Deus Ex: do pior ao melhor, segundo a crítica

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O final dos anos 90 e começo dos anos 2000 foram cheios de tentativas e erros. Foram tantos jogos lançados, sendo bons ou ruins, que muitos ficaram esquecidos, mesmo aqueles que revolucionaram o mercado.

A série surgiu, sumiu, reapareceu e sumiu de novo, mas a esperança continua no coração dos fãs. Vocês pediram, votaram e aqui está o do Pior ao Melhor da franquia Deus Ex. Aqui estão nossos critérios, prestem bastante atenção:

  • As notas apresentadas são baseadas no agregador de notas Metacritic. Se o título foi lançado para mais de uma plataforma inicialmente, pegaremos as notas de cada uma das versões e faremos uma média aritmética.
  • Nós só consideramos as versões iniciais, então as especiais ficaram de fora.
  • Se você tem uma opinião diferente, só deixar sua lista aí nos comentários.

6) Deus Ex: The Fall (2013) – 57 (Mobile, PC)

Começamos com o spin-off Deus Ex: The Fall, lançado para mobiles em 2013 e no ano seguinte ao PC. Desenvolvido pela N-Fusion Interactive com supervisão da Eidos Montréal, o título se passa em paralelo com a abertura de Human Revolution, o primeiro título do ponto de vista cronológico. Sua trama acompanha os fugitivos Ben Saxon e Anna Kelso, que estão tentando se esconder das forças Illuminati.

O game tenta se aproximar da jogabilidade de Human Revolution, misturando FPS, stealth e RPG, permitindo que o jogador explore Panama City e customize as habilidades dos personagens. Uma das principais habilidades de Saxon são os augmentations, presentes em outros jogos da série, que protegem diversas partes do corpo além de trazer melhorias passivas, como novas possibilidades de hacking e diálogos com os NPC, e ativas, como movimentação e combate.

Mesmo que tudo pareça mil maravilhas, garanto que não é. O jogo recebeu elogios por conta da adaptação da franquia aos sistemas mobile, mas criticado pelas microtransações, problemas técnicos e controles bugados, principalmente na versão de PC. Sua nota é 57.

5) Deus Ex Go (2016) – 80 (PC, Mobile)

Deus Ex Go, lançado em 2016, é um puzzle de turno que o jogador controla Adam Jensen, o protagonista de alguns games da franquia, por um tabuleiro cheio de obstáculos que devem ser evitados ou superados para completar as fases. Jensen pode usar suas habilidades hackers para controlar itens do cenário, como torretas, ou eliminar inimigos. Caso não saiba como resolver o cenário, é possível comprar as soluções por meio de microtransações.

O jogo não faz parte da franquia Deus Ex em relação a trama, já que ela é inexistente, mas é um novo título da subsérie Go, que já possui outros games como Hitman Go, de 2014, e Lara Croft Go, de 2015.

Para os analistas, Deus Ex Go conseguiu pegar bem toda a vibe de distopia tecnológica que a franquia principal traz além de apresentar puzzles bem complicados, mas ele foi criticado por não ter história, seus visuais serem menos interessantes e ele ter uma curta duração. Sua nota é 80.

4) Deus Ex: Invisible War (2003) – 82 (PC, Xbox)

Deus Ex: Invisible War, lançado em 2003, foi o segundo jogo da série a chegar ao mercado, mas é o último da cronologia. Ele se passa 20 anos após seu antecessor e acompanha Alex D saindo de Chicago e indo para Seattle após um ataque terrorista que se trata mais do que um simples ataque. Assim como os outros jogos da linha principal, a trama se desenvolve de acordo com as ações do jogador, seja tomando decisões ou conversando com NPCs

Sua jogabilidade mistura FPS, stealth e RPG, dando uma liberdade para o jogador passar pelas fases da forma que preferir, mas sem se livrar das consequências disso. Diversas armas letais e não letais estão disponíveis, de diferentes calibres e danos. Durante a trama, é possível adquirir biomods, que são modificações corporais e mentais com o objetivo de trazer melhorias passivas e ativas para o personagem. O game contém algumas áreas que o jogador pode aceitar missões de NPCs, algumas sendo secundárias e outras ligadas à missão principal.

Os analistas reclamaram de algumas coisas, como elementos do universo apresentados no primeiro título que foram ignorados nesse, alguns problemas narrativos e inconsistências na estrutura de gameplay. O resto foram elogios, como a liberdade na jogabilidade, a história envolvente, a quantidade de escolhas, a atuação de voz extensa, seus elementos de RPG brilhantes e sua física. Ele não foi tão bem quanto seu antecessor, mas agradou diversas pessoas. Sua nota é 82.

3) Deus Ex: Mankind Divided (2016) – 83,6 (PC, PS4, Xbox One)

Lançado em 2016, Deus Ex: Mankind Divided é o segundo jogo da cronologia principal da série. A sua história se passa 2 anos após Human Revolution, acompanhando Adam Jensen que está equipado com novos augmentations e trabalhando como agente duplo para o grupo hacker Juggernaut Collective, com o objetivo de expor os Illuminati. O jogo aborda temas filosóficos e sociais como segregação, nesse caso por conta de humanos normais e outros com órgãos artificiais.

