Estas são as novidades da Apple apresentadas na WWDC 2019

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Começou nesta segunda-feira (03) a WWDC 2019, a conferência anual da Apple para desenvolvedores; como de praxe, o keynote de abertura apresentou as próximas versões do iOS, watchOS, tvOS e macOS, além de uma novidade há muito esperada: a volta do Mac Pro.

Apple / WWDC 2019

Vejamos o que a sacolinha da Apple trouxe para nós neste ano:

iOS 13

iOS 13

Sim, o iOS 13 irá receber um modo noturno, mais opções de customização para os memojis e… OK, vamos para as noticias realmente importantes.

Segundo a Apple, o iOS 13 é pelo menos duas vezes mais rápido que o iOS 12 em abrir apps, que já era bem rápido. Craig Federighi, VP Sênior de Engenharia da Apple, diz que o sistema foi profundamente refinado por baixo do capô, para que o sistema extraia o melhor d hardware em que está rodando, mesmo os iPhones e iPads mais antigos, com menos RAM e processadores mais lentos.

Ah sim: a Apple finalmente chegou a 2011, e implementou o recurso de swipe no teclado nativo. Enquanto isso, o Lembretes foi remodelado e está mais esperto, para fazer com que todo mundo esqueça do Todoist.

iOS 13 / WWDC 2019

A Apple está também estimulando os desenvolvedores a depreciarem os botões de login em redes sociais ou contas do Google em seus apps, de modo a dar destaque ao novo login com a Apple ID: através de autenticação com o Touch ID ou Face ID, nenhum app ou rede social conectada poderá ter acesso a seus dados.

E mais: se o usuário for extremamente paranoico, ele pode escolher utilizar contas temporárias criadas pela Apple, com strings aleatórias.

O usuário pode definir um login randômico para cada app que desejar, e o mesmo pode ser temporário, forçando um logout após um tempo para que dessa forma, ao ser feito um novo login uma nova conta aleatória será criada. A Apple JURA que não há como seus dados serem compartilhados, mas isso é algo ainda a ser verificado de perto.

Os e-mails temporários serão os intermediários entre os serviços e sua conta principal, que os apps não mais terão acesso.

iOS 13 / WWDC 2019

O Maps, o app que ninguém usa está ficando um pouco mais esperto e preciso: ele agora conta com um recurso de Favoritos, que mostra direções de um destino de forma imediata, com suporte à criação de uma lista, e o recurso novo Look Around é basicamente o Google Street View, mas com mais fluidez, como se estivesse no volante do seu carro, sem as travadinhas do serviço do Google.

O app de câmera também foi aprimorado, e ganhou um um modo de iluminação de retrato para fotos prero-e-branco, e outro de simulação de iluminação via software que promete aumentar o brilho de um rosto, simulando a iluminação de um estúdio profissional. O app Fotos ganhou novos controles de edição de imagens, e agora pode também editar vídeos.

No mais, alguns apps ganharam modificações pontuais, como o Music que agora é capaz de mostrar letras de músicas (oi, Shazam!), e o Sáude ganhou uma nova opção de controle do ciclo menstrual, para mulheres acompanharem seus períodos, que podem ser usados em diagnósticos.

O beta do iOS 13 já está disponível, o beta público será liberado em julho, e a versão final chegará no terceiro trimestre, para os seguintes aparelhos:

  • iPhone 6s;
  • iPhone 6s Plus;
  • iPhone SE;
  • iPhone 7;
  • iPhone 7 Plus;
  • iPhone 8;
  • iPhone 8 Plus;
  • iPhone X;
  • iPhone XS;
  • iPhone XS Max;
  • iPhone XR;
  • iPod Touch (7ª geração).

Foram derrubados do telhado os iPhones 5s, 6 e 6s, bem como o iPod Touch de 6ª geração; todos morrerão no iOS 12.

iPadOS: Apple desmembra o SO do iPad

iPadOS

Levou quase uma década, mas o iPad finalmente recebeu um SO próprio. Ele ainda é bastante parecido com o iOS, mas possui uma série de tweaks mais voltados para um uso mais próximo de um desktop, mantendo o desejo impossível de substituir notebooks e desktops, especialmente os que rodam Windows, por iPads, especificamente a linha Pro (não vai acontecer).

