Nas últimas semanas, um vídeo viral no TikTok vem chamando a atenção dos usuários interessados em criptomoedas. Publicado por Idan Abada, o curta mostra um dispositivo de mineração “portátil” trabalhando em uma unidade do Starbucks, enquanto gera uma pequena quantidade de bitcoins.
O dispositivo de Abada é bastante simples e funciona com um hub USB de dez portas: elas abrigam pentes equipados com duas placas ASICs de mineração. Custando US$ 875, ou R$ 4,4 mil em conversão direta, o conjunto rende cerca de U$ 9,35 por mês na cotação atual do Bitcoin, ou cerca de R$ 48. Entretanto, apesar de parecer lucrativa, a ideia não funcionaria sem o uso de eletricidade gratuita.
Isso ocorre devido ao custo necessário para manter o sistema de mineração operante, que nesse caso exige um computador ou notebook além do conjunto USB. Considerando o preço do kWh de Los Angeles (Califórnia, EUA), onde Abada reside, seriam necessários cerca de US$ 16 para manter os equipamentos ligados durante todo o mês, resultando em um prejuízo de quase US$ 6 ao fim da operação.
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Porém, Abada está ciente do fato e foi um dos primeiros a constatá-lo após a repercussão do vídeo: “na verdade, é difícil lucrar com isso, a menos que você tenha eletricidade de graça,” ele comenta. Seu objetivo com a publicação era, na verdade, demonstrar a facilidade para participar do processo de mineração do Bitcoin — algo que ele acredita que deva ser democratizado, e não limitado apenas para “profissionais”.
Por outro lado, o conjunto desenvolvido por Abada não é de tudo “inútil”. O sistema ainda possui valor educacional e até mesmo recreativo, desmistificando a dificuldade no acesso ao ecossistema das criptomoedas. Comprometido com a causa, o TikToker afirma: “me dedico a ensinar e ajudar iniciantes ao redor do mundo a minerar criptomoedas em suas próprias casas.”
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