O título segue a mesma jogabilidade de seu antecessor, que é uma atualização e modernização da apresentada nos dois primeiros títulos da série. Ele traz algumas novidades como as habilidades “overclock”, a diminuição no foco do hacking para equilibrar os outros elementos de gameplay e novos elementos e componentes.

O título se envolveu em polêmicas durante sua campanha de marketing por conta do uso da palavra “apartheid”, que é usada para definir o regime de segregação racial que ocorreu na Africa do Sul entre a década de 1940 e 1990. Eles também usaram a frase “Aug Lives Matter” que é similar ao nome do movimento ativista Black Lives Matter.

Os analistas elogiaram a exploração recompensadora, a variedade de mecânicas e soluções para as situações propostas, o convite à uma segunda ou terceira jogatina, sua bela trilha sonora e seus lindos visuais, mas o título prioriza seus temas ao invés de desenvolver a trama em alguns momentos, sua atuação é “oito ou oitenta” e sua campanha de marketing foi extremamente controversa. Sua nota é 83,6.

2) Deus Ex (2000) – 85,5 (PC, PS2)

Deus Ex, lançado em 2000, foi o primeiro jogo da franquia a chegar ao mercado. Sua história se passa 23 anos após os acontecimentos de Mankind Divided e acompanha a sociedade chegando em um momento de calamidade por conta de um nano vírus chamado de Morte Cinza que está dizimando a população mundial. Uma vacina chamada de Ambrosia é desenvolvida por uma empresa chamada VersaLife, mas por ter poucas unidades, elas são distribuídas para uma parcela de pessoas que são consideradas “vitais para a ordem social”, como políticos, militares, ricos, cientistas e a elite intelectual. Isso fez com que pessoas comuns se rebelassem e grupos terroristas se formassem com o objetivo de derrubar organizações como National Secessionist Forces, dos Estados Unidos, e o Silhouette, da França. Para combater essas ameaças, a ONU cria a Coalizão Antiterrorista das Nações Unidas, da qual o protagonista com habilidades sobre humanas, JC Denton, faz parte.

Ele traz uma mistura de FPS, stealth e RPG, mas se propõe a ser uma “simulação imersiva”, revolucionando o mercado de videogames na época em que foi lançado. Além de dar liberdade para o jogar resolver as situações como bem entender, também permite personalizar suas habilidades e armas da forma que preferir. Inicialmente, o jogo não possuía um modo multiplayer, mas ele foi adicionado para as versões de PC por meio de patches, trazendo modos como deathmatch e team deathmatch.

Sua versão de PC foi aclamada pelos analistas, que elogiaram a originalidade, sua liberdade, as diversas formas de lidar com um único problema, sua atmosfera e sua história, mas criticado por suas mecânicas de segurança e lockpicking, seus gráficos e atuação. A nota do game caiu um pouco por conta de sua fraca versão de PS2, mas ele ainda figura no top 3 com 85,5.

1) Deus Ex: Human Revolution (2011) – 89,3 (PC, Xbox 360, PS3)

Quem ficou em primeiro lugar foi Deus Ex: Human Revolution, lançado em 2011. A história se passa em 2027, sendo o primeiro da cronologia entre os jogos principais, e acompanha o agente de segurança da Sarif Industries, Adam Jensen, em uma história que envolve transhumanismo, o crescente poder das megacorporações e seus impactos na classe social. Grande parte da história se desenvolve de acordo com as decisões tomadas pelo jogador, o que pode mudar bastante a experiência de uma pessoa para outra.

O game focou em modernizar e adaptar as mecânicas dos dois títulos anteriores, aumentando as consequências da abordagem do player em cada fase, seja de forma sorrateira, matando os essenciais ou atuando como um enviado do capeta que deve arrecadar almas para o submundo.

O jogo nasceu muitos anos depois das tentativas fracassadas da empresa de criar uma sequência para Invisible War, o segundo jogo da série. Com isso, a equipe de desenvolvimento de Human Revolution começou pequena, mas foi crescendo com o passar do amadurecimento do projeto. E essa confiança que Eidos Montréal deu ao título dirigido por Jean-François Dugas foi bem positiva, já que o game recebeu elogios e mais elogios dos analistas, além de ter vendido pouco mais de 2 milhões de unidades até o final do ano, o que foi considerado um resultado favorável.

Ele foi aclamado pela variedade de formas possíveis de se completar cada missão, pela incrível atmosfera futurista, pela história complexa com temas pertinentes, pela gameplay divertida, pelos levels designs bem feitos e pela longa aventura que chama o jogador para uma segunda (ou até terceira) jogatina. Ao mesmo tempo, ele foi criticado por batalhas fracas contra chefões, por longos tempos de loading, por animações faciais datadas e por sua fraca inteligência artificial. Human Revolution recebeu um Director’s Cut em 2013 que melhorou diversos aspectos do título, mas como estamos considerando só o original, ele ficou com 89,3 de nota.

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