A internet deixa as pessoas menos inteligentes? Saiba como usá-la

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A internet pode ser uma grande aliada do trabalho, do conhecimento e até mesmo das tarefas diárias mais básicas. Contudo, deve ser bem utilizada para que o seu lado negativo não seja o mais evidente.

As novas tecnologias dominam o panorama, por isso estamos ficando cada vez mais dependentes da internet, das redes sociais, likes, curtidas, muitas informações e pouca memorização, desencadeando a fadiga, falta de interesse e o sedentarismo profundo.

Como funciona na prática

Estes novos hábitos que inconscientemente estamos adotando, vêm modificando nosso comportamento cerebral, liberando mais dopamina ativando o hormônio do cortisol e nos levando ao estresse, estamos também fazendo com que a serotonina supra a melatonina com as luzes dos aparelhos eletrônicos durante a noite, onde no despertar do dia seguinte, acordamos cansados e levando uma vida fatigada.

Esse é o novo sedentarismo do século XXI, sem vontade de trabalhar a plasticidade cerebral, pegar um livro para realizar leituras, praticar exercícios físicos, acabamos de criar uma nova cultura mental para dentro de nossa realidade.

Hoje somos pessoas doentes e criamos nossas crianças também enfermas, com uma “oscilação profunda”, estresse que parece não ter fim, um vazio que nos acompanha a todo tempo, e como “solução” procuramos o imediatismo que a internet proporciona, como supracitado no artigo, o estado de bem estar através das luzes, respostas rápidas que a internet traz, liberando cada vez mais neurotransmissores do prazer e na mesma proporção estamos criando uma disfuncionalidade prejudicial em nosso cérebro, que fica armazenado em nosso código genético e transferimos as nossas proles.

Falamos o tempo todo que as nossas crianças nascem inteligentes, por causa do tempo atual que eles se inserem, mas é importante lembrar que as crianças podem até nascer com inteligência elevada, mas são acostumadas e levadas a viverem com cognição inferior, pois é através dos estímulos sinápticos que elas poderão desenvolver uma racionalidade do meio que elas vivem.

O perigo das telas

Os pais acostumaram-se a entregar seus smartphones ou ligar os televisores aos seus filhos para aquietá-los enquanto realizam outras tarefas. Há sempre a desculpa da falta de tempo, embora ela não seja mais do que uma outra consequência desta realidade. A falta de tempo não existe;  foi criada para cuidar das multitarefas que condicionamos o nosso cérebro a fazer, sem criar engramas para trabalhar com a respectiva memória, nesse espaço desenvolvemos a ansiedade e, a falta de paciência acomete famílias tornando-as desestruturadas e não ajudando que seus filhos desenvolvam um cérebro saudável e natural.

Existe ainda o facilitarismo da internet, a informação pronta, a informação não filtrada, a informação sempre disponível. Temos cada vez mais dificuldade em procurar conteúdo e pensar sobre ele, formar opinião, reter informação. A internet deve ser uma ferramenta e não toda a realidade. Cabe a nós, começar a dosar e saber utilizá-la para tirar proveito mas sem prejuízo intelectual.

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Fabiano de Abreu Rodrigues, colunista do TecMundo, é doutor e mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Neurociências e Psicologia, com especialização em propriedades elétricas dos neurônios em Harvard. Registro Intel Reseller Technology – Especialista em tecnologia IP:10381444, especialista em neurociência e inteligência artificial pela IBM, especialista em hardware. Membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo. Formações nas áreas de filosofia, neuropsicologia, mestre em psicanálise, jornalismo, psicologia, membro da Sociedade brasileira e portuguesa de neurociência e da Federação Européia de Neurociência registro PT30079. Diretor da CPAH – Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, principal cientista nacional para estudos de inteligência e alto QI.

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