Audacity muda termos de uso e público o batiza de ‘spyware’

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Mudanças nos termos de uso do Audacity, software livre de edição digital de áudio, desagradaram a usuários e usuárias da ferramenta, que passaram a chamar o programa de spyware. As alterações, de responsabilidade do novo proprietário da plataforma, o Muse Group, foram implementadas na última sexta-feira (2).

Está prevista pelas novas regras a coleta de dois principais tipos de dados, direcionados a análises e cumprimento de requisitos legais, de acordo com a companhia

Audacity é criticado por mudanças nos termos de uso.Audacity é criticado por mudanças nos termos de uso.Fonte:  Reprodução/Audacity 

Quanto ao primeiro caso, os dados dizem respeito à versão do sistema operacional e a detalhes da CPU da máquina em que aplicação é instalada, assim como a códigos de erros eventuais e ao país onde o PC é utilizado. Entretanto, o segundo cenário é que despertou preocupações.

Sem especificar ao que se refere, o Audacity, agora, indica que concederá o material que for necessário para atender a solicitações de autoridades legislativas e processos, quaisquer que sejam, uma imposição que considera legítima a seus interesses. O movimento é “totalmente inaceitável”, defende o público em discussão no GitHub.

O que fazer?

Por se tratar de uma aplicação de código aberto, interessados e interessadas no Audacity podem baixar outras versões, mais antigas, do mesmo programa, disponíveis na web e além do controle do Muse Group.

De todo modo, quem não se importar com as demandas e quiser aproveitar funcionalidades inéditas lançadas pela alternativa “original”, sabe, desde já, que privacidade não é o ponto forte da solução.

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