Capcom: Do pior ao melhor jogo, segundo a crítica

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Empresas japonesas de sucesso no mundo dos games existem aos montes, mas a que vamos falar hoje se destaca entre a maioria delas. Grandes franquias dos mais diversos gêneros que são referências até hoje e que já renderam bilhões e mais bilhões de dólares aos cofres da mesma.

Ela passou por um período polêmico anos atrás, mas tem trabalhado duro para recuperar a confiança dos seus fãs. Vocês votaram e aqui está o do Pior ao Melhor Especial da Capcom. Aqui estão nossos critérios, prestem bastante atenção:

  • As notas apresentadas são baseadas nos agregadores de notas Metacritic. Se o título foi lançado para mais de uma plataforma inicialmente, pegaremos as notas de cada uma das versões e faremos uma média aritmética.
  • Nós rankeamos os 5 melhores e os 5 piores games da empresa, afinal, essa é a ideia do quadro. Como tivemos empates, teremos mais de 5 jogos entre os melhores, mas só 5 posições.

5) Resident Evil (1996) – 91 (PS1, GameCube, PC)

Em quinto lugar, temos o primeiro jogo da franquia de zumbis mais famosa do mundo dos games. Resident Evil, lançado em 1996, acompanha Chris Redfield e Jill Valentine, membros da equipe de elite S.T.A.R.S., que estão investigando os arredores de Racoon City em busca de um companheiro deles que desapareceu. Após uma confusão, eles entram em uma mansão tenebrosa, cheia de mortos-vivos que podem acabar com eles a qualquer momento caso não estejam atentos.

A gameplay consiste em explorar as diversas áreas da mansão, resolver os quebra-cabeças espalhados, que necessitam de muito “vai e volta”, e sobreviver das diversas ameaças presentes no local. Logo no início, o jogador deve escolher qual dos dois personagens usar, cada um tendo diferenciais e habilidades únicas. Depois de escolhido, não é possível mudar.

A câmera é fixa, mudando de acordo com a movimentação do jogador, o que acaba rendendo diversos sustos já que o player não tem total noção do que está ao seu redor. Para se recuperar depois de um ataque, é necessário usar ervas ou um spray de vida, que pode ser fabricado. A única forma de salvar o game é usando a máquina de escrever, que possui uma quantidade limitada de fita. Após seu fim, é necessário ir até outra máquina para salvar.

Você já se perguntou o motivo do jogo ter nomes diferentes em algumas áreas do mundo? O real título dele é Bio Hazard, mas não foi possível patenteá-lo nos Estados Unidos e Europa por conta de outros games e até de uma banda com o mesmo nome. Como ele se passava numa mansão, foi sugerido Resident Evil, que caiu nas graças do público.

O game foi um completo sucesso de vendas e de crítica por todo o planeta, tanto que recebeu até um Director’s Cut… tamo junto Zack Snyder. Os analistas disseram que ele era tão divertido de se assistir quanto de se jogar, que os trabalhos de vozes e as cutscenes eram cômicas, mas a gameplay tinha um ótimo ritmo e os puzzles eram realmente desafiadores, os controles eram intuitivos e tanto os gráficos quanto os efeitos sonoros eram realistas. As únicas criticas mais de peso foram as partes cômicas e a alta dificuldade, mas ele impressionou muita gente e ficou com 91 de nota.

5) Resident Evil 2 (2019) – 91 (PS4, Xbox One, PC)

Empatado em quinto lugar temos o remake do segundo título da franquia citada anteriormente. Resident Evil 2 foi lançado em 2019, 21 anos após o original, e mostra o colapso de Racoon City, causado pela Umbrella Corporation. O jogador acompanha Leon S. Kennedy, um policial em seu primeiro dia de emprego, e Claire Redfield, uma estudante que está em busca de seu irmão Chris. Os dois então devem sair daquele lugar ao mesmo tempo que são caçados pela criatura Tyrant, mais conhecida como Mr. X.

Assim como no game anterior, o player deve escolher qual dos dois protagonistas deve utilizar, que não só tem habilidades como cenários bem diferentes um do outro. Além de resolver puzzles, explorar o mapa e matar os adversários, o jogador precisa fugir do Mr. X, que tem como objetivo acabar com todas as provas vivas do que aconteceu no local.

