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BioShock 4 poderá se passar na Antártica

Eu adoro a série BioShock, mas tenho que admitir que a primeira vez que a experimentei, o jogo criado por Ken Levine não conseguiu me agradar. Foi apenas numa segunda tentativa que consegui entender o quão brilhante era aquele título, com sua jogabilidade, história e ambientação sendo muito melhor do que a maioria do que já foi feito nos games.


Crédito: Divulgação/Take-Two

Ainda assim, se teve uma coisa que me impressionou imediatamente foi Rapture. Acho que nunca esquecerei a primeira vez que entrei naquela cidade subaquática e de como o lugar era igualmente belo e assustador. Para mim, aquele está facilmente entre os mais fantásticos mundos já criados para um jogo e até por isso tenho muita curiosidade em saber onde se passará o próximo BioShock.

Pois se a informação obtida pelo jornalista Colin Moriarty estiver correta, o jogo que está sendo desenvolvido pela Cloud Chamber deverá nos levar para um ambiente bem diferente dos anteriores, mas com potencial para ser tão fascinante quanto.

Ao participar do podcast Sacred Symbols, Moriarty disse o seguinte:

Ele se passará nos anos 1960 na cidade antártica chamada Borealis. O jogo tem o codinome ‘Parkside’… Me disseram que a equipe de desenvolvimento tem uma liberdade incrível para fazer a coisa certa. Isso me parece e soa correto.

Internamente o jogo é muito secreto e, aparentemente, totalmente protegido. Aparentemente a inclinação aqui é que eles entendem muito bem que este jogo será comparado a o que [o criador do BioShock] Ken Levine fez. E, a propósito, a Take-Two também publicará o próximo jogo do Levine.

Com o desenvolvimento do BioShock 4 (especula-se que o título na verdade será BioShock Isolation) tendo iniciado em 2019, as informações em relação ao projeto são bastante escassas. O que sabemos por enquanto é que ele deverá ser de mundo aberto, já que recentemente o estúdio abriu uma vaga para um profissional capaz de criar histórias impactantes para este tipo de ambientação.

Além disso, também ficou definido que o diretor de criação será Hoagy de la Plante e o design será assinado por Jonathan Pelling. Além de ambos terem trabalhado na criação do primeiro jogo, Pelling foi o diretor de criação do BioShock Infinite, então falta de experiência não deverá ser um problema para eles.

Porém, é importante dizer que Ken Levine não está envolvido com este capítulo, o que pode ser tanto uma boa notícia quanto motivo para os fãs ficarem preocupados. Digo isso porque é bom saber que a equipe envolvida com este novo BioShock não precisa lidar com a dificuldade que o game designer tem para passar suas ideias, com o desenvolvimento muitas vezes sofrendo com mudanças bruscas de direção.

BioShock

Crédito: Divulgação/Take-Two

Mas se pelo lado dos profissionais a ausência do Levine deve ser comemorada, fica a dúvida sobre a qualidade do que nos será entregue quando o jogo for lançado. O problema é que dos três capítulos que a série recebeu, aquele considerado o ponto mais baixo é justamente o BioShock 2, título em que o criador da franquia não participou. Será então que veremos a situação se repetir?

Se tudo correr bem, ainda em 2022 deveremos ter a resposta para esta e todas as outras dúvidas relacionadas ao novo BioShock. Quanto a esta possibilidade da história se passar na Antártica, considero uma ótima ideia. Até por se tratar de uma ambientação tão pouco explorada nos games, acredito que o título conseguirá causar um grande impacto e se o level design e o enredo estiverem no mesmo nível dos anteriores, certamente teremos um forte candidato a jogo do ano.

O que pode atrapalhar o BioShock (Isolation) é a expectativa que já foi criada sobre ele. Este é um desafio que qualquer novo capítulo de uma série tão adorada sempre enfrentará, mas como pelo jeito a equipe responsável pelo projeto está ciente de que as comparações ocorrerão, imagino que o nível de cobrança entre os envolvidos deve estar bem alto.

Fonte: GamesRadar+


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