Cientistas descobrem 24 planetas que podem ser melhores do que a Terra

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Abrigando incontáveis formas de vida, a Terra, ao que parece, pode não ser exatamente o melhor lugar do Universo para manter seus residentes. Cientistas da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, identificaram 24 planetas fora da Via Láctea que podem conter elementos mais atrativos que os de nosso lar. Alguns deles, inclusive, orbitam estrelas melhores que o Sol.

Sendo exemplares mais velhos, maiores, um pouco mais quentes e até mais úmidos, aparentemente, organismos se desenvolveriam neles com mais facilidade – e suas estrelas teriam longevidade maior que a da nossa. Todos se encontram a uma distância superior a 100 anos-luz daqui. Ainda assim, Dirk Schulze-Makuch, líder do estudo, disse que a descoberta pode ajudar a concentrar observações futuras e auxiliar na procura por outras “casas” potenciais.

“Com os próximos telescópios espaciais chegando, teremos mais informações. Por isso, é importante selecionar alguns alvos. Temos que nos concentrar em certos planetas que têm as condições mais promissoras para a vida complexa. No entanto, temos que ter cuidado para não ficarmos presos à procura de uma segunda Terra porque pode haver planetas que podem ser mais adequados para a vida do que o nosso”, explica o pesquisador ao Phys.org.

24 planetas podem ser melhores para a vida do que a Terra.24 planetas podem ser melhores para a vida do que a Terra.Fonte:  Pixabay 

Para a análise, Schulze-Makuch, geobiólogo com experiência em habitabilidade planetária, se juntou a dois colegas para identificar critérios da chamada super-habitabilidade, os astrônomos Rene Heller, do Instituto Max Planck para Pesquisa do Sistema Solar (Alemanha), e Edward Guinan, da Universidade Villanova (EUA). Aí, selecionaram bons candidatos entre os 4.500 exoplanetas conhecidos além do nosso sistema solar.

Habitabilidade: nota… 4!

Depois de formarem uma lista, os responsáveis pela análise levaram em consideração o fato de que as estrelas em torno das quais os astros orbitam devem ter combustível suficiente para permanecerem ativas até a vida complexa florescer (pelo menos 4 bilhões de anos e, claro, mais que os 10 bilhões de anos de nosso Sol) e que os planetas proporcionem tempo o bastante para o avanço da evolução – além de que não sejam velhos a ponto de esgotar seu calor geotérmico ou de perder campos geomagnéticos de proteção. O ponto ideal é que tenham entre 5 bilhões e 8 bilhões de anos.

Tamanho (10% maior que o da Planeta Azul) e massa (1,5 vez maior que a daqui, para reter aquecimento interno e manter a gravidade da atmosfera) não ficaram de fora, assim como a presença de água, se possível, em temperaturas na superfície de 5 graus Celsius maiores que as daqui. Um pouco mais de calor é melhor, pois auxilia na biodiversidade.

Formas de vida complexas dependem de condições específicas.Formas de vida complexas dependem de condições específicas.Fonte:  Pixabay 

Infelizmente, nenhum dos 24 atingiu todos os critérios, mas ao menos um tem quatro características que o tornariam mais convidativo que a Terra. “Às vezes é difícil transmitir este princípio de planetas super-habitáveis porque pensamos que temos o melhor planeta”, aponta Schulze-Makuch.

“Temos muitas formas de vida complexas e diversas. Muitas que podem sobreviver em ambientes extremos. É bom ter uma vida adaptável, mas isso não significa que temos o melhor de tudo.”

Lembrando que habitabilidade não significa que esses planetas carreguem, necessariamente, vida, portanto fica o mistério: temos vizinhos espaciais ou não?

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