O título traz diversas diferenças em relação ao original: visuais de última geração graças ao motor gráfico RE Engine, pequenas mudanças nas áreas e nas cutscenes, câmera acima do ombro dos personagens e a ausência de certos inimigos.

Como o game pouco mudou em relação à trama, ele conseguiu agradar tanto os jogadores novatos, que buscavam um jogo atual de terror com uma alta qualidade, quanto os old school, que tiveram um grande momento de nostalgia ao revivenciar a história que marcou tanto eles. os analistas amaram os visuais, a atmosfera, o senso de urgência constante, a história expandida, a quantidade de coletáveis e os modos bônus desafiadores e inteligentes. A crítica ficou mais para alguns problemas de ritmo em certas partes, mas o resto foi só rasgação de seda e ele ficou com 91 de nota.

4) Okami (2006) – 91,5 (PS2, Wii)

Em quarto lugar, vamos para uma aventura totalmente oriental com Okami, lançado em 2006. O game mistura mitologia e folclore japonês para contar a história de como o mundo foi salvo da escuridão pelo deus do sol Amaterasu, que é representado por um lobo branco que tem o poder da tinta.

A gameplay é uma mistura de ação, plataforma e puzzles, tendo uma clara inspiração na franquia The Legend of Zelda, a qual o diretor Hideki Kamiya era muito fã. Além da missão principal, há também missões secundárias e atividades menores que podem ser completadas para que Amaterasu ganhe Praise, que pode ser gasto para melhorar características do personagem. Uma ideia muito interessante no título é o Celestial Brush, que permite o jogador desenhar em um quadro, o que afeta a jogabilidade, sendo usado tanto para combater inimigos quanto resolver quebra-cabeças.

O jogo foi muito elogiado pelos seus visuais, que é um cel-shading inspirado no sumi-e, pelo sistema Celestial Brush, pela sua duração e pela boa quantidade de missões secundárias e minigames, mas acabou sendo criticado pelo combate fácil e pela grande quantidade de diálogos sem nenhuma voz, somente textos. Ele ficou com 91,5.

4) Viewtiful Joe (2003) – 91,5 (PS2, GameCube)

E também em quarto lugar, uma surpresa. Lançado em 2003, Viewtiful Joe acompanha o protagonista Joe que está em busca de sua namorada que foi raptada enquanto ambos viam um filme tokusatsu. Agora, sabe quem realizou tal ato maligno? O vilão do filme que eles estavam vendo! Agora, com um V-Watch dado a ele pelo grande Captain Blue, Joe se transforma em um super-herói ao dizer Henshin.

A gameplay dele é o tradicional platformer 2D com alguns gráficos 3D cel-shading. O jogador deve bater em tudo o que estiver no caminho e poderá contar com três poderes especiais chamados de VFX Power tanto para meter a porrada quanto resolver puzzles. Há diversos combos que podem ser performados pelo player, o que gera V-Points, que podem ser usados para comprar upgrades entre as fases.

Os analistas elogiaram muito o título pelos gráficos, gameplay e desafios que ele proporcionava. Ele recebeu comentários negativos na versão de PS2, que sofria de slowdown nos últimos níveis e a falta do progressive scan, mas ainda assim ele saiu bem na fita e ficou com 91,5 de nota.

3) Street Fighter IV (2008) – 92,6 (Xbox 360, PS3, PC)

E finalmente falaremos dessa franquia tão amada aqui no quadro. Street Fighter IV, lançado para os arcades em 2008 e no ano seguinte para os consoles caseiros, é o quarto game principal da série e chegou ao mercado 11 anos após o lançamento inicial de Street Fighter III. A história se passa após os eventos do segundo título, com a corporação S.I.N., comandada pelo vilão Seth, abrindo mais uma edição do torneio, isso para juntar informações para completar o projeto BLECE.

O título conta com 25 personagens jogáveis, sendo seis deles novos, incluindo o chefão Seth, e outros seis desbloqueáveis. Na parte de gameplay, os Super Combos estão de volta e foram introduzidos os Ultra Combos, os Focus Attack e os Focus Attack Dash Cancel.

