Especificações do PS5: SSD rápido e processador de som 3D

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Nesta quarta-feira (18) a Sony revelou parte das especificações do PS5, e já deixa claro que sua plataforma seguirá decisões de design bem diferentes da Microsoft, com seu Xbox Series X.

Sony PS5 / especificações PS5

A Sony ainda não revelou como o PlayStation 5 vai se parecer, mas deu detalhes interessantes sobre o console. Começando pelo chip integrado, temos um processador AMD de arquitetura Zen 2, com um clock variável que alcança velocidades de até 3,5 GHz. A GPU, por sua vez é customizada, usando como base a arquitetura RDNA 2 também da AMD, que possui um desempenho de até 10,28 Tflop/s e um clock de até 2,23 GHz.

Numa primeira olhada, os números são inferiores do que os alcançados pelo Xbox Series X, mas a Sony está adotando outra estratégia. Ao invés de trancar as frequências em valores fixos, o chip integrado oferece clocks de CPU e GPU variáveis, assim como processadores de computadores e celulares funcionam; assim, a frequência é ajustada conforme a necessidade, sem prejuízos para o hardware (levando em conta aquecimento) e para o usuário, derrubando a performance ao rodar sempre em potência máxima sem necessidade.

Essa arquitetura customizada permite inclusive direcional poder de processamento da CPU, que não esteja em uso, para a GPU, de modo a melhorar a performance gráfica. Segundo Mark Cerny, líder do projeto do PS5, é melhor usar 36 unidades computacionais com máxima performance, do que ter 48 unidades funcionando de modo capenga (ou 56 no Xbox Series X, com 4 desativadas por padrão).

Ou seja, menos é mais. Cerny diz que os clocks de pico da CPU e GPU só serão atingidos quando for estritamente necessário, e na maioria do tempo, o chip integrado trabalhará a 90% da potência.

O SSD interno também é customizado, contando com 825 GB de espaço interno, o que é bastante estranho, considerando que hoje mesmo o PS4 começa com 1 TB. A sony, no entanto partiu para outra estratégia curiosa: o módulo Flash é ligado a um barramento personalizado de 12 canais e controlador PCI Express 4.0 de quatro pistas, ligando o armazenamento direto com o chip integrado.

O resultado é uma taxa de transferência de assustadores 5,5 GB/s, quando em modo normal, e com os dados compactados, a velocidade chega a 8,9 GB/s. A título de comparação, o SSD do Xbox Series X alcança taxas de 2,4 GB/s e 4,8 GB/s, respectivamente. O PS5 usa bibliotecas zlib e tecnologia Kraken da Rad Game Tools para descompressão, para o máximo de qualidade e velocidade na entrega dos dados.

Detalhes do SSD do PS5 / especificações PS5

Um controlador DMA dedicado fica responsável por direcionar onde os dados lidos deverão ser salvos, e dessa forma, o SSD interno oferece tempos de leitura e escrita ridiculamente baixos. Cerny diz que “não haverá telas de carregamento” no PlayStation 5 mas isso, só vendo mesmo para crer.

Como o SSD é menor, a Sony teve que pensar bastante em como lidar com a possibilidade de expansão. Diferente da Microsoft, a solução adotada foi incluir um slot para SSDs NVMe e permitir o armazenamento em HDs e SSDs exrternos. Ainda que a performance e latência sejam maiores do que o concorrente, os japoneses optaram por uma aproximação mais amigável e menos custosa na hora de expandir o espaço para jogos, arquivos de save e outros dados.

O grande problema de usar drives M.2 é que não existe um padrão fixo para eles. Alguns são grandes demais e contam até com ventoinhas, e a velocidade de leitura e escrita não é padronizada. Assim, é importante que a Sony forneça no futuro dados de compatibilidade ideais, para que o consumidor não faça besteira.

Por fim, o áudio. A Sony, que também vende equipamentos de som (de Home Theaters a fones e soundbars) deu grande atenção às especificações sonoras do PS5, com o console sendo equipado com uma unidade de processamento dedicada, chamada Tempest Engine, basicamente uma UC de GPU da AMD customizada para resolver a reprodução de som localmente.

Pense assim: ao invés de contar com um kit de som 7.1, o usuário poderá ter à disposição apenas dos alto-falantes da TV, ou mesmo um fone de ouvido básico, que o resultado será um efeito emulando som surround independente do hardware disponível.

Sabe o Dolby Atmos, que usa o recurso de HRTF (função de transferência relativa à cabeça) para emular som espacial 3D sem depender de um fone mega caro ou um conjunto de som de ponta? O Tempest 3D Audio é exatamente isso, a versão da Sony para o recurso que no PS5, tem um processador só para tal tarefa.

De qualquer forma, especificações do PS5 como qualidade gráfica (ele terá suporte a ray tracing, entretanto), quantidade de portas e outras coisas ficaram de fora da apresentação, que foi bem técnica. Afinal, ela estava prevista para ser apresentada na GDC 2020, um evento voltado para desenvolvedores que foi cancelado, graças ao coronavírus.

Em última análise, é seguro afirmar que a Sony ainda não fechou o projeto e especificações finais do PS5, logo, maiores detalhes e o design final (que definitivamente não deverá ser igual ao do dev kit feioso em forma de “V”) deverão ser revelados nos próximos meses.

Sony PlayStation 5 (PS5) — Ficha Técnica

  • Processador: octa-core AMD de arquitetura Zen 2 (7 nm), com clock de até 3,5 GHz;
  • Chip gráfico: GPU customizada RDNA 2 com 36 unidades computacionais, clock de até 2,23 GHz e 10,28 Tflop/s;
  • Memória RAM: 16 GB GDDR6;
  • Largura de banda da RAM: 448 GB/s;
  • Taxa de transferência da RAM: 14 GB/s;
  • Armazenamento interno: SSD customizado de 825 GB, barramento de 12 canais e controlador PCI Express 4.0, com taxa de transferência de 5,5 GB/s (tamanho original) ou 8,9 GB/s (compactado);
  • Armazenamento expansível: Compatível com SSDs NVMe;
  • Armazenamento externo: suporte a unidades externas via porta USB;
  • Drive óptico: leitor de discos Blu-ray 4K UHD;
  • Reprodução de gráficos: Suporte a ray tracing;

Quando e quanto?

Assim como ocorre com o Xbox Series X, o lançamento do PS5 está previsto para o final de 2020, a tempo das festas do fim de ano. Não há informação de preço.

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