Descoberta de 39 galáxias vai ajudar a entendermos a evolução do universo

[ad_1]

Um grupo de cientistas de várias partes do mundo descobriu 39 galáxias gigantescas e muito antigas, usando vários telescópios, tanto no espaço quanto na Terra. A descoberta é surpreendente para os pesquisadores porque estas galáxias já existiam menos de 2 bilhões de anos após a formação do universo, o que pode mudar a concepção de como entendemos sua evolução e a criação das próprias galáxias.

Essas galáxias muito antigas são invisíveis ao telescópio Hubble por causa do espectro de luz que elas emitem.

Como a descoberta foi possível?

Para identificar novas galáxias, os astrônomos utilizam uma técnica que depende do espectro de luz irradiado por elas, que é bastante forte devido às suas estrelas. Porém, o hidrogênio do qual essas estrelas se formam absorve parte dessa luz. Por causa da expansão do universo, esse espectro de luz particular se estica demais, enfraquece e se torna vermelho quando observado a partir de nossos telescópios. Observando o espectro a partir de luz infravermelha, o Hubble encontrou centenas de galáxias anciãs, de quando o universo tinha menos de 2 bilhões de anos.

Mas essa técnica não funciona para as galáxias maiores e mais antigas, pois a maior parte de sua luz já foi consumida pela poeira cósmica gerada nas explosões que as gerou.

Quatro das 39 galáxias anciãs identificiadas pelo ALMA e invisíveis ao Hublle. (Fonte: Universidade de Tóquio/CEA/NAOJ/Divulgação

Dentre 63 galáxias observadas, a identificação das 39 anciãs só foi possível a partir da análise de cada uma delas utilizando o rádio-observatório ALMA (Atacama Large Millimeter Array), localizado em um deserto ao norte do Chile. Os dados coletados indicaram que as novas galáxias, juntas, têm massa 100 bilhões de vezes maior que a do Sol. Os cientistas estimam que, se há tantas outras galáxias como essas, elas devem ser responsáveis por metade da quantidade de estrelas do universo.

Para David Elbaz, astrofísico da Comissão de Energias Alternativas e Energia Atômica da França, em Saclay, que participou da equipe, a descoberta desafia a teoria predominante porque não se esperava haver galáxias tão massivas num universo tão jovem.

Para outros cientistas, contudo, o descobrimento ajuda a confirmar a teoria já existente na comunidade científica.

[ad_2]
Source link

× Consulte-nos!