Os analistas elogiaram os modelos de personagens, as animações, as artes de background, os modos multiplayer, a gameplay acessível e o grande valor replay, mas a falta de um modo torneio e diversos problemas na conexão do modo online atrapalharam um pouco ele. O game ficou com 92,6 de nota.

2) Street Fighter Alpha 3 (1998) – 93 (PS1)

Em segundo lugar temos Street Fighter Alpha 3, lançado em 1998. O game faz parte da sub-série que serve como um prequel de Street Fighter II. Ele expande o número de personagens de seu antecessor, com um total de 28 nos arcades e 34 no PS1, contando com nomes como Guile, Vega, Honda e Cammy.

O jogo descarta os modos Manual e Auto de Alpha 2 e trás três estilos para o jogador escolher: A-ism, que é inspirado nos games da série Alpha, X-ism, que é baseado no estilo do Super Street Fighter II Turbo, e V-ism, que é um sistema variável. Além disso, ele modifica os controles de diversas ações e introduz o Guard Power Gauge.

Ele foi muito elogiado na época, principalmente por sua jogabilidade, descrita como inovadora e divertida, mas seus gráficos não eram grandes coisas e isso acabou desagradando os analistas da época. Ainda assim, ele foi um grande acerto e ficou com 93 de nota.

1) Devil May Cry (2001) – 94 (PS2)

E em primeiro lugar, temos a franquia que faz o capeta pedir arrego. Devil May Cry começou com… Resident Evil? O jogo que hoje conhecemos e amamos nasceu com o desenvolvimento da 4ª edição do survivor horror de zumbis mais famoso da empresa. Vendo o desenvolvimento do projeto, o produtor Shinji Mikami percebeu que ele estava longe de ser um título dessa franquia e, aos poucos, foi convencendo os desenvolvedores a deixarem RE de lado para partir pra algo mais independente.

Assim, o protagonista Tony teve seu nome mudado para Dante, em referência ao escritor do poema épico “A Divina Comédia” Dante Alighieri, pelo fato do mundo do game ser lotado de demônios, isso depois do diretor do game, Hideki Kamiya, ter reescrito todo a história dele.

E assim chegamos ao seu lançamento, em 2001. Seu sucesso foi tremendo, transformando ele em um dos maiores representantes do gênero hack and slash e criando uma legião de fãs com seus personagens carismáticos e dificuldade elevada, o que o Kamiya chamou de desafio para os jogadores casuais.

Outra curiosidade interessante é que a possibilidade de manter os adversários no ar enquanto você surra eles e, assim, faz combos enormes, foi descoberta pelo diretor do título durante testes da gameplay.

A recepção da mídia especializada foi ótima, parabenizando as inovações na gameplay, os visuais, a câmera e o visual gótico. Alguns críticos se perguntaram se a dificuldade alta seria para prolongar a gameplay e que os controles eram estranhos, além de não serem configuráveis. Essas e outras críticas feitas a ele não afetaram o status que o título tem hoje: um clássico obrigatório. Sua nota foi de 94.

Agora, vamos para os piores:

5) Without Warning (2005) – 45 (Xbox, PS2)

E começamos a pilha de coco com Without Warning, lançado em 2005. O game se passa num espaço de 24 horas e acompanha três membros de uma força especial, um segurança, uma secretária e um cameraman que se veem em uma situação complicada que envolve terroristas brutais.

Por conta dos desenvolvedores terem trabalhado previamente na franquia Tomb Raider, a expectativa era alta, mas ele decepcionou pesado. A gameplay variava de acordo com o personagem controlado, mas a péssima IA, os problemas técnicos e a fraquíssima história atrapalhavam tanto a experiência que é um pouco difícil achar uma esmeralda nesse monte de esterco.

Assim, até dá pra falar que os gráficos eram sólidos e a ideia de muitas perspectivas de uma mesma história é bem interessante, mas isso mais fede que cheira. Sua nota é 45.

4) Final Fight: Streetwise (2006) – 42,5 (Xbox, PS2)

Como é que uma franquia tão renomada veio parar aqui? A resposta é fácil: é só tentar inovar sem fazer a mínima ideia do que se está fazendo. Assim nasceu Final Fight: Streetwise, lançado em 2006, que é uma continuação do clássico Final Fight 3. O título traz como protagonista Kyle Travers, o irmão de Cody, que está batalhando com o padre maníaco Father Bella.

