Fakes no Twitter se passam por empregados da Amazon e atacam sindicato

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Perfis falsos no Twitter têm se passado por empregados da Amazon e defendido as condições de trabalho que a empresa supostamente os oferece. De acordo com o BBC News, o movimento começou na noite dessa segunda-feira (29) e as contas se posicionam, também, contra a formação de um sindicato, algo que está em pauta no Alabama, Estados Unidos.

Ainda segundo o veículo, vários deles foram criados nos últimos dias e possuem poucas postagens, todas relacionadas à gigante do varejo. A rede social, por sua vez, suspendeu grande parte dos fakes, enquanto a companhia sobre a qual falam confirmou que ao menos um dos “indivíduos” não era idôneo.

Uma das características comuns aos envolvidos é que carregam o início AmazonFC, seguido de um nome, uma estratégia já empregada pela corporação de Jeff Bezos no passado para identificar embaixadores da marca.

Um representante da empresa reconhece que isso “viola os termos da plataforma” e informou que solicitou ao Twitter que investigue as ocorrências e execute as ações previstas pelos regulamentos.

Consequências virtuais e físicas

Caso ações inadequadas sejam confirmadas, indica o Twitter, as contas responsáveis podem ser suspensas temporariamente ou mesmo banidas. Além disso, aquelas que não estiverem ligadas a companhias devem explicitar a informação na bio – e, por enquanto, não se sabe os fakes em questão são comandados por funcionários ou terceiros.

De todo modo, o perfil oficial Amazon News se pronuncia frequentemente quanto às práticas da gigante. Em uma das postagens, por exemplo, em que ataques foram proferidos por Mark Pocan, político de Wisconsin (EUA), destacou: “A verdade é que temos mais de 1 milhão de empregados incríveis espalhados pelo mundo, que têm orgulho do que fazem, ótimos salários e cobertura de saúde desde o primeiro dia [de contrato].”

Se a decisão do Alabama for favorável à criação de um sindicato, outros estados norte-americanos podem seguir os mesmos passos, o que afetará as estratégias da, atualmente, segunda maior empregadora dos Estados Unidos.



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