Se eu ganhasse um bitcoin a cada vez que conversei com alguém que me disse que essa moeda digital não passa de uma trapaça, nos últimos seis meses, eu estaria rico. Ou pobre, a depender do dia da semana de que estejamos falando.
Observar a taxa de câmbio do bitcoin nos últimos 30 dias foi como observar o percurso de uma montanha russa. Em 7 de janeiro, por exemplo, o bitcoin estava sendo negociado a US$ 934; em 27 de fevereiro, havia caído a US$ 528; e em 5 de março havia subido a US$ 678. Por isso, meu palpite é que se você estivesse "investindo" na (ou seja, especulando com a) moeda virtual, se sentiria tão zonzo quanto qualquer freguês de um parque de diversões em um mau dia.
Mas eis o que temos de verdadeiramente estranho: enquanto as pessoas "normais" – e muitos jornalistas dos grandes veículos – acreditam que esse negócio do bitcoin deve ser malandragem, alguns dos cientistas da computação e hackers que conheço acreditam que seja a ideia mais interessante a surgir em décadas.
Leia mais (03/10/2014 – 16h25)