Análise de Hell Architect | Voxel

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Com a situação atual do nosso mundo, não é difícil imaginar que estamos cada vez mais próximos do limbo, não é mesmo? Agora você já pode se acostumar com a ideia, pois finalmente lançaram um jogo para você tomar conta do inferno.

Publicado pela Leonardo Interactive e produzido pela Woodland Gamer, Hell Architect é um simulador de colônias em 2D. O jogo tem uma pegada muito parecida com Oxygen Not Included, que já fez muito sucesso para quem gosta do gênero.

De boas intenções o inferno está cheio

Você acaba de ser contratado para tocar o terror debaixo da terra. Seu novo cargo é o de gerente do inferno, onde você fará o possível para deixar a situação mais tranquila possível.

Será necessário administrar pessoas, chamados de pecadores. Afinal, estamos no inferno, né? Você os utilizará para abrir espaço na terra, construir itens e transformar o local em um local habitável. Mas não pense que será fácil.

A lógica do jogo segue uma premissa parecida com outros do gênero. Primeiro é necessário captar itens básicos, como ferro, carvão e areia. Por meio deles será possível construir itens para aumentar o número de pecadores.

Os itens são bem diversificados. Temos os básicos, como escadas e plataformas, que serão muito úteis para fazer os seus pecadores circularem por baixo da terra. Além disso, prepare-se para construir máquinas de torturas, pois elas serão importantíssimas.

Depois de passar pelo tutorial, a grande pergunta que eu me fiz foi, qual seria a lógica disso tudo? Seria necessário um bom pano de fundo para dar sustentação ao encontrado no jogo. Somente com objetivos e desafios de verdade o game teria um bom apelo.

Em Hell Architect, o jogador pode se divertir em dois modos de jogo, o sandbox e o campanha. O sandbox é aquele estilo que vocês já estão acostumados, onde você começa do zero e pode fazer o que bem entender.

Já, o modo campanha, possui aquele ponto que eu lembrei há dois parágrafos. Ele dá significado ao jogo, por mais que em certos momentos os desafios pareçam ingênuos e simples de serem executados.

Uma simples troca de luminárias, que te levaria a uns 15, 20 minutos de aventura, tornam-se 35, 40 minutos sem muito esforço. Além de te ajudar a ficar craque no jogo, este modo te faz saber tudo o que pode ser feito na aventura.

Variedade de itens

Hell Architect possui elementos únicos que dão sobrevida para o jogo. São elementos estruturais muito bem utilizados para contextualizar o máximo possível a situação de se viver no inferno.

Isso só foi possível devido a presença de dois itens fundamentais para a construção de máquinas e cenários: sofrimento e essência. Para adquirí-los, você terá que utilizar seus pecadores da pior forma possível.

O sofrimento é conquistado ao se colocar um dos seus trabalhodores dentro de máquinas de tortura.  Já, a essência, só é possível adquirir, quando você elimina um pecador da forma que achar melhor, como incineração e empalamento.

Lembre-se, você está no inferno e muitas coisas mirabolantes podem ser feitas, como trazer de volta à vida todos os pecadores destruídos. Basta construir um gongo do limbo e gastar um pouco do sofrimento adquirido para fazer este belo negócio.

Ponto pra empresa que também conseguiu criar muitas possibilidades. Você poderá invocar demônios especiais para ajudar em diversas áreas. Pode ser um diabo escavador ou até mesmo um capataz, para cuidar dos seus pecadores.

Junte a isso os pecadores lendários, que começam a aparecer ao longo da aventura. Cada um deles possui habilidades especiais para te ajudar no gerenciamento do inferno. Por exemplo, Billy the Kid apareceu para mim.

O lendário bandido possui uma habilidade chamada “corrida de pistoleiro”. Isto dá a ele 15% a mais de velocidade frente aos demais pecadores.

Administrar é necessário

Devido a presença de tantos itens no jogo é fundamental ter uma boa noção de gerenciamento e administração do mapa. Digo isto pois as construções são grandes e o espaço é sempre pequeno.

Segundo, porque os seus pecadores possuem habilidades únicas e se o jogador conseguir otimizar o trabalho, poderá colher os frutos, ao longo da aventura, com muita tranquilidade. Por isso, sempre vale a pena dar uma olhada nas cartas individuais dos seus pecadores.

Aqui vai uma dica importante. Não esqueça de construir uma central de empregos. Desta forma você customiza o que cada pecador pode fazer de trabalho, podendo assim otimizar sua administração no inferno.

Vale lembrar, que não é porque os seus trabalhadores estão no inferno que você pode escravizá-los. Eles possuem necessidades básicas, como fome, sede, fadiga e vontade de evacuar.

Muitas coisas estão no limbo

O jogo é muito bonito, possui um menu convidativo e em português. A narrativa é interessante e até possui uma pitada de humor. Mas no fim das contas, a simples usabilidade do menu esconde informações úteis aos jogadores.

Mesmo jogando o tutorial, muita coisa se perde dentro dele. Será necessário quebrar a cabeça para entender certas coisas e até mesmo utilizar da melhor forma possível a árvore de pesquisas.

A inteligência artificial também possui seus problemas e poderá te deixar em maus lençóis como o desenrolar da aventura.

Vale a pena?

Hell Architect mistura o modo de gerenciamento com o inferno de uma forma interessante, trazendo muitas possibilidades de construção. Mas você lembra do que eu escrevi no começo do texto?

Seria necessário trazer desafios e objetivos pertinentes para que a aventura não se tornasse chata. Foi o que a empresa tentou ao trazer o modo campanha.

Mas, no fundo, Hell Architect traz como único desafio às necessidades básicas dos seus pecadores e nada mais do que isso. Com pouco mais de 3 horas de jogatina você não vai mais querer se divertir com ele.

Nota Voxel: 65

De boas intenções, o inferno está cheio!

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