Castlevania: confira as melhores curiosidades sobre a franquia

Castlevania é uma série que quebrou paradigmas. Em 1997, uma época em que jogos tridimensionais dominavam o mercado, o clássico Castlevania: Symphony of the Night cativou jogadores com sua jogabilidade 2D e direção de arte. A partir de então, os jogos bidimensionais nunca mais foram encarados com desprezo. Repleta de curiosidades, a mitologia de Castlevania esconde várias curiosidades, desvende algumas sobre a fina arte de caçar vampiros com um chicote. Castlevania: relembre os melhores jogos da franquia Curiosidades dos jogos de Castlevania (Foto: Reprodução / Konami) Capas quase inspiradas Nos anos 1980 e 1990 eram bastante comuns capas de jogos de videogames serem inspiradas em outras mídias, para não dizer que havia bastante plágio. A Konami ficou muito conhecida por essa prática na capa ocidental do primeiro Contra para Nintendo 8bits. Porém, a série Castlevania também teve lá suas “inspirações”. Capas da versão americana do jogo eram muito “inspiradas” (Foto: Reprodução / Konami) A arte da capa do primeiro Castlevania para NES era muito parecida com um desenho do artista Frank Frazetta, chamado “The Norseman”. Porém, isso era pouco perto da capa de Castlevania 2. A imagem de fundo de Castlevania 2: Simon’s Quest possuía vários elementos idênticos a uns dos livros de Dungeons Dragons. Castelos Reais Além da inspiração em outras mídias, outra fonte de inspiração paras as capas de Castlevania eram castelos de verdade. Muitos castelos do mundo real serviram de modelo para clausura dos jogadores e ajudaram a moldar a mitologia da série. Castelos reais aparecem nas capas dos jogos de Castlevania (Foto: Montagem / Dario Coutinho) No clássico Castlevania: Symphony of the Night, o castelo usado na introdução do jogo tem o mesmo formato do Castelo de Neuschwanstein, situado na Alemanha. Mas na capa do mesmo jogo, o castelo que aparece é outro, trata-se da abadia de Monte Saint-Michel, localizada na França. Precursor que pouca gente jogou Antes de falar mais um pouco do clássico Symphony of the Night, vamos comentar sobre o seu precursor. Muitos jogadores pensam que Castlevania X: Vampire Kiss, lançado para Super Nintendo, é o precursor do clássico do Playstation One, mas isso não é inteiramente verdade. Castlevania X: Rondo of Blood era exclusivo do PC-Engine até chegar ao Virtual Console do Wii (Foto: Reprodução) O jogo é de fato Castlevania X, mas trata-se de uma conversão, onde se perderam muitos elementos do jogo original, lançado para PC Engine, Castlevania: Rondo of Blood. O enredo é o mesmo, mas a versão do Super Nintendo possui menos fases, censura no sangue e há apenas um personagem selecionável. Na versão para PC Engine, o jogador podia jogar com Maria Renard que é a mesma personagem que aparece, adulta, em Symphony of the Night. Primeira aparição de Alucard Alucard, o protagonista do jogo mais popular da série, Symphony of the Night, e filho do Drácula, aparece em vários outros jogos da série Castlevania. Sua primeira aparição foi em Castlevania 3: Curse of Dracula do NES. Em Castlevania 3 (NES), Alucard era bem diferente (Foto: Reprodução) Alucard é um dos subchefes do jogo, que depois de vencido, vira um personagem selecionável. Há uma referência a isso escondida em Castlevania: Symphony of the Night. No cenário Reverce Coliseum, o jogador luta com três personagens que são justamente as versões falsas dos protagonistas de Castlevania 3: Curse of Dracula, a saber: Trevor, Grant e Sypha, Nome verdadeiro do Alucard Essa parece fácil. Muitos imaginam que o nome verdadeiro do Alucard é Drácula ao contrário. Mas este não é o nome verdadeiro do príncipe trágico de Symphony of the Night. O filho do Drácula possui nome e sobrenome. Adrian Farenheit Tepes é o verdadeiro nome de Alucard (Foto: Reprodução / Konami) Seu nome verdadeiro é Adrian Farenheit Tepes! O sobrenome, é o mesmo do seu pai, Dracula Vlad Tepes. A intenção de Alucard ao adotar este nome invertido é personificar a antítese aos desejos do seu pai de escravizar a humanidade. Conde Vlad Tepes e Elizabeth Bathory O nome do Drácula, em Castlevania, vem