Diablo 2 Resurrected quer ser ‘o jogo que os fãs se lembram’

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Revelado de surpresa durante a feira BlizzConline 2021, o remake Diablo 2 Resurrected colocou as nossas expectativas lá no alto rapidinho. E como poderia ser diferente? Bastou o primeiro acorde da clássica trilha sonora aparecer no trailer para os fãs de todo o mundo se arrepiarem e serem transportados de volta ao ano 2000, data de lançamento do jogo original.

As coisas ficaram ainda mais promissoras quando veio a confirmação de que ninguém menos que o estúdio Vicarious Visions, responsável por outros grandes remakes recentes como Tony Hawk’s Pro Skater 1+2 e Crash Bandicoot N. Sane Trilogy, tinha assumido a colossal empreitada de apresentar o clássico RPG de ação a uma nova geração.

Rob Gallerani, o principal designer do projeto, já tinha conversado conosco com exclusividade durante a feira, mas desde então tivemos o anúncio de um alfa técnico e, a convite da produtora, pudemos conferir em primeira mão o gameplay do título, além de conversar um pouco mais com o Rob a respeito do andamento do projeto. Saiba tudo sobre esse jogão a seguir!

De volta para o futuro

Tal qual os remakes de Tony Hawk’s e Crash modernizaram os visuais dos velhos jogos para torná-los coerentes com os gráficos apresentados pelos mais recentes lançamentos, a Vicarious Visions também trouxe uma roupagem de ponta para a sua releitura de Diablo 2, que facilmente passa por um blockbuster caprichado vindo diretamente de 2021.

No entanto, a versão Resurrected possui um atrativo extra, que é a possibilidade de, através de apenas um clique, imediatamente transformar o belo remake em sua gloriosa versão original! Os gráficos retrô são respeitosamente chamados de modo “Legacy” por aqui, e a transição para uma resolução muito inferior parece até mágica nos computadores de tão natural, o que é uma baita conquista técnica.

Apesar de o jogo estar do jeitinho que qualquer fã de jogos de computadores na década passada deve lembrar, fidelidade não era exatamente a palavra de ordem durante o desenvolvimento. Como Rob nos explicou, “mesmo quando a gente pegava um movimento de Tony Hawk’s 1, ou 3 e os misturava sutilmente no remake, as pessoas ficavam de boa com isso, porque na verdade elas tinham memórias de jogar assim, entende?”

“Acho que o ponto chave aqui é ter ciência de que estamos fazendo o jogo que as pessoas se lembram, e que ele não é necessariamente igual a como o jogo era”, prosseguiu. “Foi uma grande honra trabalhar com a Blizzard nesse jogo porque ele significa muita coisa para muita gente, incluindo o pessoal daqui! Esse foi o título que colocou muitos de nós na indústria.”

“Sempre pensamos que tudo o que fazemos envolve dois tipos de jogadores: talvez Diablo 2 tenha sido o seu primeiro jogo no PC, seu companheiro no ensino médio, e o jogo obviamente precisa passar o sentimento certo para essas pessoas, mas também há um grupo de jogadores que talvez nem tivessem nascido ainda no lançamento original e que agora estão acostumados a RPG de ação mais modernos.”

“Por isso tentamos focar em fazer uma experiência autêntica, lembrando ao pessoal o quão incrível o jogo era. Era divertido na época, e ainda é divertido hoje em dia.” Diversão realmente foi algo onipresente durante todas as nossas horas de teste, em parte pela nostalgia mas, em grande parte, pelas novidades presentes nessa nova versão.

Tudo sob controle

Para quem não experimentou Diablo 2 em seus primeiros anos, e especialmente para aqueles que jogam videogame há pouco tempo e não acompanharam a evolução dos RPG de ação e dungeon crawlers, a estrutura do jogo clássico pode ser um pouco confusa, já que o game jamais o segura pela mão de um ponto ao outro do mapa.

