‘Banco Central Mundial’ quer lançar moeda digital ainda em 2020

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O Banco de Compensações Internacionais (BIS) anunciou que criará uma moeda digital própria. O lançamento será feito em parceria com o Banco Nacional Suíço (SNB) e, segundo a previsão oficial, ocorrerá ainda em 2020.

Com essa decisão, o BIS estará seguindo uma forte tendência de mercado: as CBDCs (sigla para “Central Bank Digital Currencies”), moedas digitais emitidas por bancos centrais, têm ganhado força ao redor do mundo. O maior exemplo disso é yuan digital, moeda digital chinesa.

Vale ressaltar que o BIS, popularmente conhecido como “Banco Central Mundial”, é responsável pela supervisão bancária global e reúne 55 bancos centrais do mundo todo, inclusive do Brasil.

Impactos do lançamento

Imagem do Banco de Compensação Internacional (BIS), localizado em Washington, EUA.Imagem do Banco de Compensação Internacional (BIS), localizado em Washington, EUA.Fonte:  Banco Central da Inslândia/Reprodução 

Pesquisas indicam que 80% dos bancos centrais já iniciaram projetos para desenvolvimento de moedas digitais e isso inclui o Banco Central do Brasil, cujo presidente inclusive já falou que imagina o real digital em circulação até 2022.

Segundo o diretor do hub de inovações do BIS, Benoit Coeuré, essas moedas podem promover a inclusão financeira; tornar os pagamentos internacionais mais rápidos, transparentes e baratos; além de facilitar as transferências fiscais em tempos de crise, como a atual pandemia de covid-19.

“Até o final deste ano, planejamos publicar nossa primeira prova de conceito de um CBDC de atacado com o Banco Nacional da Suíça”, afirmou o diretor. Para ele, tal prova possibilitará a realização de experimentos para um futuro CBDC de varejo.

Colaboração internacional

Além de se associar ao Banco Nacional Suíço, o BIS pretende colaborar com o HKMA (autoridade monetária de Hong Kong) e o Banco da Tailândia (BOT), que desde o ano passado exploram os CBDCs em conjunto.

Para o lançamento de sua moeda digital, o Banco Central Mundial ainda terá apoio dos bancos centrais do Canadá, Estados Unidos, União Europeia, Japão, Suécia, Suíça e Reino Unido.

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