‘Campus Party não é só um evento, é um movimento’, diz executiva do Facebook

Campusera veterana, Laura González-Estéfani, líder de parcerias na América Latina para o Facebook, conversou com o TechTudo nesta quarta-feira (4) de Campus Party 2015. A executiva, que participou mais cedo de um debate sobre a presença feminina no setor tech , se mostrou animada com o evento. Ela, que já esteve em edições anteriores na Espanha, onde nasceu a Campus, falou sobre a importância de reunir tantas pessoas para falar de tecnologia, desenvolvimento e também de negócios. Acompanhe a cobertura completa da Campus Party 2015 Laura González-Estéfani, executiva do Facebook, na Campus Party 2015 (Foto: Melissa Cruz/TechTudo) “A Campus Party é uma coisa fascinante,
que rompeu as fronteiras espanholas e chegou a tantos outros lugares”,
celebra. “Todo o talento que temos aqui em baixo, não se pode medir”,
afirmou ao TechTudo em entrevista. A executiva lembrou ainda o grito de “wooooooooow”,
reproduzido pelos campuseiros ao longo de toda Campus Party e por Paco
Ragageles, cofundador, ao abrir o evento. É muita energia, é um grande Wow! Laura González, Facebook Animada com a quantidade de campuseiras no
evento, Laura contou que a presença de mulheres trabalhando no Facebook
já é realidade. O primeiro nome que nos vem a cabeça é de Sheryl
Sandbeg, chefe de operações. Mas, segundo González, praticamente metade
da rede social já é constituída de mulheres. A executiva explica a
representatividade feminina é muito grande e cita como exemplo a própria
Campus Party 2015, na oitava edição.  “Viemos em uma equipe de sete pessoas. Dessas, cinco são mulheres”, diz. Para ela, a presença feminina é muito importante para a tecnologia pela paixão empregada e por cada vez mais ser preciso que haja um toque de uma mulher em aplicações e projetos. Fazer um produto para todos, significa envolver todos. E o Facebook, assim como o Whatsapp, pretendem alcançar todos os públicos.   De acordo com a González, a demanda do mercado de tecnologia está crescendo devido a mudanças em toda a sociedade. “A tecnologia está  muito mais integrada na nossa vida”, explica. Exatamente por isso mais mulheres se interessam e seguem carreiras ligadas à tecnologia, acredita. O grande desafio está no posicionamento da mulher. É preciso que quem esteja no mercado saiba se posicionar. O que significa exercer as mudanças necessárias no ambiente e nos projetos. “As mulheres precisam ser valentes, falar do que não gostam e do que gostam”, aponta. Ainda segundo González, a cultura que temos e o que fazemos em um lugar só depende de nós mesmos. Sobre sua presença no evento em São Paulo, ela explica que não se trata apenas de palestrar. “A Campus Party não é
somente um evento, é um movimento. É onde os talentos se encontram e
fomentam conhecimento, negócios e desenvolvimento”, afirma categórica.
“Eu também aprendo muito em cada evento como esse, é muito importante
estar aqui e fazer parte de tudo isso”, explica. *Colaborou Laura Martins saiba mais CPBR8 tem ‘Internet monstra’ de 50Gbps do tamanho de BH e Fortaleza CPBR8: mulheres são metade dos gamers, mas são vítimas de preconceito  Privacidade pode estar perto do fim? CPBR8 debate reconhecimento facial  

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