Se tem uma coisa que a CD Projekt Red sabe fazer muito bem, é criar jogos altamente imersivos. Com uma grande atenção aos detalhes e dispostos a tornar o mundo virtual o mais crível possível, foi por isso que tantas pessoas se apaixonaram pelo The Witcher 3: Wild Hunt e ao que tudo indica, em breve tantas outras também se renderão ao Cyberpunk 2077.
Pois um belo exemplo da dedicação que o estúdio está tendo com o jogo pôde ser visto num podcast que a revista alemã GameStar gravou com alguns membros da equipe responsável. Num determinado trecho eles falaram sobre como os personagens controlados pelo computador se comportarão de maneira mais natural do que vemos na maioria dos jogos.
De acordo com o relato que foi descrito por um usuário do Reddit, para o Cyberpunk 2077 foram criados mais de 1.000 NPCs com rotinas diárias escritas manualmente de maneira individual. No caso do The Witcher 3, o comportamento da maioria desses personagens acontecia na base do improviso, mas o estúdio queria implementar algo mais natural.
Desta forma, quando formos jogar a nova criação dos poloneses veremos uma enorme quantidade de NPCs que terão uma lista de afazeres de acordo com a hora e dia. Assim eles seguirão suas “vidas” independentemente de estarmos interagindo com eles e para quem gosta de imergir nos mundos dos jogos abertos (ou simplesmente stalkear os cidadãos virtuais), o Cyberpunk 2077 promete ser um prato cheio.
Mas, você precisa de mais motivos para acreditar no quão fantástico este jogo deverá ser? Pois na mesma conversa foram dados vários outros. Entre eles temos a afirmação de que as melhorias implementadas pela CD Projekt no level design foi tão grande quanto a vista do The Witcher 2 para o The Witcher 3; ou ainda a promessa de que teremos três vezes mais maneiras de completar uma missão do que o presente no título anterior da empresa.
“Eles pensaram, ‘qual é a coisa mais estúpida que um jogador pode fazer agora e como é possível que a missão continue?’,” diz um trecho da publicação. “A única coisa que parará a missão será a morte do jogador. Eles usaram como exemplo quando você fala com alguém, leva um tiro e ao invés de revidar, você sai correndo e compra um hambúrguer, mas a missão tem que continuar.”
Esta é sem dúvida uma das partes que mais chamam a minha atenção no Cyberpunk 2077, pois se no The Witcher 3 essa liberdade já era impressionante, imagine aperfeiçoada? Poder escolher como prosseguir na história ou qual desfecho dar para uma missão é algo que deveria estar presente em todos os RPGs e dado o histórico da desenvolvedora, acredito que eles acertarão novamente neste quesito.
Por fim, aqui vai uma curiosidade: devido a pandemia do coronavírus, a CD Projekt teve que enviar mais de 700 estações de trabalhos para as casas de pessoas espalhadas por todo o planeta. Foi nessas máquinas que esses profissionais tiveram que trabalhar nos últimos meses, o que serve para mostrar o tamanho desta produção.
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