Fim do torrent? Por que os jovens não usam mais redes P2P para piratear

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O site de tecnologia mexicano Xataka propôs um experimento interessante: perguntar a qualquer pessoa com menos de 23 anos “você já baixou alguma coisa de redes P2P?”. A maior parte dessa galera, que já se tornou adulta com a chegada da Netflix e outras redes de streaming, provavelmente responderá que não, com muita gente nem sabendo direito o que é P2P.

A resposta impressiona porque foi exatamente há 22 anos que o estudante norte-americano Shawn Fanning, então com 19 anos, deixou a faculdade no primeiro semestre para se dedicar inteiramente ao Napster, o software de crescimento mais rápido da história da internet, que fornecia P2P gratuitamente a todos.

Em P2P, cada computador funciona como servidor e cliente ao mesmo tempo, permitindo baixar de graça qualquer tipo de música. Menos de um ano depois, ninguém menos do que a banda Metallica estava processando o Napster por infringir a lei dos direitos autorais.

Por que os jovens não estão mais usando o P2P?

Número de downloads do instalador eMule de 2010 até hoje (Fonte: SourceForge/Reprodução)Número de downloads do instalador eMule de 2010 até hoje (Fonte: SourceForge/Reprodução)Fonte:  SourceForge 

Atualmente, qualquer geek na faixa entre 30 e 40 anos sabe da verdadeira explosão que se seguiu de canais não oficiais para download de conteúdo (leia-se pirataria). Depois do colapso do Napster, vieram Kazaa, eMule, Souseek e muitos outros, alguns ainda existentes, porém hoje com baixíssimo uso pelas novas gerações digitais.

Uma das explicações para esse desinteresse por downloads diretos por populações mais jovens foi a ação de governos e meios de comunicação, que derrubaram alguns dos maiores sites de torrents e motores de busca, como o fechamento bombástico do Megaupload em janeiro de 2012 pelo FBI.

Outra explicação é: na verdade, o interesse aumentou. Mas, com a chegada da indústria de streaming, as pessoas não estão mais pirateando abertamente, mas usando VPNs, redes privadas virtuais que criptografam seu tráfego de internet e disfarçam sua identidade online. Ou seja, o fato de jovens não as utilizarem não significa que as redes P2P (e os Torrents) irão desaparecer.

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