Pelo contrário: a cada partida os seus objetivos estarão em locais diferentes, então é preciso explorar bastante, tudo isso sem marcadores claros de objetivos, algo que foi mantido tanto no visual mais recente como na experiência original. Veja como a primeira meia hora de gameplay do modo Legacy é fiel ao design dos anos 2000:

A razão por trás dessa decisão foi justamente lembrar a todos como era divertida a experiência original de exploração. Ainda assim, algumas modernizações de mecânicas se mostraram necessárias, especialmente no que diz respeito ao suporte a joysticks, algo inexistente na versão original de PC.

“A gente poderia passar o dia inteiro falando sobre o processo de adaptar Diablo aos joysticks, mas vou tentar resumir”, divertiu-se Rob. “Quando falamos das várias plataformas em que trabalhamos, do quão diferente o Nintendo Switch é do PlayStation 5, a verdade é que todas decisões de gameplay giram mais ao redor da interface e controles. Porque uma vez que você contorna isso. fica tudo mais fácil e você só precisa se preocupar com fidelidade gráfica e em habilitar um ou outro recurso gráfico.”

“Nos controles tivemos que levar em conta até mesmo o fato de que o nosso jogo tem cross-progression, ou seja, você pode jogar no seu PC, fazer um monte de coisas lá, e então continuar progredindo no console. Isso significa que nós não poderíamos pegar tantos atalhos quanto era de se esperar. Por exemplo, se quiséssemos adaptar o sistema de inventário para uma lista corrida nos controles, como seria a migração dos itens entre as plataformas?”

“Acabou que nós gostamos tanto dos joysticks que incentivamos os jogadores de PC a experimentar essa forma de controle, até porque você pode trocar entre os dois modos instantaneamente. Saber que tínhamos que nos manter sempre nesses trilhos nos permitiu ser ainda mais criativos, afinal, a experiência e regras são parecidas, mas nos controles é muito mais fácil mover o seu personagem. A esquiva está mais simples, por exemplo.”

“Por outro lado, no joystick você perde a habilidade de mirar em um ponto bem específico os seus ataques, já que queríamos manter o ritmo do gameplay o mais veloz possível. Se o jogador tivesse que parar tudo o que está fazendo para mirar, não pareceria com Diablo 2. Esse jogo nunca teve controles antes, então naturalmente vai ser diferente agora, e por isso mesmo tentamos balancear os prós e contras de cada forma de jogar.”

No caminho certo

Durante o alfa técnico era possível jogar com apenas três classes (Sorceress, Barbarian e Amazon), mas naturalmente teremos todas as sete classes originais quando a versão final chegar aos nossos lares. O mais interessante aqui é notar como os modelos de personagens foram adaptados na transição para o visual mais moderno.

Os gráficos da nova versão de Diablo 2 não deixam nada a desejar em relaçãos aos modernos RPG de açãoOs gráficos da nova versão de Diablo 2 não deixam nada a desejar em relaçãos aos modernos RPG de açãoFonte:  Blizzard 

Enquanto os antigos heróis possuíam poucas animações, frames e movimentos super travados, a sua repaginação moderna os torna absurdamente fluídos, cercando o mundo ao seu redor com lindos efeitos de iluminação e partículas voando para todos os lados conforme você dispara suas magias.

Parece até um game totalmente diferente, embora a já citada ferramenta de migração instantânea entre versão clássica e moderna nos lembre de que o jogo antigo está sempre rodando por baixo do capô da atualização repaginada. Comparar os novos cenários, modelos de personagem e fluidez de movimentos é facilmente um dos principais atrativos do remake!

Diablo 2 Resurrected será lançado em versões para PC, Nintendo Switch, PlayStation 5, PS4, Xbox Series X|S e Xbox One ainda em 2021. O que você achou do que foi mostrado do jogo até agora? Está empolgado por esse remake? Comente a seguir!

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