O iPadOS permite que apps nativos e de terceiros possam ser ajustados em modos multitarefa, e o Explorador de Arquivos está muito mais inteligente, quase um Finder. É possível mudar o modo de visualização dos arquivos para coluna, exibir prévias, e suporta compartilhamento  de pastas via iCloud.

O iPadOS também trouxe algo que muita gente pedia: o sistema suporta unidades de armazenamento externas, seja um pendrive, um leitor de cartões, um HS externo ou uma câmera digital, par rápida transferência de arquivos; o Safari no iPadOS irá abrir sites em modo desktop, e não mais no modo mobile.

Para edição de textos, há um novo gesto com três dedos (fechar para copiar, abrir para colar, e deslizar para o lado para desfazer), e a Apple Pencil teve o tempo de resposta ainda mais reduzido, de 20 ms para apenas 9 ms.

O beta do iPadOS já está disponível, o beta público chega em julho, e a versão final será lançada no terceiro trimestre, para os seguintes aparelhos:

  • iPad Air 2 e iPad Air (2019);
  • iPad (2017) e iPad (2018);
  • iPad mini 4 e iPad mini (2019);
  • iPad Pro (todos os modelos).

Foram descontinuados os iPads Air, mini 2 e mini 3, que morrerão no iOS 12.

watchOS 6

O Apple Watch receberá alguns apps novos, como um para a execução de audiobooks, e uma necessária calculadora, mas a principal novidade é uma nova API, que permite o desenvolvimento de aplicações independentes, que rodam sem estarem emralherados a um iPhone. Por isso mesmo, o watchOS 7 receberá seu próprio app da App Store. O visual é bem minimalista, mas mostra tudo o que é preciso para um… bem, um relógio

Há também novos visores, com opções de customização composta: agora você pode adicionar o relógio e uma área de notficações de apps, e um novo app chamado Activity Trends irá manter o registro de suas atividades físicas (a Apple bate novamente na tecla que nenhum dado é coletado). Há também um recurso para gravar notas em áudio em tempo real, e uma ferramenta que mede o ruído do ambiente, e avisa quando os decibéis estiverem altos demais.

Na parte da saúde, há um novo app de acompanhamento do ciclo menstrual, em que as mulheres poderão manter o registro de ocorrências, enquanto o app estima uma data para o próximo período (algo que a gente sabe, não é uma ciência precisa), e os dados ficam armazenados no app Saúde, como dados adicionais para diagnósticos médicos.

O watchOS beta já está disponível, o beta público será liberado em julho, e a versão final chega no terceiro trimestre, compatível com os Apple Watches Series 1 e posteriores.

tvOS 13

Apple / tvOS 13

A tvOS passou ou algumas atualizações pontuais, como um redesign completo, em que o sistema passa a exibir previews de programas em tela cheia. A principal, o sistema finalmente a ter suporte a multiusuários, como uma conta familiar. Para revezar entre usuários, você arrasta a tela da direita para a esquerda, o que abre o acesso à nova Central de Controle.

A Apple TV 4K passará a ter suporte aos controles do PS4 e Xbox One S, para permitir que os donos da set-top box possam jogar os games mais elaborados do sistema com maior precisão, através do Apple Arcade, que chegará à Apple TV, iGadgets até o fim do ano.

O serviço de streaming de vídeo Apple TV+ chegará também na mesma época, mas além dos produtos da Apple, ele será também disponibilizado em Smart TVs de fabricantes parceiros.

