Escravos mecânicos

Pelo andar das negociações do Google, Android logo deixará de ser apenas um nome-fantasia de um sistema operacional para se tornar uma categoria bem abrangente de robôs. No ano passado, o gigante da busca comprou oito empresas fabricantes de autômatos, incluindo alguns dos líderes na área.
No discurso oficial, o presidente-executivo Larry Page diz que o objetivo da empresa é usar a tecnologia para livrar os seres humanos da realização de tarefas repetitivas. É bonito, mas causa uma natural suspeita quando vindo de uma empresa hegemônica, tamanha sua influência sobre a coleta de informações, e-mail, aplicativos na nuvem, sistemas operacionais e mapas. Com a promessa de veículos autônomos, óculos, termostatos e drones, o Google parece levar sua coleta e análise de dados para além da web, computadores, celulares e tablets.
Derivada de "trabalho servil" na língua tcheca, a palavra Robô, desde sua popularização, deixa claro que são máquinas de uma casta inferior aos humanos, dedicados a fazer o que não somos capazes ou não temos vontade de fazer.
Leia mais (03/03/2014 – 03h30)

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