A covid-19 parece estar ganhando a guerra contra a saúde no Brasil: ontem o país registrou 1.954 mortes em 24 horas, o maior número desde o início da pandemia, e sem contar os óbitos de Goiás, não informados. A média móvel também é recorde, com 1.572 mortos nos últimos sete dias, 39% acima em relação aos 14 dias anteriores.
Segundo o levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a pandemia de coronavírus, com os dados consolidados das secretarias estaduais de Saúde até as 20h da terça-feira (9), o Brasil chegou a 11.125.017 casos da doença e 268.568 óbitos. Tanto os casos como as mortes apresentaram tendência de alta.
Agora, já são 48 dias consecutivos com a média móvel de óbitos acima de 1 mil, 12 dias acima de 1,1 mil e, pelo décimo dia, superior à marca de 1,2 mil. Isso significa que o número de mortes não para de subir, registrando 11 recordes seguidos desde o dia 27 de fevereiro.
Fonte: G1/ReproduçãoFonte: G1
Novos casos e vacinação no Brasil
Foram contabilizados ontem (9) 69.537 novos casos de covid-19 em 24 horas. O Brasil tem agora 68.167 novos casos por dia, que é o maior número registrado desde o início da pandemia. O valor é 38% maior do que a média das duas semanas anteriores, o que representa um aumento de 20 mil casos por dia no período.
Somos hoje a nação que mais registra casos de covid diários no mundo. Com base nos dados de segunda-feira do site que faz o levantamento das informações globais sobre a doença, já ultrapassamos os Estados Unidos e temos três vezes mais novos casos por dia do que França e Itália.
Enquanto isso, a vacinação caminha em um ritmo bem mais modesto do que a doença: por enquanto, apenas 2.975.266 brasileiros estão imunizados, ou seja, receberam a segunda dose da vacina, o que representa 1,41% da população. Até terça-feira (9), 8.736.891 pessoas já haviam recebido a primeira dose do imunizante contra a covid-19, ou 4,13% da população brasileira.
A situação das UTIs no Brasil
Fonte: Felipe Dana/AP/ReproduçãoFonte: Felipe Dana/AP
Segundo edição extraordinária do boletim que acompanha a lotação das UTIs no Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que, na terça-feira, 20 unidades da federação atingiram o estado de “zona de alerta crítico” que representa uma ocupação igual ou superior a 80%. Dessas, 13 estão com uma taxa de ocupação superior a 90%.
A taxa é maior que 90% nos estados: Rondônia, Acre, Tocantins, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.
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