Situada em Pequim, a Sinogene é considerada pela imprensa chinesa como a primeira companhia do país a realizar a clonagem de um gato. A empresa foi a responsável por copiar os genes do animal de estimação do jovem Huang Yu.
Após a morte do seu amigo felino, o rapaz de 22 anos desembolsou 35 mil dólares para ter um clone do animal. Sete meses depois, ele conheceu a nova “versão” de Ajo, que tem mais de 90% das características físicas do pet original.
Experiente no ramo de clonagem de animais, essa foi a primeira vez que a companhia chinesa conseguiu gerar o clone de um gato — desde sua criação, em 2017, a empresa já clonou 40 cães. Com esse feito, a questão pode se transformar em algo rentável. Dados do site chinês Goumingwang mostram que o país tem cerca de 55 milhões de cachorros domésticos e 44 milhões de gatos de estimação, o que contribui para que o mercado voltado ao público pet movimente 28 bilhões de dólares ao ano.
Clonagem como solução para outro problema
A clonagem do gato, realizada pela Sinogene, pode ser um passo importante para ajudar a crítica situação dos pandas na China. Apesar de ter saído da lista de animais ameaçados de extinção, a espécie ainda está bastante vulnerável por conta das mudanças climáticas recentes.
A Academia Chinesa de Ciências está realizando estudos com a intenção de clonar um panda e utilizar uma gata como mãe portadora. As duas espécies têm tamanhos similares quando filhotes e período gestacional que dura entre 2 e 3 meses.
Apesar de ser uma informação que pode causar certa estranheza, grande parte dos chineses não enxerga problemas no uso de animais para estudos médicos e até mesmo em testes com cosméticos. Como reflexo disso, o país não tem leis contra crueldade animal.
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