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Demanda por desenvolvedor mobile cresce 600% em 2021

A alta no mercado de aplicativos elevou o número de oportunidades para desenvolvedores mobile em 2021. Um levantamento da GeekHunter, empresa de recrutamento especializada na contratação de profissionais de tecnologia, demonstra um crescimento de 600% na quantidade de vagas da área somente neste ano.

Segundo a pesquisa, também houve uma valorização dos profissionais da área com um aumento de 18% no salário de desenvolvedores júnior com dois anos de experiência, e de 11% em perfis sênior com mais de seis anos de carreira. Os valores médios de salário de profissionais CLT e PJ são de R$ 6 mil para nível júnior, R$ 7,8 mil para pleno e R$ 10,8 mil para sênior, chegando até R$ 25 mil.

(Fonte: Hack Capital/Unsplash)(Fonte: Hack Capital/Unsplash)Fonte:  Unsplash 

“Considerando o histórico, estimamos um crescimento anual entre 10% e 20% na média salarial destes profissionais, considerando a escassez de mão de obra, a concorrência com empresas internacionais e o crescimento das vagas”, afirma Lucas Martins, CTO da GeekHunter.

Perfil profissional, formação e dicas

O profissional de desenvolvimento mobile é responsável por criar, testar e implementar softwares para dispositivos móveis. É o que faz Alexandre Santos Costa, 42 anos, que começou a programar aos 15 anos, e segue carreira de desenvolvedor mobile desde 2014. Formado em Gestão de Sistema de Informação, traz dicas para quem quer iniciar na área.

Segundo Costa, é importante adquirir os conhecimentos básicos da computação, pois estes auxiliarão na tomada de decisões ao programar. “Como fazer com que o aplicativo seja fluido para os usuários, inclusive para aqueles que usam versões antigas? Como preparar o código para ser o mais otimizado possível? A base da computação ajuda a pensar nessas soluções”, explica.

O desenvolvedor sugere começar com alguma tecnologia Cross-Platform, como Flutter, React Native, Ionic ou Xamarin, que permitem desenvolver utilizando linguagens mais gerais como JavaScript, Dart ou C#. “Dessa forma, é possível gerar aplicações para iOS e Android sem ter que escrever duas vezes o código”, diz Costa.

Para Costa, também é necessário conhecer bem as plataformas e um pouco das linguagens especializadas: para iOS o Objective-C e Swift, e para Android, o Java e o Kotlin. “O mais importante é saber que o desenvolvimento de aplicativos requer foco no usuário e o profissional precisa ser proativo, pensar em melhorias constantes do ponto de vista da experiência do usuário e da acessibilidade”, conclui.


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