Com o lançamento dos sucessores do PlayStation 4 e do Xbox One ficando cada vez mais próximos, algo que muitos devem estar se perguntando é sobre o salto de qualidade visual que tais consoles nos entregarão. O que sabemos por enquanto é que eles deverão alcançar gráficos em 4K, com altas taxas de frames e texturas melhores, mas será que o fotorrealismo enfim será alcançado?
Pois quem disse acreditar nesta possibilidade foi Strauss Zelnick, CEO da Take-Two e que ao conceder uma entrevista à CNBC, fez uma previsão que se confirmada representará um objetivo que há muitos anos vem sendo perseguido pela indústria de games.
“Nós temos uma nova geração de consoles chegando e ela nos permitirá fazer algumas coisas que criativamente não podíamos fazer antes e isso é empolgante. Nós chegaremos a um ponto em que você não conseguirá dizer a diferença entre o que foi criado no computador e o que é real.
A promessa de pegar certos títulos como os de basquete e torná-los realmente parecidos com a realidade — está muito perto agora, olhe rapidamente e se parecem reais — é algo muito empolgante. E isso dá aos nossos criativos caras uma nova camada na qual podem pintar.”
Num primeiro momento é natural acharmos que Zelnick se empolgou no comentário, afinal temos ouvido esse papo de fotorrealismo há cada mudança de geração, isso desde a época do primeiro PlayStation. Porém, se olharmos para os jogos de esporte de hoje em dia, percebemos que imagens muito parecidas com a realidade não parecem tão distantes.
A série NBA 2K da própria Take-Two foi um bom exemplo citado pelo executivo e basta darmos uma olhada no trailer abaixo para pensarmos na dificuldade que olhos menos treinados teriam para diferenciar ele de uma partida real transmitida pela televisão.
Por se tratar de uma mídia amplamente escorada na parte visual, é claro que as empresas tentarão tornar cada vez mais tênue essa linha que separa o real do virtual e como alguém que cresceu acompanhando essa evolução, evidentemente gostaria muito de ver isso acontecer.
Contudo, com o tempo eu aprendi a admirar direções artísticas que seguem para outros caminhos e por isso acredito que mais importante do que uma máquina nos oferecer o poderio suficiente para o fotorrealismo, são os estúdios conhecerem bem a plataforma em que estão trabalhando e principalmente, adotarem um estilo visual que se encaixe com a proposta do projeto.
Um jogo de corrida ou de futebol que tente imitar a realidade? Ótimo! Um título de tiro ou ação que tente nos colocar numa cidade próxima do mundo em que vivemos? Tudo bem, mas se antes eu sonhava com um The Legend of Zelda onde os personagens e Hyrule parecessem reais, hoje já penso que isso não seria tão legal quanto o que temos num Breath of the Wild ou mesmo num The Wind Waker.
Fonte: GameInformer.
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