Apple Card já pode ser solicitado, mas apenas por cidadãos americanos

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A Apple liberou hoje (20) o Apple Card, cartão de crédito que prometeu durante a evento pros desenvolvedores deste ano e que é fruto de parceria entre a empresa, Goldman Sachs e MasterCard. Ele dá cashback em todas as transações e o único porém é que você precisa ser um cidadão dos Estados Unidos pra poder ostentar mais do que o roxinho brasileiro.

 

apple card fisico

Este cartão é um cartão de crédito como qualquer outro: você passa na máquina do lojista, digita uns números e depois sai com o que comprou de lá. A diferença é que ele tem tecnologias extras e uma limitação complicada. O cartão em si é feito em titânio e isso sozinho já seria motivo mais do que plausível e aceitável pra ostentação, mas tem mais.

O que chama atenção

O Apple Card exibe apenas o nome do usuário e o logo da Apple de um lado, com o nome da Goldman Sachs e MasterCard do outro. Todos os gastos são controlados pelo app Wallet e tudo é exibido de forma lúdica, com cores e sliders que ajudam na hora de entender o que é cada coisa.

Apple card app controle menor

Todas as compras geram retorno em dinheiro (cashback), com 1% para qualquer transação com o cartão físico, 2% para compras feitas com o Apple Pay e 3% pra tudo que for comprado de uma loja da Apple – o que inclui jogos e apps da App Store, iTunes, lojas físicas da empresa e a versão virtual também. Uma parceria com a Uber faz com que o cashback de corridas pagas com o Apple Card fiquem em 3%, além dos pedidos feitos pelo Uber Eats – outros parceiros de lançamento serão anunciados no futuro.

Apple card app controle cashback

Ele não tem nenhuma taxa de anuidade e nem cobra extra pra quando alguma compra passa do limite ou quando pede mais limite – tem cartão brasileiro que pode cobrar uns vinténs pra “verificar se você pode ter limite maior”. O único custo é do juros do rotativo, que fica entre 12,99% e 23,99% por ano de acordo com o perfil do cliente.

No Brasil a média deste tipo de juros é de 299,8%, registrada em julho deste ano. No cheque especial o valor astronômico é ainda maior, com média de 322% por ano.

O que pode atrapalhar seus planos

O fator limitador é que este cartão é basicamente uma extensão física do Apple Pay, que exige um iPhone que esteja no iOS 12.4 – isso já elimina todos os iPhones até o iPhone 5. Além disso, o app é exclusivo para o iPhone e isso exclui todos os usuários de Android.

Além disso, o usuário precisa ter um iPad que rode o iPadOS (do iPad Air 2 pra cima) ou um iPhone durante todo o tempo que quiser o cartão. O contrato prevê que o ele pode ser cancelado se estes dispositivos não estiverem mais com a pessoa e nem adianta ter um Mac, já que o controle é feito pelo smartphone ou tablet.

Se você é americano, é só alegria

Por enquanto o Apple Card é limitado aos residentes nos Estados Unidos e que já receberam o número do seguro social, que é liberado apenas para cidadãos de lá. Isso significa que não adianta você, brasileiro rico, ir até lá e alugar um Bugatti Veyron pra estacionar na frente da Apple Store. Este cartão não é pra você, por enquanto.

Digo por enquanto por motivos de: Goldman Sachs atua no Brasil e a MasterCard também, depende só da Apple dar o OK, o que a Apple do Brasil diz ao Meio Bit que ainda não há previsão.

Versão virtual do cartão

Supondo que você tem o número do seguro social, é só ter um iPhone com o iOS 12.4 ou um iPad com o iPadOS e solicitar o cartão. A Apple prometeu que não tem qualquer informação sobre a transação. Ela diz que não coleta dados do local onde a compra foi feita, o valor pago e nem o que foi levado, além de não permitir que qualquer informação sobre o dono do cartão seja vendida ou compartilhada com terceiros.

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