Com a expectativa de ser a melhor Black Friday de todos os tempos, a edição 2020 do evento de compras pode contribuir para um aumento considerável nas emissões de carbono, piorando o aquecimento global, por causa da grande quantidade de entregas. É o que aponta um relatório divulgado pelo site de comparação de preços Money.
De acordo com a publicação britânica, algo que deve piorar a situação é a exigência de muitos clientes de receber suas encomendas no dia seguinte às compras. A concentração da demanda em um espaço de tempo mais curto sobrecarrega a capacidade de entrega das empresas.
Para cumprir os prazos, as companhias de entrega precisarão contratar motoristas extras, utilizando os seus próprios veículos, geralmente menos eficientes quando comparados aos da frota oficial. O relatório afirma ainda que a entrega no mesmo dia também é um problema, pois dá menos tempo para consolidar os pedidos nas rotas.
As empresas devem contratar motoristas extras para dar conta da demanda.Fonte: Freepik
Outro dado revelado na pesquisa é que 85% dos consumidores do Reino Unido planejam aproveitar as promoções do próximo dia 27 de novembro. Porém, apenas um em cada 10 deles está preocupado com os impactos das entregas de suas compras no meio ambiente.
Empresas mais preocupadas com as emissões
Se os compradores não estão nem aí para as emissões geradas pelas suas encomendas, algumas empresas de logística e as grandes varejistas buscam soluções para tentar reduzir a poluição provocada por seus veículos.
A página fez uma classificação das firmas mais preocupadas em relação a este aspecto. O Royal Mail, serviço postal do Reino Unido, aparece em destaque na lista, tendo utilizado triciclos elétricos para entregar parte dos 1,8 bilhão de pacotes distribuídos anualmente.
Outras companhias mencionadas foram a Amazon, com seus pontos de retirada e devolução de mercadorias, reduzindo a quantidade de entregas em domicílios, e a empresa de logística UPS, que tem investido em uma frota de carros elétricos e híbridos.
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