infraestrutura e telecomunicações. Os negócios com empresas fornecedoras de produtos de consumo, como Google, Microsoft e outras não são considerados estratégicos e por isso, continuam restritos.

Em teoria, para o Google conseguir licenciar os apps do Android e inclui-los no Mate 30, a companhia deve pedir autorização direta ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos, o órgão encarregado de analisar a situação e permitir ou não o negócio. Pois é aqui que as coisas ficam feias:

Até o momento, mais de 130 companhias entraram com pedidos de análise para fazer negócios com a Huawei; o departamento não autorizou nenhum. Não se sabe se o Google é uma das empresas que solicitaram autorização ao governo, que não comenta o caso a fundo.

Em nota à agencia Reuters, o Google informa que devido às restrições, ela não pode oferecer seus serviços aos próximos smartphones da Huawei, embora possa manter o suporte aos existentes, como o Huawei P30 Pro. O Android pode ser usado por se tratar de um sistema de código aberto, mas o AOSP (Android Open Source Project) não inclui Gmail e cia., que precisam ser licenciados.

Huawei P30 Pro

Não é como se a Huawei não tivesse opções, entretanto: o HarmonyOS é um sistema operacional para múltiplos dispositivos, como TVs, smartwatches e até PCs (a empresa não poderá usar o Windows no futuro, se não sair da lista negra), que também é aplicável a smartphones, mas que não deverá ser incluído em um ao menos por enquanto; como ela ainda pode usar o Android, a empresa pode se virar com a AppGallery, sua loja de apps própria.

Esta inclui certos aplicativos do Google e alguns populares, como Facebook, WhatsApp e Deezer; já outros, como Netflix, Spotify, Evernote, iFood e Telegram não estão disponíveis para download, algo que pode mudar com o tempo.

Os próximos smartphones de ponta da Huawei deverão vir em duas versões: o Mate 30 é o mais simples, que segundo vazamento virá com tela Full HD+ de 6,5 polegadas, processador Kirin 990, 4 GB de RAM, 128 GB de espaço interno, bateria de 4.200 mAh e uma câmera tripla da Leica na traseira, com sensor ToF (Tempo de Voo) adicional.

Já o Mate 30 Pro é o modelo premium, com processador Kirin 990, tela Quad HD+ de 6,3 polegadas, 6 GB de RAM, 128 GB de espaço interno, leitor de digitais sob a tela, bateria de 4.500 mAh com carregamento ultrarrápido (compatível com carregador de 55 W) e carregamento sem fio de duas vias, certificação IP68 e quatro câmeras da Leica na traseira, além do sensor ToF. Ambos modelos devem trazer entrada para o cartão NM proprietário, para expansão de espaço interno.

O grande problema mesmo para Huawei deverá vir com processadores posteriores ao Kirin 990, o último desenvolvido com a arquitetura da ARM, também impedida que fazer negócios com a empresa chinesa daqui em diante enquanto as restrições durarem. Se a situação não mudar, ela deverá ser obrigada a desenvolver uma solução própria.

Com informações: Reuters.

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