Faltando um mês para o lançamento da sua plataforma, a Disney determinou que não irá exibir anúncios de serviços de streaming concorrentes em seus canais de entretenimento. A informação foi divulgada em uma reportagem do Wall Street Journal.
Pelo ponto de vista mercadológico, a justificativa da companhia é bastante coerente. Segundo eles, serviços como a Netflix não disponibilizam espaço para propagandas dentro de suas plataformas. Portanto, não há um benefício para ambas as partes ceder espaço publicitário.
Com a decisão, canais norte-americanos como ABC e Freeform não vão veicular propagandas das concorrentes. O mesmo acontecerá com o FX e o Hulu, emissoras adquiridas após o acordo com a FOX. Apenas os canais esportivos, como a ESPN, vão continuar apresentando anúncios de outros serviços.
A proibição atinge também o HBO MAX, a Apple TV+ e a Amazon Prime.
A briga entre as plataformas
Sem dúvidas, o serviço mais prejudicado com a decisão é a Netflix. Desta maneira, a companhia perde um importante espaço de marketing para a divulgação do seu vasto catálogo de produções exclusivas.
Além disso, o Disney+ vai chegar ao mercado com um preço muito mais acessível: apenas 6,99 dólares. Apesar do catálogo mais enxuto, a plataforma terá marcas valiosas como atrativo. Por exemplo, as produções da Marvel e do universo Star Wars.
Bob Iger, atual CEO da casa do Mickey Mouse, já admitiu que o preço mais baixo e os conteúdos exclusivos de alta qualidade serão as estratégias para enfrentar a rival vermelha. Certamente, isso vai contribuir bastante para que ela conquiste novos usuários.
Lembrando que o Disney+ será lançado no dia 12 de novembro nos Estados Unidos. A previsão é que a plataforma só chegue na América Latina no segundo semestre de 2020.
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