Área indie foi, de longe, um dos melhores lugares da BGS 2019

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A Brasil Game Show, mais uma vez, dedicou parte de seu espaço à área de jogos indie que, a cada ano que passa, se renova com novos projetos. Na edição deste ano, o setor destinado aos estúdios independentes não apenas cresceu, mas também atraiu a atenção de grandes ícones da indústria, como Hidetaka Miyazaki, criador da série Dark Souls, John Romero, pai dos jogos de tiro em primeira pessoa, e Yoshinori Ono, ninguém menos que o criador da franquia Street Fighter.

Sob a supervisão de gênios do segmento, os criadores nacionais expunham seus games a todos os visitantes do evento de forma bastante receptiva. Haviam representantes dos projetos para narrar cada detalhe do conceito dos jogos a quem estivesse interessado em parar para conhecê-los por alguns minutos. E dava para ficar horas ouvindo minúcias dos processos de desenvolvimento.

Rio Raised in Oblivion

Realmente, o cenário de jogos brasileiros nunca esteve tão bem servido. Não faz muito tempo que os games nacionais deixaram de ter aquele aspecto de baixo orçamento, com visual 2D limitado e conceito excessivamente simples. Os desenvolvedores estão mais atentos às tendências do mercado e buscam ousar cada vez mais, independente do dinheiro envolvido ao progresso da criação.

Voxel/Divulgação

Tome como base o jogo Rio Raised in Oblivion, por exemplo, do estúdio First Phoenix, que tem um proposta ambiciosa de trazer um Rio de Janeiro destruído, assolado por um vírus transmitido através de pombos. Trata-se de um jogo de sobrevivência em primeira pessoa com pegada pós-apocalíptica, cujo objetivo é coletar recursos para sobreviver em meio ao caos, entre disputas contra infectados e líderes de facções.

A ideia do estúdio é reconstruir boa parte do mapa do Rio de Janeiro com uma fidelidade gráfica impressionante para compor uma espécie de ecossistema online no melhor estilo DayZ. Inicialmente, a intenção é abrir uma versão beta – via Steam – aos criadores de conteúdo antes de efetivamente soltá-lo no mercado em algum momento de 2021. Os idealizadores de Rio Raised in Oblivion também já cogitam a adaptação do título às novas plataformas.

Dolmen

Outro que se destacou entre tanta coisa boa é Dolmen, a mistura perfeita entre Dark Souls, Mass Effect e a extinta série Dead Space. Não precisa de muito para perceber que o projeto da Massive Work Studio é claramente um souls-like com temática de ficção científica e elementos de terror, basta observar o gameplay punitivo por alguns segundos.

Curiosamente, a mente por trás de Dark Souls, Hidetaka Miyazaki, parou no estande para observar o game e demonstrou interesse em saber mais detalhes de sua proposta. O produtor japonês não disse uma palavra sequer, apenas contemplou a descrição.

Dolmen será lançado em 2020, sem data definida, embora já tenha sua página devidamente registrada na Steam.

171

171 é, basicamente, a versão brasileira de GTA. A premissa é simples: explore a cidade de Sumaré, em São Paulo, com total liberdade para roubar carros, comprar armas e dirigir fuscas e kombis em ruas sem pavimentação.

De acordo com Renato Cesar, game designer da Betagames Group, “o objetivo é deixar a jogabilidade redonda antes de trabalhar em um modo história. Quando as mecânicas de interação com os cenários estiverem prontas, aí a narrativa será desenvolvida”. 171 é promissor e nós o queremos logo, mas ele ainda está em fase de desenvolvimento e sem previsão de lançamento.

Eternal Hope

Um dos jogos mais cotados ao prêmio de melhor indie da BGS 2019, Eternal Hope busca influências no que há de melhor no gênero plataforma. A aventura recheada de puzzles mescla a experiência sentimental de Ori and the Blind Forest com um estilo de arte minimalista inspirado em Limbo. Promissor, não?

O estúdio curitibano Double Hit Games já se prepara para lançá-lo em abril de 2020 para Xbox One e PC – o PS4 ficou de fora pela dificuldade de acesso ao devkit.

Uma batelada de jogos independentes (e que continue assim)

É pouca linha e espaço para relacionar nesta matéria todos os excelentes projetos mostrados durante a BGS 2019.

Eis outros títulos que o Voxel teve a oportunidade de testar rapidamente e adorou: Myridian The Last Stand, um jogo de plataforma online de três contra três, Apostasy: Shadow Eras, um metroidvania lindo à la Castlevania, e Inn Hell, um jogo de celular baseado em toque no qual o protagonista deve levar cerveja para o céu.

Haja tempo livre.

Área indie foi, de longe, um dos melhores lugares da BGS 2019 via Voxel

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