A tecnologia pode ser uma ferramenta fundamental para a educação, e a Apple tem bons argumentos para defender essa ideia. Isso porque seus iPads estão sendo utilizados para ajudar refugiados a terem melhores desempenhos em salas de aula. A ideia é que o aluno que se sentir inseguro para responder a uma pergunta em voz alta, por exemplo, possa fazê-lo através do aparelho, sem precisar se expor para toda a turma.
Um dos casos apresentados pela Apple é o de uma escola na cidade de Dusseldorf, na Alemanha. Com 20% dos alunos tendo o alemão como segunda língua, os professores Nick Kyriakidis e Sinaan El Haq Hadjeri puderam verificar a eficiência do aparelho em sala de aula. Desde quando foi adotado, 100% dos alunos conseguiram se formar; a média anterior era de 80%.
As crianças costumam desistir quando têm medo de cometer erros
“As crianças costumam desistir quando têm medo de cometer erros”, comenta Kyriakidis. “Se tentarmos reduzir esse medo, é muito mais fácil para que eles participem mais das aulas porque não estarão mais se sentindo expostos”.
A Apple cita o caso de dois estudantes que deixaram Aleppo, na Síria, e chegaram até Dusseldorf fugindo da guerra. Medina Ibrahim e seu irmão Mohammed, com 13 e 16 anos, respectivamente, não sabiam falar alemão quando chegaram ao país. Além de terem dificuldade com as aulas, não conseguiam fazer novos amigos. O uso do iPad permitiu que eles ganhassem mais confiança com o novo idioma, através do Voice Record e de atividades que Kyriakidis criou para os alunos.
Casos parecidos também aconteceram no País de Gales, na França e na Suécia. Neste último, por exemplo, o desempenho dos alunos da escola Stenkulaskolan, na cidade de Malmo, teve crescimento de 80% nas notas de Matemática depois que o iPad passou a ser usado para o ensino.
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