O resultado de um estudo publicado pela escola de negócios suíça International Institute for Management Development (IMD) apresentou dados animadores sobre a capacidade e prontidão do Brasil em adotar e explorar tecnologias digitais para transformações econômicas e sociais.
Conforme a publicação, o País subiu seis posições no Ranking Mundial de Competitividade Digital (WDCR na sigla em inglês), passando a ocupar a 51ª posição num total de 63 países.
Publicado desde 1989, o anuário compara a competitividade digital das nações com base na infraestrutura intangível (não física) necessária para os aspectos de aprendizagem e descoberta de tecnologia, ou seja, a forma como uma economia se prepara para realizar a sua transformação digital. Além disso, o ranking mensura a situação do desenvolvimento das tecnologias digitais existentes.
Os novos resultados mostram que o Brasil conseguiu sair do final da lista em razão de seu desempenho em alguns tópicos importantes, como concentração científica, marco regulatório, capital e agilidade de negócios. Neste item, destacam os pesquisadores, ocorreram “melhoras notáveis” na produtividade em pesquisa e desenvolvimento, e participação feminina em pesquisa.
Porém, o estudo também revela algumas deficiências gerais, que incluem a disponibilidade de habilidades digitais e tecnológicas, a atração de profissionais estrangeiros altamente qualificados e o treinamento de empregadores do setor privado.
Segundo o site ZDNet, existem diversos projetos em andamento no Brasil com o objetivo de “fazer a transformação digital chegar ao maior número de brasileiros”, conforme afirmação do secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Júlio Semeghini.
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