Criador do Facebook fala sobre Messenger, WhatsApp e outras polêmicas

O cofundador e criador do Facebook, Mark Zuckerberg, finalmente  explicou porque obrigou os usuários a baixar o Messenger em smartphones e tablets. Em um bate-papo com estudantes e internautas, o diretor executivo da rede social disse que o objetivo ao tomar a polêmica decisão foi oferecer aos usuários “a melhor experiência” para bate-papo. Zuckerberg falou ainda sobre outras curiosidades e assuntos ligados à rede social. Facebook: muito além do sticker, baixe outros emoticons grátis Mark Zuckerberg falou sobre futuro do Facebook nesta quinta-feira (Foto: Divulgação/Facebook) Facebook Messenger Ao ser questionado por um internauta sobre a decisão de retirar a função de chat do app principal do Facebook, Mark Zuckerberg disse que a razão foi oferecer uma experiência mais adequada e completa ao usuário. “A troca de mensagem tem ficado cada vez mais importante. Nos smartphones, cada app pode focar apenas em fazer uma função bem”, respondeu. Segundo o criador da rede social, o aplicativo principal do Facebook tem como proposta principal o News Feed, ou seja, as publicações e atualizações dos usuários, assim como as curtidas e comentários, por exemplo. Já o Messenger promete ser uma ferramenta mais rápida e mais completa inteiramente dedicada à troca de mensagem. “Pedir às pessoas que instalem mais um aplicativo é, à curto prazo, algo incômodo, mas se nós queríamos focar em entregar isso [troca de mensagens] bem, nós tínhamos que desenvolver uma experiência dedicada e focada”, finalizou Zuckerberg. – Linha do tempo Outro assunto polêmico foi tocado durante a conferência com o chefão do Facebook: a linha do tempo. Nos últimos meses, mudanças nos algoritmos do Facebook fez com que diversas Fanpages e conteúdo de usuários da rede social não tivessem o mesmo alcance de antes, desaparecendo da linha do tempo de muitos usuários. Linha do tempo do Facebook destaca conteúdo relevante para usuário, segundo Zuckerberg (Foto: Divulgação/Facebook) Segundo Zuckerberg, mais pessoas estão compartilhando coisas diariamente no Facebook, gerando uma grande competição de conteúdo. “Uma pessoa comum lerá no máximo 100 publicações no Facebook diariamente, porém o número de histórias que esta poderia ver a cada dia chega a 1500″, argumentou. A proposta, segundo o criador da rede social, é personalizar aquilo que é exibido para cada pessoa na rede social. Sem entrar em detalhes sobre como essa escolha é feita, Zuckerberg explicou apenas que a linha do tempo tenta ligar uma pessoa ao que é mais importante para ela, como um nascimento do filho de um amigo, por exemplo. saiba mais Instagram: como alterar o perfil para modo privado no Android, iOS e WP Facebook: mude a ordem das fotos antes de publicar e veja funções no smart Como salvar rascunhos de posts no Facebook em páginas de fãs Crie uma ‘cover foto’ para o topo do Facebook no Photoshop; veja dicas Como alternar rapidamente entre Facebook e o Facebook Messenger? Facebook: 6 extensões para melhorar sua experiência na rede social Facebook Messenger: veja como acessar as fotos enviadas ou recebidas Cecília Meireles é homenageada em Doodle do Google –  Celulares e tablets Responsável pelo Messenger, Instagram e WhatsApp, Mark Zuckerberg respondeu ainda sobre as intenções da empresa para os aplicativos de celulares. O executivo lembrou que a maior parte do população do mundo ainda não tem acesso à Internet e boa parte faz isso pelo celular, diante disso a empresa tende a investir em chamadas pela Internet, serviços de mensagens, entre outros. Outro assunto tocado pelo criador da rede foi ainda a migração de parte dos usuários dos computadores para os smartphones. “Há alguns anos, muito de vocês [presentes no evento] usavam o Facebook majoritariamente em computadores, mas hoje o fazem nos telefones. Então, o que temos que fazer é criar aplicativos mais rápidos e continuar a trabalhar neles”, explicou. Facebook bloqueado, o que fazer?  Veja no Fórum do TechTudo. – Ebola Recentemente, Zuckerberg anunciou que doaria US$ 25 milhões para instituições de combate à epidemia do Ebola. Ao ser questionado sobre as ações da rede social, o executivo-chefe disse acreditar que o melhor é parar a epidemia antes que ela se espalhe por toda a África, Índia e outros países populosos. “Eu acredito que essa é a oportunidade o mundo tem de combater o Ebola agora. Não devemos esperar os próximos dois, três seis meses ou até que isso vire o próximo HIV”, explicou. – “Facebook está deixando de ser legal?” Outro ponto alto do bate-papo foi a pergunta de usuários sobre uma possível queda no interesse dos usuários pela rede social. Zuckerberg rapidamente respondeu que o objetivo da empresa nunca foi fazer da rede social algo animador ou excitante, mas sim útil. ‘Não criamos o Facebook para ser legal ou excitante, mas sim útil”, afirmou Zuckerberg (Foto: Divulgação/Facebook) “Os serviços que nos inspiram no mundo são aquelas coisas básicas que você pode confiar no seu dia a dia, mas que incomodam quando fazem falta. Ninguém acende a luz e comemora”, argumentou o Zuckerberg. O primeiro “Comunidade Q A” de Mark Zuckerberg reuniu internautas, estudantes e outros profissionais em torno do futuro da rede social nesta quinta-feira (6), embora não tenha apresentado nenhuma novidade da empresa. O evento, segundo o criador da rede, foi uma forma de encontrar novas respostas e inspiração para a rede social.

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