Em breve, os usuários do Norton LifeLock poderão minerar a criptomoeda ethereum sem a necessidade de programas extras. A empresa de antivírus anunciou nesta semana o lançamento de uma nova funcionalidade do software de segurança.
O Norton Crypto possibilita colocar os computadores para trabalhar na mineração de criptomoedas de forma totalmente segura, garante a empresa. Eventualmente, os donos das máquinas poderão ganhar dinheiro de verdade com o processo.
Norton Crypto diminuirá a barreira de entrada no mundo das criptomoedas.Fonte: Norton/Divulgação
“Estamos orgulhosos de ser a primeira empresa de segurança a oferecer aos mineradores a chance de transformar com proteção e facilidade o tempo ocioso dos PCs em um meio de ganhar moeda digital”, disse Gagan Sign, diretor de produtos da Norton.
Conforme o executivo, o Norton Crypto permite que os clientes minerem ethereum com apenas alguns cliques. Oferecendo uma carteira digital, a empresa quer diminuir a barreira de entrada no ecossistema de criptomoedas.
Atualmente, os mineradores se expõem ao desativar programas de segurança para realizar o processo. O que deixa os computadores vulneráveis a códigos maliciosos que podem diminuir os ganhos e até mesmo ransomwares.
Por ser uma empresa de segurança, a Norton garante que a nova ferramenta realmente protegerá as máquinas e as criptomoedas. A previsão é que o recurso esteja disponível para os clientes do Norton 360 nas próximas semanas.
Especialistas não acreditam que a ferramenta será realmente útil.Fonte: Pexels/Reprodução
Novidade recebida com preocupação
A Norton não revelou como monetizará o recurso, mas imagens indicam um sistema em que os usuários compartilham recompensas. Além de tornar os pagamentos mais previsíveis, isso permite que a empresa cobre uma taxa de adesão.
Por outro lado, especialistas em criptomoedas receberam a notícia com certa desconfiança. Eles destacam que a mineração consome muita energia e seria impossível ganhar mais dinheiro do que o gasto com a conta de luz.
Portanto, o Norton Crypto seria viável somente para usuários que não pagam pela eletricidade que usam, como escritórios ou acomodações estudantis. Contudo, isso poderia acarretar eventuais casos jurídicos.
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