Os afegãos há muito tempo resistem a qualquer autoridade central, em um país dividido por critérios tribais, culturais, religiosos e linguísticos. Suas montanhas e vales bloqueiam os avanços comunicacionais que unificaram outras sociedades.
Mas uma rede social inicialmente financiada pelos EUA está superando essas barreiras. Ela conecta milhões de afegãos equipados com celulares e outros aparelhos portáteis, permitindo uma troca de ideias que nunca havia sido possível fora de Cabul, a capital.
Em outros lugares -especialmente em Cuba-, programas semelhantes, também financiados pelos EUA, fracassaram, mas o Afeganistão é considerado uma das grandes histórias de sucesso do esforço de Washington para combater a ideologia violenta dos extremistas. A rede ofereceu aos afegãos um inédito acesso à informação, reforçando as iniciativas educacionais e estimulando o debate político, segundo funcionários do governo Obama.
Leia mais (06/02/2014 – 12h38)