O beta do tvOS 13 está disponível hoje para desenvolvedores; o beta público será liberado em julho, e a versão final chegará aos consumidores no terceiro trimestre, para a Apple TV de quarta geração e para a Apple TV 4K (quinta geração).

macOS Catalina

Apple / macOS Catalina

Confirmando os rumores, o iTunes MÓR-REU. Como forma de gerenciar melhor os principais usos dos donos de iPhones, ele está sendo aposentado em prol dos apps Apple Music, Apple Podcasts e Apple TV, que herdarão suas funções específicas. Sem muitas novidades aqui, a não ser uma necessária ferramenta de busca mais precisa para o Podcasts.

O recurso Sidecar vai permitir que o macOS utilize um iPad como segundo monitor, e novas funções de acessibilidade, como controle por voz serão incluídas no sistema, também em conjunto com o iOS e iPadOS, com funções bem mais intuitivas.

O macOS Catalina já está disponível em beta para desenvolvedores; o beta público será liberado em julho, e a versão final chegará no terceiro trimestre, para o seguintes modelos de Macs:

  • MacBook: modelos 2015 e posteriores;
  • MacBook Air: modelos 2012 e posteriores;
  • MacBook Pro: modelos 2012 e posteriores;
  • Mac mini: modelos 2012 e posteriores;
  • iMac: modelos 2012 e posteriores;
  • iMac Pro: modelos 2017 e posteriores;
  • Mac Pro: modelos 2013 e posteriores.

Novo Mac Pro e monitor Pro Display XDR

O novo Mac Pro corrigiu as tremendas burradas da geração anterior, e trouxe de volta o famigerado design do “ralador de queijo” em prol da nostalgia. No entanto, ele é tudo menos antiquado.

A Apple chutou as especificações na Lua, e não conseguiu evitar em incluir opções de customização restritas a seu próprio design, mas no geral, este é um Mac que pode ser bastante customizado, até certo ponto. Para começar, a placa-mãe usa processadores Intel Xeon de 28 núcleos e 565 threads, que possuem um TDP máximo de “apenas” 300 W.

O Mac Pro usa memória RAM DDR4 ECC de até 2.933 Mhz, e com seis canais e 12 slots DIMM, é possível equipa-lo com até 1,5 TB; na parte de expansão temos oito portas PCIe, mas na parte do vídeo, a Apple manteve sua parceria com a AMD. Ou seja, nada de GPUs nVidia.

Apple / Mac Pro / WWDC 2019

A solução foi uma tecnologia própria chamada MPX Module, que acomoda os chips gráficos Radeon Pro 580X (na versão de entrada) e Radeon Pro Vega II este com 14 Tflop/s, 32 GB de memória e 1 TB de RAM GDDR5 O usuário pode acomodar duas dessas num MPX Module, e instalar dois desses ao mesmo tempo.

Isso mesmo: na configuração máxima, você pode ter à disposição 56 Tflop/s de poder de processamento gráfico e 128 GB de memória de vídeo, basicamente um datacenter.

O monitor desenvolvido para acompanhar o Mac Pro, chamado Pro Display XDR é outro despropósito: ele possui 32 polegadas, resolução Retina 6K (6.016 x 3.384 pixels, 216 ppi) e 20 milhões de polígonos, com tonalidade de cores P3, brilho de 1.000 médio e picos de até 1.600 nits. Por isso o “XDR” do nome, de Extreme Dinamyc Range, que é como a Apple chama o seu HDR reinventado.

Apple / Pro Display XDR

O Mac Pro suporta até seis desses ligados em paralelo, e em modo de edição de vídeo, ele é capaz de fazer streaming de três feeds 8K simultâneos, ou 12 4K, sem derrubar uma gota de suor. O design do Pro Display XDR é bem minimalista, com um suporte que permite rotação livre e duas opções de superfície anti-reflexo, incluindo uma chamada “nano-texture”.

Os preços do novo Mac Pro começam em US$ 5.999; o Pro Display XDR tem preço inicial de US$ 4.999, enquanto a versão com nano-texture custará US$ 5.999, o suporte sairá por US$ 999 (pois é) e o adaptador VESA exclusivo, US$ 199. Todos serão lançados no terceiro trimestre.

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