Todo sábado, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas!
#1: Um novo marco para a astrofísica solar!
ainda não podemos tocar o céu, mas agora conseguimos tocar o Sol ??
a sonda Parker Solar Probe, da @NASA, fez um voo "de raspão" em uma das camadas do nosso astro-rei, a coroa solar ??
o vídeo é magnífico!#AstroMiniBR
{c} NASA/JHU/Naval Research Labpic.twitter.com/MRXN72LgNR— yanna martins franco (@martins_yanna) December 16, 2021
A sonda Parker Solar Probe da NASA entrou na atmosfera superior do Sol conhecida como corona solar e tornou-se o primeiro objeto construído pela humanidade a tocar o Sol! Lançada no ano de 2018 com o intuito de explorar os mistérios da nossa estrela, a sonda levou 3 anos para chegar lá e está viajando mais perto do Sol do que qualquer nave espacial anterior a ela! O feito impressionante divulgado esta semana ajudará os cientistas a descobrir informações críticas sobre nossa estrela e entender melhor sua influência no Sistema Solar, uma vez que agora a sonda pode analisar amostras de partículas e dos campos magnéticos das camadas mais altas do Sol. Isso é possível porque, à medida que a Parker Solar Probe orbita mais próximo da superfície solar, novas descobertas sobre suas propriedades físicas, como as do vento solar (definido como o fluxo de partículas emanadas pelo Sol) vão sendo feitas. Por exemplo, dois anos atrás, em 2019, a sonda descobriu que estruturas magnéticas oscilantes são comuns e abundantes nessas regiões próximas à superfície do Sol. A expectativa de mais sobrevoos “baixos” tem animado os astrônomos pela possibilidade de fornecer dados sobre esses e outros fenômenos que seriam impossíveis de estudar à distância.
#2: Os ventos supersônicos de Netuno!
Netuno tem os ventos mais rápidos do Sistema Solar!
esses ventos chicoteiam as nuvens de metano congelado em todo o planeta e chegam a uma velocidade de 2000 km/h, maior que a velocidade do som*!
os ventos mais poderosos da Terra atingem apenas ~400 km/h. #AstroMiniBR pic.twitter.com/zna48SSdO2
— Giovanna Liberato (@liberato_gio) December 14, 2021
O planeta Netuno coleciona uma série de propriedades físicas interessantes: desde o rebaixamento Plutão em 2006, é o oitavo e mais distante planeta do Sistema Solar, é o quarto maior planeta em diâmetro, o terceiro planeta mais massivo e o planeta gigante mais denso de todos. Além disso, tem cerca de 17 vezes a massa da Terra e um único ano em Netuno equivale a 164,8 anos terrestres. Nenhuma dessas propriedades, entretanto, é mais surpreendente que o fato de Netuno possuir as rajadas de vento mais velozes entre todos os planetas! Chegando até 2.000 km/h, essa velocidade é muito superior à velocidade do som na Terra, de aproximadamente 1.235 km/h! Acredita-se que esses ventos extremos em sua atmosfera, composta principalmente de hidrogênio e parcelas menores de hélio e metano (que absorve a luz vermelha e confere ao planeta sua coloração azul), sejam originados devido à fonte de calor interna de Netuno que contribui para a convecção vertical em suas camadas gasosas.
#3: Mais um atraso no lançamento do Telescópio Espacial James Webb!
OH NÃO! Lançamento do James Webb foi adiado novamente, por falhas de comunicação entre o observatório e o sistema de lançamento. Agora não será antes de 24 de dezembro. ?? #AstroMiniBR pic.twitter.com/Njl0BSF9Nt
— Thiago S Gonçalves (@thiagosgbr) December 15, 2021
O telescópio espacial James Webb (JWST), tão esperado sucessor do Hubble, sofreu um novo adiamento do seu lançamento essa semana. Anunciado pela NASA na última quarta-feira (15), o JWST, previsto para ser lançado no próximo dia 22 de dezembro de Kourou, na Guiana Francesa, teve problemas de comunicação entre o observatório e o sistema de lançamento. Colecionando atrasos ao longo dos anos desde sua concepção inicial na década de 90, o JWST é o maior e o mais poderoso telescópio espacial da história e sua construção contou, além da NASA, com a colaboração da Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Canadense (CSA). Quando lançado, o JWST irá observar o Universo através de comprimentos de onda no infravermelho e será capaz de enxergar muito mais longe que qualquer outro anterior a ele!
#4: No meio do deserto lunar havia uma rocha…
Na Lua, 49 anos atrás...
Em 13 de dezembro de 1972, o astronauta Harrison H. Schmitt foi fotografado em pé próximo a uma enorme rocha lunar, próximo do local de pouso da Apollo 17.
O rover lunar que os levava à estação do Módulo Lunar é visto ao fundo. #AstroMiniBR
(c) NASA pic.twitter.com/WXrJVFR20K
— Nícolas Oliveira (@nicooliveira_) December 13, 2021
A imagem acima está na categoria fotos incríveis que você provavelmente nunca viu! Nela está o astronauta Harrison H. Schmitt próximo a uma enorme pedra rachada na superfície da Lua durante a terceira atividade extraveicular da missão Apollo 17, lançada em dezembro de 1972. Schmitt foi o piloto do módulo lunar da Apollo 17 e a fotografia acima foi registrada pelo astronauta comandante da missão, Eugene A. Cernan. Além de Schmitt, na imagem também pode ser visto ao fundo o rover lunar com o qual os astronautas se deslocavam na superfície e que os à estação do módulo lunar.
#5: A dança de meteoros e vaga-lumes!
Aqui não deu pra observar o pico da chuva de meteoros Geminídeas mas o Fefo Bouvier @fefobouvier estava no sul do Uruguai e criou essa imagem incrível a partir de vários registros feitos ao longo de mais de 1h.
Ela foi escolhida pela NASA para ser a @apod de 16/12.#AstroMiniBR pic.twitter.com/xoAA2N5qEW
— Mariella Patti | Ela/dela ?? ????? #LULA2022 (@PattiMariella) December 16, 2021
O incrível registro acima foi feito na noite de 13 de Dezembro, quando o fotógrafo Fefo Bouvier encontrava-se no sul do Uruguai. O resultado foi obtido através de uma composição de uma série de imagens e nele, vaga-lumes são vistos voando ao longo de uma planície enluarada. A paisagem nessa noite, em particular, foi palco para um belíssimo evento celeste: a chuva de meteoros anual Geminida. As rochas espaciais que entraram na atmosfera da Terra a uma velocidade média de 22 quilômetros por segundo riscaram o céu noturno, tendo seus rastros registrados e quase perfeitamente alinhados na imagem. A direção do registro foi oposta a direção de entrada dos meteoros na atmosfera, provenientes do norte e, por isso, as linhas parecem convergir em direção ao sul!
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