O Facebook removeu mais de 36 páginas relacionadas a pessoas e grupos antivacinação que são consideradas as fontes mais influentes sobre esse tipo de conteúdo.
A revelação veio em uma postagem da rede social que defende as práticas da plataforma em relação ao controle de postagens que ferem as diretrizes da comunidade, como é o caso de propaganda contra a imunização da covid-19. Os nomes não foram detalhados pela plataforma
A publicação do Facebook é uma resposta a um estudo da Center for Countering Digital Hate (CCDH), uma organização que detectou 12 pessoas que são responsáveis pela produção original da maior parte dos conteúdos antivacina em páginas em inglês — mas que acabam replicadas e eventualmente traduzidas para outros idiomas.
Cortando pela raiz
Segundo a rede social, 12 dos grupos, perfis ou páginas removidas tanto do Facebook quanto do Instagram são diretamente ligadas a essas pessoas, enquanto outras 24 contas foram “penalizadas”, o que significa que elas tiveram o alcance reduzido sem saírem do ar.
O Facebook ressalta ainda que os conteúdos dessas fontes não representam uma parcela significativa das postagens sobre vacinas da covid-19 no mundo. Ou seja publicações incentivando e comemorando a imunização são maioria absoluta em relação às teorias da conspiração sobre 5G, implementação de chips, entre outras narrativas.
Entretanto, a rede rejeita as críticas feitas pelo CCDH — e até da Casa Branca — sobre não tomar medidas suficientes contra grupos antivacina ou não responsabilizar os tais 12 indivíduos. O Facebook alega ter removido 3 mil contas, grupos ou páginas e apagado 20 milhões de publicações sobre o tema desde o início da pandemia, incluindo uma organização russa que agiu no Brasil. Além disso, a rede acredita que focar apenas em alguns elementos faz com que vários outros continuem agindo livremente.
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