Assassin’s Creed Syndicate: diretor explica ausência do jogo no PS3 e Xbox 360

Assassin’s Creed: Syndicate está a caminho com a promessa de levar a franquia a um novo nível de jogabilidade e trazer muitas novidades. Sediado em Londres durante a Revolução Industrial, o game para Xbox One , PS4 e Windows trará veículos, armas de fogo e irmãos gêmeos como protagonistas. Para te deixar por dentro de tudo o que vem por aí, o TechTudo conversou com François Pelland, editor sênior do game, diretamente dos estúdios da Ubisoft em Québec, Canadá. Assassin’s Creed: Syndicate terá veículos e dois protagonistas François Pelland (Foto: Elson Souza/TechTudo) TechTudo: O que os jogadores podem esperar de Asassin’s Creed Syndicate? Que mudanças teremos? François Pelland: Eu creio que a maior mudança que teremos em Assassin’s Creed esse ano são os veículos. Eles são parte de uma experiência do jogo no sentido que o jogador navegará e explorará Londres diferentemente do que nos jogos passados. Uma coisa que fazemos a cada lançamento é tentar trazer nova mecânica, armas e inovações. Quando começamos a pensar em Assassin’s Creed Syndicate dois anos e meio atrás, nos pensamos que seria ótimo realizá-lo em Victoria e Londres. Nesse momento, nós soubemos que teríamos que fazer veículos, mas não aqueles simples para que você possa dirigir, mas carros nos quais você pode lutar no topo. Veículos terão papel importante em Assassin’s Creed: Syndicate (Foto: Divulgação) Nós decidimos por ter mais áreas na cidade. Além disso, é o tempo em que grandes armas foram substituídas por outras compactas e que podem ser escondidas. Isso mudou completamente a forma como nós vemos o game. Os pilares são os mesmos, o modo de jogar foi escrito com a mesma ideia, mas inovamos para fazê-lo diferente. TT: Como são os cenários em comparação com os jogos anteriores? O que há de novo? FP: Nós sempre melhoramos nossa tecnologia nos nossos processos e na forma como fazemos as coisas. Tecnicamente falando, é um grande desafio ter veículos pela cidade. Você tem ainda cidade cujas ruas são muito mais largas e prédios altos, mas ao mesmo tempo você tem avenidas longas que o fazem poder ser muito mais. TT: Quantas pessoas trabalham nesse prejeto? FP: O estúdio inteiro de Québec está dedicado para esse projeto.  Há ainda nove centros de desenvolvimento ao redor do mundo que também trabalham no jogo. Então, eu diria que algumas centenas de pessoas. Jacob Frye será o protagonista do jogo, ao lado de sua irmã Evy (Foto: Divulgação) TT: O jogo terá apenas versões para PC, Xbox One e PS4. Por que a Ubisoft decidiu adotar apenas a nova geração e deixar as outras de fora? FP: Primeiramente, a forma que eu respondo a sua questão é: seria muito difícil para nós construirmos esse Assassin’s Creed e, especificamente, Londres e Vitoria nos consoles antigos. Seria muito complexo ter os veículos ou isso não teria o grau de qualidade que nós esperaríamos. Então, esta é a razão principal por trás da escolha. TT: Como foi o trabalho para recriar a cidade? O que foi mais complexo? FP: Quando estávamos construindo a cidade, o processo era obviamente aprender muito sobre ela. Isso envolve ler sobre o período, conversar com historiadores e especialistas para entender e capturar a essência do que ele é. No que diz respeito a grandes desafios, quando você olha para Londres, cada bairro tem uma proposta diferente, mas também aparenta e é sentido diferentemente. A densidade da população varia, os oficiais de polícia aparecem em diferentes quantidades de um distrito para outro. Os cenários serão bem distintos, desde bairros nobres recheado de polícia até becos sem leis (Foto: Divulgação) TT: Como fazer uma ideia se tornar um jogo complexo? FP: Isso é um processo muito natural para nós. Nós vamos da idealização do jogo, quando temos um brainstorm, pensamos sobre uma ideia diferente, exploramos diversos pensamentos e começamos a fazer protótipos. Por exemplo, em Rogue, nós dissemos “seria ótimo ter uma ferramenta moderna para ir ao topo dos prédios”. Nós pedimos a um engenheiro para fazer um projeto disso. Então, nós entramos nesse movimento muito fácil após algumas semanas projetando. Assim, nós temos o que chamamos de “Pedaço vertical” do jogo: uma pequena porção que capta tudo. Quanto mais ele avança, mais pessoas trabalham no game. TT: Haverá alguma diferença entre as versões do game? FP: Não, a ideia é ter a mesma experiência. TT: Assassin’s Creed Syndicate terá apenas um modo single player. Qual mudanças os jogadores podem esperar para o modo? FP: É uma combinação de muitas coisas que fazem uma ótima experiência. Uma coisa que fizemos quando decidimos priorizar a experiência solo foi uma polida na jogabilidade. Nós queremos que as lutas, por exemplo, sejam muito mais responsivas. Syndicate se passa no auge da Revolução Industrial em Londres (Foto: Divulgação) TT: Como manter o jogo atrativo mesmo no nono título? FP: Para nós, criar um jogo de Assassin’s Creed é quase como criar um novo título todo ano. Nós trabalhamos em AC Syndicate por dois anos e meio, reinventando novos personagens, novas histórias, cidades e um novo contexto. Ou seja, fazer isso quase como um novo jogo. É essa a razão pela qual acreditamos que nossos fãs vão sentir como se estivessem em Londres de 1886 ao jogar Syndicate esse ano. * O colaborador foi a Quebec a convite da Ubisoft Qual o melhor Assassin’s Creed?   Comente no Fórum do TechTudo! saiba mais Assassin’s Creed Unity: como resgatar seu jogo extra gratuito AC Syndicate: diretor fala sobre veículos e ausência de multiplayer  

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