da mesma origem que inspirou o personagem do livro de Bram Stoker, escrito em 1897. O príncipe Vlad Tepes viveu na Romênia por volta de 1400 e 1500. Membro da sua sociedade cristã, Vlad era chamado de Dracul que acabou virando Drácula no livro de Bram Stoker. Vlad era um príncipe sanguinário conhecido por empalar seus inimigos. Vários personagens em Castlevania são inspirados em pessoas reais (Foto: Reprodução / Konami) Porém, ele não é o único personagem histórico a aparecer em Castlevania. Em Castlevania: Bloodlines para Mega Drive, um dos chefes do jogo é a Condessa Elizabeth Bartley, uma possível referência a Condessa Elizabeth Bathory, que viveu entre 1560 e 1614 e ficou conhecida por uma série de crimes, assassinatos e até o hábito de beber sangue, o que lhe rendeu o apelido de Condessa Sangrenta. Tenha seu próprio chicote O Chicote da franquia Castlevania chama-se Vampire Killer e foi criado por alquimistas para ter o poder de matar vampiros e monstros. Passado de geração em geração às pessoas da família Belmont. Essa lendária arma foi criada com o sacrifício de Sara Trantoul, noiva de Leon Belmont. Sua criação é parte do enredo de Castlevania: Lament of Innocence, lançado para Playstation 2 em 2004. Chicote oficial não parece grande coisa, mas é o Vampire Killer! (Foto: Reprodução / Konami) Em 2006, a Konami decidiu comercializar o chicote, não a versão real, é claro. Pela bagatela de US$ 30 dólares, era possível comprar o Vampire Killer “autêntico”. Hoje o chicote oficial de Castlevania é item raro nas mãos dos colecionadores. Castlevania no Celular Castlevania foi uma série muito importante nos primórdios dos jogos de celular. No ocidente, a série deu as caras através de adaptações do primeiro Castlevania, em 2004, e Aria of Sorrow em 2008. Além deles, a Konami portou Castlevania: Dawn of Sorrow, tudo isso antes mesmo do primeiro smartphone com Android aparecer no mercado. Castlevania foi um dos primeiros jgoos de celular no Japão (Foto: Reprodução / Konami) Mas nas terras nipônicas, os jogadores já jogavam Castlevania no celular muitos anos antes. Em 2002 o primeiro Castlevania era lançado para celular no Japão através do serviço i-Mode. Depois dele, a Konami lançou uma série de jogos de Castlevania, todos baseados no primeiro game da franquia, sempre renovando o visual do game. Que Drácula, meu nome é Mathias, e também Gabriel! Assim como Alucard, Drácula possui um verdadeiro nome. Em Lament of Innocence, um dos capítulos mais enigmáticos da franquia Castlevania, que narra a criação do chicote Vampire Killer e o primeiro Belmont a empunhar tal arma, Drácula se apresenta como Mathias Cronqvist. Mathias era amigo de Leon Belmont, mas acaba virando o Conde Drácula (Foto: Reprodução / Konami) Porém, na nova trilogia de Castlevania, feita para consoles da geração passada, ele também é Gabriel Belmont. De fato, a nova trilogia bagunça um pouco a mitologia da série, colocando Alucard como Trevor Belmont e jogando a narrativa do jogo até 2057? Referência a Castlevania em jogo do filme Van Helsing Não é segredo para ninguém que Castlevania é fortemente inspirado no livro de Bram Stoker. Nele, um grupo de pessoas luta desesperadamente para salvar Mina da maldição do Drácula, dentre essas pessoas, está o Dr. Abraham Van Helsing, médico conhecido por curar “casos estranhos”. Jogo de filme Van Helsing (2004) tem referência a série Castlevania (Foto: Reprodução/ Konami) Em 2004 foi lançado um filme de ação sobre o Dr. Van Helsing, que segundo muitos, se inspirou no temática de ação e caça aos vampiros de Castlevania. Isso provavelmente é um rumor. Contudo, uma evidência de que os produtores do jogo baseado no filme jogaram Castlevania pode sr encontrada em um cenário onde Van Helsing encontra um livro em particular, Os Belmonts. O que você acha da série Castlevania: Lords of Shadow? Opine no Fórum do TechTudo. saiba mais Castlevania: conheça os games e a história da franquia Lords of the Fallen mistura dificuldade de Dark Souls com Castlevania Super Mario, Top Gear: as trilhas sonoras mais marcantes do mundo dos games

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