ARM: desempenho por watt deve substituir Lei de Moore na indústria

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Rob Aitken, diretor de tecnologia da ARM, alega que o paradigma computacional como conhecemos está mudando. Por isso, ele defende que desempenho por watt deve se tornar a força motriz da indústria na busca pelo design ideal de componentes, substituindo, assim, a Lei de Moore.

De acordo com o executivo, os avanços pautados pelo conceito estabelecido por Gordon Earl Moore em 1965 transformaram a experiência de usuários, abrindo as portas para materiais visuais digitais cada vez mais nítidos, jogos de alta fidelidade e reconhecimento de voz e imagem mais precisos. Tudo isso graças a dispositivos móveis mais poderosos e simplificados a cada nova geração.

Gordon Earl Moore criou conceito que guiou indústria por décadas.Gordon Earl Moore criou conceito que guiou indústria por décadas.Fonte:  Reprodução/ Science History Institute 

Entretanto, evoluções do tipo estão chegando ao fim. O executivo da ARM aponta que “transistores estão ficando tão pequenos que existem apenas algumas dezenas de átomos ao longo de suas portas, e a estrutura de grãos individuais de cobre policristalino é um elemento-chave no sincronismo do sinal”.

Além disso, é preciso encontrar meios para se distribuir tecnologias sem acelerar mudanças climáticas de modo catastrófico, diz Aitken. O executivo ressalta que existem 3,7 bilhões de pessoas do planeta que não têm acesso às inovações atualmente.

“É evidente que os rumos do setor não podem mais se concentrar apenas em aumentar o poder de processamento. Extrair mais performance dos mesmos chips continua sendo uma das principais prioridades, e é no desempenho por watt que encontraremos a solução”, pondera, salientando a necessidade de otimização do consumo de energia ao longo do tempo.

Rob Aitken, diretor de tecnologia da Arm.Rob Aitken, diretor de tecnologia da ARM.Fonte:  Reprodução/MPSoC Forum 2018 

Futuro do planeta

Aitken explica que, à medida que projetos tecnológicos ficam maiores e mais complexos, podem se tornar altamente ineficientes. Logo, para contornarem o cenário, profissionais da área devem equilibrar os fatores mencionados. Por fim, cita movimentos como o TinyML, voltado à potencialização de cargas de trabalho de aprendizado de máquina, neste caso alimentadas por miliwatts de energia.

Rob é categórico: “A tensão entre a tecnologia como solução para nossos problemas ambientais e um fator de agravamento não é nova, mas é fundamental para o futuro do nosso planeta que sua contribuição líquida seja positiva. Maximizar o desempenho por watt faz parte disso.” Para conferir a reflexão completa do especialista sobre os rumos da indústria de semicondutores (em inglês), basta clicar aqui.

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