O Brasil é o 43º país mais inovador do mundo, em um ranking de 73 participantes. O dado é resultado do estudo chamado de QuISI (Índice Qualcomm da Sociedade da Inovação), realizado pela Qualcomm Brasil em parceira com a Convergência. A pesquisa tem como objetivo avaliar o grau de adoção e uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na sociedade como matéria-prima para a inovação, e foi divulgada nesta quarta-feira (17). Mouse e teclado ‘do bem’, carregados com luz solar, são lançados na Eletrolar Estudo chamado QuISI revela grau de adoção e uso das Tecnologias da Informação (Foto: Divulgação/ QuISI) saiba mais Testamos o Positivo S480, rival brasileiro e ‘baratinho’ do Moto G Película que blinda o celular e capas ‘mágicas’ são lançadas na Eletrolar Pulseiras inteligentes que ‘falam’ com celular são lançadas na Eletrolar Caneta inteligente permite escrever no papel e passar para PC e celular No geral, o resultado do Brasil foi alarmante: 29,04 pontos em uma base de 100. Para se ter uma ideia, os Estados Unidos, líderes do ranking, obtiveram 61,58 pontos. Ou seja, o Brasil é um país com capacidade de inovação três vezes menor que a dos EUA. Se ficarmos apenas na América Latina, com 20 países, o Brasil ocupa um modesto terceiro lugar, atrás de Chile e Panamá. A pesquisa analisa os fatores principais que levam a inovação. Entende-se como inovação a realização de um produto novo ou melhorado. Para alcançar o resultado, a Convergência cruzou três etapas de pesquisas: QuISI Pessoas e Conectividade, QuISI Empresas e Internet das Coisas e QuISI Governo e Inovação. Essas etapas foram estudadas em três âmbitos diferentes: pessoas, empresas e governo. É importante ressaltar que o QuISI inovação analisa 73 países por meio de fontes secundárias, como Banco Mundial, Aipo, UNESCO, OCDE e entidades estatísticas nacionais: INEGI (México) e IBGE (Brasil). O maior resultado encontrado no Brasil foi o QuISI Governo: 51,54 pontos. Para chegar a esse número, a pesquisa avaliou o uso de Tecnologias da Informação e Comunicação na esfera pública do país e também o quanto essas tecnologias são usadas na saúde e educação. Dentro das entidades publicas, o uso da internet é praticamente universal entre os três níveis administrativos (Federal, Estadual e Municipal). Porém, nem todos os funcionários usam internet no trabalho. Entre os três níveis, o Federal é o que mais usa Internet com 71%. Já o Estadual e Municipal, ficam com 63% e 46% respectivamente. Sites governamentais são canais essenciais para manter o contato entre os cidadãos e a administração pública. Por isso, o estudo verificou que há uma boa recepção dos internautas na busca por informação online nos portais do governo. Em relação à websites, o governo federal sai na frente novamente com 99%. Enquanto o estadual fica com 93% e o municipal com 75%. Brasil é três vezes menos inovador que os EUA, segundo pesquisa (Foto: Divulgação/QuISI) A pesquisa procurou saber também o outro lado da moeda e concluiu que 63% dos cidadão procuram sites do governo. Outro ponto abordado foi a participação em redes sociais, que são consideradas canais diretos entre o governo e os cidadãos. Para comprovar esse fato, o QuISI divulgou que 89% dos usuários de Internet usam redes sociais e 42% utilizam para se expressar sobre o governo. Mas apenas 7% dos cidadãos usam as redes para interagir diretamente com o governo e realizar consultas em órgãos governamentais. Na saúde, o estudo concluiu que 99% dos hospitais privados usam internet, no entanto, apenas 80% dos hospitais públicos estão conectados. Já na educação, o uso de internet nas escolas particulares é o dobro das escolas públicas. Outro dado interessante é que a adesão de internet na região mais conectada (Sul) é quatro vezes maior que na região menos conectada (Norte). Mesmo com todos os dados, a pesquisa revelou que a conectividade é uma condição necessária mas não suficiente para a alcançar a inovação. Para chegar a essa conclusão, a QuISI percebeu que só 11 dos 15 países ultra-conectados estão entre os 15 mais inovadores. Os outros quatro fazem parte do grupo de países avançados em conectividade, ou seja, um nível abaixo dos ultra-conectados. A Qualcomm realizou essa pesquisa com a empresa Convergência porque acredita que a inovação é a chave do mundo contemporâneo. “O DNA da Qualcomm é inovação. É a inovação que leva a evolução econômica e social. Realizamos a pesquisa para extrair informação e indicar possíveis caminhos para melhorar a situação do Brasil”, concluiu Rafael Steinhauser, presidente da Qualcomm na América Latina.
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