Na noite deste domingo (15), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, confirmou que um problema técnico em um supercomputador foi o responsável pelo atraso na apuração de votos das Eleições 2020.
De acordo com Barroso, um dos núcleos do supercomputador que processa as informações recebidas dos Tribunais Regionais Eleitorais falhou e foi preciso repará-lo. São Paulo foi uma das regiões mais afetadas pelo problema: mais de quatro horas após o fim da votação, apenas 0,39% das urnas da cidade haviam sido somadas.
“A ideia de que a demora possa trazer algum tipo de consequência para o resultado não faz nenhum sentido. Porque o resultado já saiu quando a urna imprimiu o boletim. Os dados chegaram para a totalização totalmente íntegros e apenas o processo de somar essas 400 mil seções que ficou extremamente lento em razão de um dos processadores ter sofrido um problema técnico”, explicou Barroso.
Isso significa que o problema técnico que ocorreu deu-se exclusivamente no TSE, resultando apenas na lentidão da soma de votos, e não na transmissão dos dados das urnas.
Barroso acaba de afirmar que os ataques sofridos pelo TSE foram DDoS
— Felipe Payão (@felipepayao) November 16, 2020
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