O jogo é, assim como seus antecessores, um beat ‘em up só que em 3D. O título não foi lançado no Japão, mesmo sendo o primeiro game da série principal em mais de 10 anos. Seria a Capcom já prevendo o fracasso que ele seria em seu país natal?

Ele é feio, tem péssimos discursos, a gameplay é tenebrosa, tem uma cacetada de xingamentos desnecessários e a câmera é horrível. Basicamente nada no título agrada, o que rendeu a ele 42,5 de nota.

3) Resident Evil: Survivor (2000) – 39 (PS1, PC)

E nem a franquia queridinha dos fãs passou batida. Resident Evil: Survivor, lançado no começo de 2000, se aproveita do nome da série mas trouxe diversas mudanças que desagradaram bastante os fãs. Primeiro, ele muda a perspectiva de terceira para primeira pessoa. E nem venha me falar de Resident Evil 7, pois esse aqui é Ruim com R maiúsculo.

A versão européia e japonesa possuíam suporte às armas de brinquedo da Namco, chamadas de GunCon. A versão americana não, isso por conta do massacre na escola de Columbine que tinha acontecido no ano anterior.

Na história, o protagonista escapou de um acidente de helicóptero e fica sem memória. Agora, ele tem que sobreviver à diversos inimigos conhecidos, como Lickers e Tyrants, ao mesmo tempo que tenta relembrar quem é e como foi parar ali. Queria eu tomar esse chá de esquecimento.

Um FPS normalmente é rápido e visceral, o que vai contra as bases da franquia Resident Evil. Além disso, grande parte da diversão ficou perdida por conta da falta de suporte ao periférico. Os gráficos pixelados também não ajudaram, assim como as telas de carregamento longas entre as portas. Ele acabou sendo um fracasso e ficou com 39 de nota.

2) Steel Battalion: Heavy Armor (2012) – 38 (Xbox 360)

O Kinect, do Xbox, era uma tecnologia interessante e gerou alguns bons games, mas também gerou muitos horrorosos. Um deles foi Steel Battalion: Heavy Armor, lançado em 2012. Ele se passa em 2083 e segue o Sargento Powers, que é um piloto das gigantescas máquinas VT. Junto de seus colegas também pilotos de VT, eles devem combater as forças da Nações Unidas.

O jogo é comandado tanto pelo controle do Xbox 360 quanto pelo Kinect, mas o software do periférico ultra tecnológico era bem ruim e o game necessitava de movimentos precisos, aí já dá pra imaginar o caos que era a gameplay. E quer uma curiosidade surpreendente? Ele foi desenvolvido pela queridinha do público FromSoftware. É, a desenvolvedora não é só Soulslike, amiguinho.

E o que os analistas acharam? Momento mistério, hein? Ok, não é mistério pra ninguém: ele foi péssimo. Ele até tem algumas coisas interessantes, como os esquemas de controle dentro do cockpit, mas nada funciona, as missões são péssimas, as informações do campo de batalha são escassas e a IA inimiga é bem ruim. Ele ficou em segundo lugar entre os piores com 38 de nota.

1) Umbrella Corps (2016) – 37 (PS4, PC)

E finalmente chegamos nessa aberração em formato de game, chamada Umbrella Corps. Lançado em 2016, ele é spinoff da franquia Resident Evil e é um multiplayer tático. Se você não ficou extremamente incomodado com isso logo de cara, fica tranquilo que as coisas pioram.

Ao mesmo tempo que os jogadores se enfrentam, eles também tem que lidar com os zumbis. Há diversas armas disponíveis para usar e formas de se proteger. Seria até interessante se não fosse absolutamente todo bugado e genérico, só usando o nome da franquia pra lucrar em cima de um game feito de qualquer jeito.

O movimento dos personagens é desajeitado, as recompensas de progresso são péssimas, as animações de morte são incongruentes, o modo single é monótono e assim vai. Para não estender o tempo do vídeo com essa desgraceira, vamos direto para a nota dele: 37! Aproveite o fundo da lixeira.

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