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‘Família Bitcoin’ esconde fortuna de criptomoedas em 4 continentes

Em 2017, Didi Taihuttu decidiu vender tudo o que ele, sua esposa e suas três filhas tinham para investir em bitcoin. Na época, cada unidade da criptomoeda custava US$ 900. O movimento valeu muito a pena, considerando que, na cotação de hoje, o ativo é avaliado em cerca de US$ 44 mil — e que, para proteger seu patrimônio, a “Família Bitcoin” esconde a maior parte de sua fortuna em cofres espalhados por quatro continentes, conta a CNBC.

De acordo com Taihuttu, dois locais na Europa, dois na Ásia, um na América do Sul e outro na Oceania se tornaram esconderijos perfeitos. “Escondi carteiras frias em vários países para nunca ter que voar muito longe se precisar acessá-las, a fim de pular fora do mercado”, explica em entrevista. Carteiras frias, a título de curiosidade, são aquelas que permanecem offline e necessitam de acesso físico para transações. Nelas, estão depositados 74% do montante da família, composto, também, por ethereum e litecoin.

Opções não faltam para quem deseja garantir que moedas virtuais fiquem longe de roubos eventuais executados por meio da rede, pois até mesmo bancos oferecem seus serviços para mantê-las seguras. Didi, entretanto, não gosta desse tipo de abordagem. “Prefiro viver em um mundo descentralizado, onde tenho a responsabilidade de proteger meu capital”, pontua.

"Família Bitcoin" tem fortuna espalhada pelo mundo.“Família Bitcoin” tem fortuna espalhada pelo mundo.Fonte:  Didi Taihuttu/Reprodução 

Pensando no depois

Recentemente, a plataforma de blockchain Chainalysis divulgou um levantamento em que revela alguns dados interessantes a respeito do bitcoin. Segundo a pesquisa, 11,8 milhões de unidades estão nas mãos de investidores de longo prazo, 3,7 milhões perdidas e outras 3,2 milhões circulando entre comerciantes. Além disso, 2,4 milhões restantes precisam ser mineradas.

Pistas indicam a parcela “fria” e “quente” de toda essa soma, a exemplo dos padrões de movimentações, mas não há como ter certeza de coisa alguma. Taihuttu, ainda assim, esclarece que 26% de suas criptomoedas se encaixam na segunda categoria e que os trata como capital de risco – voltado a trocas e algumas apostas. Em dado momento, afirma, vendeu dogecoin com lucro e o recomprou após uma desvalorização substancial.

Grande parte de suas criptomoedas se encontram em carteiras frias.Grande parte de suas criptomoedas se encontram em carteiras frias.Fonte:  The Bitcoin Family/Instagram/Reprodução 

De todo modo, Didi admira empresas de armazenamento centralizado direcionadas ao depósito de carteiras frias, cujas operações se diferem das instituições tradicionais. “Elas têm ótimos procedimentos para heranças. Quando você morre, tais companhias também lidam com isso. Eu realmente acredito que estão fazendo um bom trabalho”, defende, enquanto guarda seus tesouros nelas, em apartamentos alugados e em casas de amigos em vez de deixá-los ao alcance de governos.


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